terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Os priminhos bem amigos


Esses aí em cima, junto com o Vicente, são o João Pedro e a Victória. Os priminhos bem amigos do Vicente. Atualmente se eu chego sem o Vi em algum lugar onde eles estão, eles perguntam sobre o Vicente antes mesmo de me dar um beijo. Da mesma forma, quando o Vi sabe que vai vê-los, fica repetindo sem parar "oão" e "iki". Quando encontra, abraça e beija.
Essa foto foi no casamento da Juju. Os dois formaram a corte da noiva. A propósito, em poucos meses os priminhos serão três, já que a irmãzinha Marcela chegará em fevereiro.

"uzinha cado ceso"

Isso foi o que o Vicente me contou hoje no café da manhã. Ontem à noite eu tinha um amigo secreto e ele ficou sozinho com o pai. Largou a frase aí de cima e o Fábio traduziu pra mim. Ontem eles foram até o mercado perto de casa ver as luzes de Natal. Adorei saber que ele já me conta as coisas importantes que lhe acontecem... mesmo que, às vezes, ainda seja um pouco difícil ententer.

A propósito, a tradução da frase é: luzinhas do mercado acesas.

O Vicente está ficando malandro

Ontem ele fez xixi na cueca. A babá tirou e foi até o quarto pegar outra. Quando ela voltou, ele começou a dizer: cocô, cocô! Ela o pegou pela mão e disse para irem no banheiro. Aí ele largou a mão dela e correu para o cantinho da sala apontando o dedo. O cocô já estava lá.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

O xixi, o vasinho, o cocô


Continuamos a saga para tirar as fraldas. Com o xixi tudo vai bem. O Vi passa o dia de cueca e vai ao banheiro de tempo em tempo. Nenhuma surpresa. Já com o cocô está mais difícil. Ele não gosta muito de ficar sentado no penico e comprei um redutor de vaso bem bonitinho, mas que ele ainda não se familiarizou. Domingo, foi para o banheiro acompanhado de um livrinho. Ficamos olhando-o durante um tempão e nada. Desistimos.

Tempo depois, na hora de fazer xixi, ao invés de eu colocá-lo em pé. Resolvi sentá-lo no vasinho e disse para ele fazer xixi e cocô. Ele fez o primeiro e em seguida eu disse, agora o cocô. Fez força e deu certo, saiu!

O primeiro cocô no vaso: domingo, 16 de dezembro, por volta de 22h.

A última semana da Ana

Hoje começou a última semana da Ana lá em casa. Me dá um arrepio de pensar. Acho que todos vamos sentir saudades dela...

Folha de loro

Ontem o Vicente estreiou um prato novo, que comprei para ele. Mais fundinho, o prato facilita na hora da refeição porque a lateral mais alta serve como apoio para a comida que, em seguida, cai em cima da colher. Eu e o Fábio ficamos olhando de longe e achando o máximo ele comer sozinho, até que, de repente, começou a fazer ânsia. Tiramos da cadeira e nada dele parar. Intermináveis segundos depois, apareceu sobre a língua uma folha de loro... Caiu no prato junto com o feijão.

O tio bagaceiro

O Ítio ensinou um verso para o Vicente que ele não pára de repetir:
Marieta pulou a cerca
Caiu na valeta
Quebrou as ... (a parte de cima do corpo da mulher, em linguagem xula, que não me animo a escrever nesse blog infantil)

Baterista


Desde pequeninho o Vicente gosta de tambor, bateria, essas coisas. A última descoberta foi a bateria do Guigo. Primeiro ele ficou com medo, depois sentou e desatou a tocar. Deu show! Agora trouxemos de Salvador um bongô de côco que é a sensação do momento.

Traje


Sábado foi o casamento da Juju e do Junior. Na última hora, resolvemos levar o Vicente junto. Alugamos um traje e lá foi ele, de terno, camisa e tênis...

A mania dos diminutivos

O Vi agora fala tudo no diminutivo: mamãezinha, papaizinho, xixizinho, bolinha, luzinha... e assim por diante. O mais engraçado é quando a palavra termina com “o”, como o apelido do meu irmão Toto, que virou “Totozinho”, ou a moto, que virou “motozinha”, ou o Guigo, que virou “Guigoinho”.

O Vi fala ao telefone

Nessa viagem, descobri que a saudade move montanhas. Vicente até conversou longamente ao telefone conosco, respondeu perguntas, contou o que estava fazendo, com quem, etc. Claro que, interpretações eram necessárias em alguns momentos, mas isso é fácil. Exemplo:
- Oi filho!
- OI!
- A mamãe está com saudades, mas a gente já vai voltar.
- TÁ!
- Com o que tu estás brincando
- BUINHA! (bolinha de sabão)
- Com quem- ETI! (Deti)

As férias sem o Vicente

Não foi fácil. Não estou exagerando. Não foi fácil. Quatro dias de férias, só eu e o Fábio. Parecia que faltava um pedaço. Parecia não, faltava! O pedaço ficou em casa, com a Ana cuidando durante o dia e a Chana à noite. Graças a Deus que temos a Chana, porque o pouco mais tranqüila que fiquei foi por saber que ela estava com ele. Na segunda noite, a Aninha, o Beto e a Débora foram brincar com ele lá em casa. Na terceira e última noite ele foi dormir na casa da Duda, o que também foi ótimo. Apesar de termos deixado a agenda dele cheia de eventos, acho que ele também teve tempo para sentir saudades. Estava nos esperando acordado à 1h da manhã de sábado, quando chegamos de viagem.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Recado

Recebi da Aline, minha querida quase prima:

"Oi Tani! Quero te dar os parabéns pelo blog do Vicente. Não só pelo fato dele ter um blog, mas pelos textos tão lindos que tu escreves. Escrever sobre o cotidiano, assim, com tanta poesia é lindo e raro. Aproveito para desejar a vocês um Feliz Natal e ótimo Ano Novo!Um grande beijo, Aline"

É fácil, Aline, quando a gente faz com amor...

Ai, ai, ai

Semana que vem eu e o Fábio vamos viajar. O Vicente ficará com a babá Ana e a Chana. Até agora eu estava eufórica, mas meu coração começou a ficar apertado. São só quatro dias, mas estou com um pouco de medo de não aguentar.

Matrícula na escola

Hoje vou matricular o Vicente na escola. Ele irá a partir de março, no turno da tarde. Para a vó Marizinha e as tias que quiserem conhecer a escola, o site é http://www.escolacreare.com

A ex-potroa

Ontem à noite liguei para a ex-patroa da Rosa, lá em Minas, para pegar referências sobre ela. A mulher só faltou chorar no telefone. Disse que eu tinha recebido um presente antecipado de Natal, que a Rosa é ótima, que o filho dela pede pela babá até hoje, etc. De quebra, ainda disse que ela é caprichosa e cozinha bem. Tudo indica que estaremos em boas mãos. Obrigada Papai Noel!

A amizade

Quando a Rosa e o Wellington chegaram lá em casa, o Vicente abraçou os dois e depois pegou o Wellington pela mão para ir brincar. Voltaram os dois com a bola grande e ficaram jogando na sala. Cada vez que queria trocar de brincadeira, o Vi pegava o garoto pela mão e levava para onde queria. Pareceu o início de uma nova amizade.

A nova babá

Terça a Rosa foi lá em casa conhecer o Vicente. Levou o Wellington. Ele é maior do que eu me lembrava. Acho que quando a criança parece vulnerável, como naquele dia no avião, ela parece menor do que é. Deve ser isso.

As cuecas

Domingo comprei cuecas para o Vicente. Seis. Brancas, amarelas, azuis e verdes. Agora é um festival. Toda vez que trocamos, é ele que escolhe a cor. Começamos o processo de retirada das fraldas e está relativamente simples até aqui. Além da cor da cueca, ele também escolhe se quer fazer o xixi no vaso sanitário ou no penico, ou ainda na "graminha" quando está brincando no pátio. Quando está de sunga, pede para sair da piscina, puxa sunga e diz "tila, xixi". Durante os dias normais, por enquanto, não está pedindo. A gente é que tem levado a cada meia-hora. Às vezes ele diz que não quer, aí pode contar que em cinco minutos tem um xixi na cueca...

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Mas ainda assim, vale a pena


Apesar do mau-humor do Papai Noel do Iguatemi. O passeio rendeu algumas boas fotos. A visita à vila do bom velhinho foi bem legal.

O bom velhinho


Ainda não tínhamos levado o Vicente para ver o Papai Noel. Ontem fizemos isso e fomos com ele até o Iguatemi. Ele adorou os bonecos gigantes pendurados, mas não curtiu muito o bom velhinho. Não quis chegar perto, olhou meio desconfiado e se recusou a sentar no colo. Lá pelas tantas o nem tão bom velhinho assim, com uma sutileza de elefante, disse para o Fábio: "vem junto para bater a foto e não pergunta se ele quer, traz."... Fiquei pensando que ainda bem que ele não desce de verdade na chaminé de nossas casas.

Percepções sobre a mudança de babá

Ontem o Fábio me disse que acha que a Ana se arrependeu de ter pedido demissão. Ela teria comentado que faltou conversarmos melhor antes da decisão. Que ela só não poderia dormir lá em casa uma vez por semana, mas que de resto, tudo poderia continuar como estava. Pois bem, costumo dizer que as palavras não ditas são as que causam os maiores danos. Aí está uma prova disso.

Não tem relação, mas tem...

A nova marca da Vale foi lançada hoje, ao meio-dia. Isso significa que agora minha vida volta ao normal e o blog será atualizado mais constantemente, até porque terei mais o que contar já que ficarei mais tempo com o Vicente. Nos dois últimos meses viagei como há muito tempo não acontecia, chegando a ser dia sim, dia não, chegando a ter reuniões em outro estado no sábado à tarde e chegando a esquecer que feriados não eram dias úteis. Valeu muito a pena. Nosso trabalho está lindo, perfeito. Essa explicação é para me redimir de tanta ausência aqui no blog. Mas também é para o Vicente saber, no futuro, quando ler esse post, que a mãe dele dirigiu o processo de comunicação interna que informou todos os empregados da maior empresa brasileira sobre a mudança do seu nome e marca. Como vocês podem ver, estou bem orgulhosa!

terça-feira, 20 de novembro de 2007

A oração do Wellington

A Rosa me contou que desde que ela voltou de Minas, o Wellington fala em mim. Disse que ele não parou de dizer para ela me ligar e que sempre fala que queria que ela trabalhasse comigo. Quando ela arrumou emprego em outra casa de família, chegou a ouvir do filho que ela não deveria aceitar, que deveria esperar. Vejam só...

Mas o melhor de tudo é que ela me contou que a avó dele é adventista, que o Wellington freqüenta a igreja com ela e que, há alguns dias, ele disse para a Rosa que orava por mim sempre.

Quando eu o ajudei na viagem para Minas, fiquei pensando que, se algum dia o Vicente precisasse, alguém fizesse por ele o mesmo que eu estava fazendo por aquela criança. Nem precisei esperar muito... parece que o próprio Wellington já fez. E, na minha percepção, muito mais do que eu por ele.

A Ana e a Rosa

Pois bem, achei que esse dia nunca chegaria, mas chegou. A Ana pediu demissão. Numa atitude altamente improvável nos dias de hoje, ela decidiu trabalhar menos para ficar mais com o marido. A segunda razão, mais nobre, é ajudar a filha a cuidar da neta. Não sofri. Dessa vez fiquei indignada e com vontade de chacoalhar ela pelos ombros dizendo: cai na real!

Passada uma noite de sono e decidida a não sofrer, comecei o dia indo ver uma escola perto de casa que me tinha sido recomendada. Maravilhosa e está decidido que o Vicente vai para lá, meio turno em março. Com isso, só ficarei refém da futura babá na parte da manhã. Metade do dia estará resolvido.

Saí da escola e fiz dois contatos: a Edi, que trabalha com a minha prima e foi quem indicou a Ana, e a Rosa, aquela de alguns posts atrás, mãe do Wellington, que viajou comigo para visitar a mãe, que morava em Minas, etc, etc, etc...

Aí, mais uma casualidade do destino: a Rosa está saindo do atual emprego porque não quer dormir e a patroa quer que durma. Sorte grande! Eu e o Fábio já fomos entrevistá-la e adoramos. Ela é tudo de bom e tende a ser uma ótima nova babá para o Vicente.

Momento reflexivo: hoje eu tive certeza que devo sempre acreditar nas minhas intuições. Se eu nunca tivesse entregue o bilhete para o Wellington entregar para a mãe, lá em Minas, minha angústia de hoje teria durado mais tempo do que estas poucas horas...

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Ainda sobre as lembranças do Vicente


Domingo fomos passear com o Vicente no Jardim Botânico. Muito legal. Para quem não foi, recomedo. Especialmente com crianças, é muito divertido. O ápice do passeio foi quando encontramos um lago com cisnes. Como eles estão acostumados a ganhar comida dos visitantes, se aproximaram rápido quando chegamos. O Vi não queria mais sair dali. Ensinamois ele a juntar as folhagens do chão e dar na boca dos cisnes e ele ficou, por um tempão, fazendo isso. Os bichinhos são muito dóceis, um amor. Também vimos peixes, passarinhos, cardeais.

O problema foi que o passeio teve que ser encurtado porque o Vi achou um buraquinho no chão, cheio de algas dentro e resolveu por o pé. O problema é que não era um buraquinho, mas sim um buracão quase do tamanho da perna dele. Resultado: se molhou todo, não tínhamos outra roupa e nem outro tênis para trocar, estava frio e tivemos que ir embora. Com muita pena e quase aos prantos (os três).

No balanço, mais uma palavra no vocabulário do Vi: "cines"

As lembranças do Vicente

A memória do Vicente é uma coisa impressionante. Ele lembra das coisas por muito tempo depois delas terem acontecido. Às vezes, temos até dificuldade em descobrir do que ele está falando porque a nossa memória já colocou aquele assunto na reserva há muito tempo.

A nossa garagem, lá em casa, fica perto de um murinho de onde se vê uma casa. Esses dias o Vicente saiu do carro e correu para o murinho. Olhando pelo meio das colunas, ele dizia:

- inha ão (e fazia sinal com a mão para cima de que estava sentindo falta de alguma coisa ali)

Perguntamos o que era e ele repetia:

- inha ão, inha ão

Perguntado pela segunda vez, deu-se a luz. Ele respondeu com outra palavra que refrescou nossa memória:

- guilo

Quando o tio Grilo esteve aqui, houve uma "festinha" nos fundos daquela casa e o "Guilo" ficou por algum tempo mostrando a festa para o Vicente. o "ão" significava a ausência da "inha".

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Testes

Entramos em fase de testes lá em casa. E o objeto dos testes somos nós, eu e o Fábio. Vicente faz de tudo para ver até onde pode ir: dá tapa nas nossas bochechas, bate as portas dos armários, batuca no fogão... Tudo coisas que já dissemos várias vezes que ele não pode fazer e vários castigos já foram aplicados (o castigo é ficar sentado em um cantinho pensando na sua atitude... jura... mas é assim que as educadoras recomendam).

Como ele já é reincidente, o castigo, que antes era aplicado no sofá da sala, agora passou a ser aplicado no cantinho do quarto de visitas. Além disso antecipamos em dois meses o aumento do tempo do castigo que corresponde à idade (com um ano, o castigo é de um minuto, com dois, de dois minutos).

Estamos sendo rigorosos, mas confesso que às vezes, quando ele nos olha e ri com aquela boquinha cheia de dentes, dá vontade de dizer que o tapinha nem dói, o barulho das portas nem irrita e o fogão já está velho mesmo e não tem importância se arranhar...

Cantoria

Vicente agora canta: a gente começa e ele termina os versos de algumas músicas que costumamos cantar para ele. A que mais gosto é: Eu vi uma BAATA na careca do VÔO / assim que ela me viu bateu asas e VOU / Seu joaQUIM QUIM QUIM da ENA torta ta / dançando ALÇA ÇA com a maricota TA.

Também estão no repertório Mãezinha do céu, sapo cururu e fui morar numa casinha...

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

E o aníver da Duda, parte II


Depois dos salgadinhos, docinhos e torta na casa da Duda, a segunda etapa da festa, agora só para crianças, foi num lugar muito divertido, no Shopping Moinhos. O Vicente adorou e fez de tudo um pouco: escorredor, pula-pula, piscina de bolinhas, etc. A foto aí em cima é dos convidados com a Yap, a personagem do lugar.

Laura


Essa é a Laura, filha dos nossos amigos Kanei e Marlene. Laura é uma possível futura nora. Isto é, se o Vicente passar a se comportar melhor do que domingo passado... Na foto aí em cima, ele tentava sentar do lado dela, mas o resultado não foi dos melhores. Se ele continuar fazendo isso no futuro, as chances dele com a Laurinha não serão grandes...

Diversão em Tuparendi


No final de semana teve viagem. Fomos a Tuparendi visitar a Nona Sybila e a família Brun. Como sempre, o Vi aproveitou muito. E também como sempre, teve banho de tanque, dessa vez promovido pelo dindo Amilton.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

As visitas lá em casa

No último final de semana recebemos, finalmente, o tio Grilo e a tia Mirta e os já praticamente moradores, tio Nola e tia Márcia. O Vicente recebeu todo mundo chamando pelo nome e brincou tanto que até parecia que conviviam diariamente. De vez em quando, chamava pela Cacá e pela "Issa", que dessa vez não vieram.

Ontem foi a vez da Gabi. Fazia umas duas semanas que ela não aparecia e foi almoçar lá. O Vicente não queria largá-la para nada e se quer tomou conhecimento da minha presença. Na hora em que ela foi embora, ficou chorando e chamando pela "Abi".

A Rosa...

..., a mãe do Wellington, aquele do avião, de Minas... já está trabalhando. Ainda bem! Arrumar um emprego para essa mulher era o meu atual foco. Não fui eu que arrumei, mas fiquei feliz da mesma forma. Acho que no fundo, no fundo, fiquei tão envolvida por essa história porque não conseguia aceitar a mãe morando longe do filho. Me imaginei no lugar deles...

As noites de sono

Não está sendo fácil pôr o Vicente para dormir. Desde o último final de semana ele só dorme depois de muita choradeira. Ontem mudamos a estratégia. Coloquei o pijama logo depois do banho, olhamos desenho, mantivemos a casa à meia luz e, quando chegou a hora, peguei ele no colo e fiquei andando pela casa escura. Como ele se recusava a pegar a mamadeira de leite porque sabe que aí vai para a cama, a última arma foi pedir para ele segurar a mamadeira para mim. Aí foi fácil, minutos depois de segurar, ele mesmo decidiu levá-la a boca. Coloquei na cama e o sono veio logo em seguida. Tomara que isso se repita hoje...

Ainda na piscina

O Vi entrou na água com as bóias de braço ontem. Se sentiu o máximo, só queria que eu o largasse. O problema é que toda vez que eu fazia isso, ele ficava feliz, abria o bocão para rir e aí bebia água. Tentei explicar que, apesar da emoção da independência, ele tinha que ficar de boca fechada. Não adiantou, bebeu água durante todo o tempo que ficamos na piscina.

Água

Ontem coloquei a sunga no Vicente para tomarmos banho de piscina e deixei ele me esperando. Pouco depois ele apareceu no corredor apontando para o chinelo e dizendo "água, água". Fui ver o que estava acontecendo e descobri que ele tinha feito xixi no chão e molhou os pés. Me dei ao trabalho de explicar que aquilo não era água, era xixi. Na volta da piscina ele fez a mesma coisa, xixi no chão. Só que aí olhou para a poça e disse "xixi"... Aprendeu rapidinho.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

As imagens do fim de semana




O Vô Alceu e a Vó Mariazinha estiveram aqui no último fim de semana. As imagens aí em cima mostram um pouquinho das diversões...

Malandragem

Toda noite, quando colocamos o Vicente na cama e ele não está com muito sono, fica resmungando, choramingando, chamando por mim, pelo Fábio ou por qualquer outra pessoa ou objeto que ele já tenha aprendido a dizer o nome. Pois bem, agora ele aprendeu que quando perde o bico, a gente vai até o quarto para lhe alcançar. Há duas noites que ele atira o bico no chão e depois começa a dizer "kiko, kiko" até um de nós entrar no quarto e ele ter a oportunidade de revindicar a saída do berço.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Lembram do Wellington?

Aquele menino que viajou comigo para Belo Horizonte em julho e que eu fiquei revoltada porque ele viajava sozinho e a Tam não tinha o mínimo de cuidado? Pra quem não lembra, revejam o post... Pois é, na época ele me contou que ia visitar a mãe, que era empregada doméstica e babá de duas crianças que foram embora daqui com os pais. Também me disse que a mãe voltaria em agosto porque queria ficar perto dele. Deixei meu cartão com o garoto e falei para ela me ligar quando voltasse. Então, ontem a Rosa me ligou. Ela está procurando trabalho e, tenho para dizer que ela vale a pena. Acho que se o casal foi embora daqui e fez questão de levá-la junto (cuidava das crianças há anos) é porque ela deve ser muito boa. Então, se alguém precisar de uma babá, empregada doméstica ou faxineira, tenho uma boa indicação recebida do destino... Além disso, o filho dela gosta da revista Recreio, é bem educado, conversador, e a mãe deve ter algum mérito nisso, né?!

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Psicologia de rua...

Uma "estudante de psicologia" me ouviu conversando com o Vicente na rua e me abordou para dizer que eu não deveria chamá-lo de "passarinho". Segundo ela, ele pode associar o nome ao... e futuramente, essa associação ao... poderia não ser saudável. É isso mesmo, ela não dizia o nome do tico, só dizia ao... No final da conversa, eu já perdendo a paciência, me obriguei a dizer que lá em casa éramos muito objetivos: passarinho é passarinho, pintinho é pintinho, e tico é tico. Acho que a mulher ficou chocada com a minha facilidade em verbalizar o nome. E eu fiquei pensando que ela vai ter que se tratar, caso contrário, coitado do paciente que cair nas suas mãos.

Paiê!

Sábado à noite o Vi pediu para eu abrir a janela da sala. Abri e ele se botou a gritar incessantemente: Paiêêê! Paiêêê! Ainda bem que ainda não existe convenção do condomínio, porque passava das 22h.

O banho

O Vicente é uma criança que administra bem qualquer experiência. O único problema é que ele é bem decidido quando resolve que uma coisa é melhor do que outra. Na quinta-feira tomou banho de chuveiro, sem a banheira, e depois disso, decidiu que não queria mais saber dela. Só que dar banho de chuveiro nele, significa quase tomar um banho junto. Aí, estratégia de guerrilha, fui para o banheiro com duas conchas (de feijão) no sábado à noite. Com a novidade, Vicente concordou em entrar na banheira para tomar banho de concha...

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Pipi



Esse aí em cima é o Pipi, o passarinho que o Vicente ganhou da babá Ana no aniversário de 1 ano. Essas fotos foram tiradas pela tia Gisa, quando esteve aqui essa semana.

Como o Pipi ainda não está pendurado na casa nova e sim, em cima de uma mesinha baixa, o Vi está deslumbrado em poder olhar ele de perto e mexer na sua água. Passa muito tempo na volta dele.

O novo lar

Nos mudamos para o nosso novo apartamento na última sexta, dia 29. O apartamento nem está totalmente pronto, ainda faltam coisas importantes como cozinha e box nos banheiros, mas eu, como boa geminiana que sou, não aguentei esperar e insisti para que nos múdássemos. Ainda bem, porque se não tivesse insistido, provavelmente nos mudaríamos só em novembro dada a quantidade de coisas ainda por fazer.

O Vicente está adorando tudo: o playground, a piscina, a quadra e tudo o mais. O único problema é que não quer mais ficar dentro de casa, só quer ir para o pátio e com isso, a babá está exausta porque tem que correr atrás dele o tempo todo.

Aliás, falando em babá, pela primeira vez estou com receio de perdê-la. A distância entre a nossa casa e a dela está fazendo com que ela tenha que sair muito cedo para chegar no horário. Meu medo é que ela desista. Tenho certeza que não vai ser tão simples encontrar outra Ana como foi encontrar outro Lúcio...

Lúcio

Semana passada vivemos alguns momentos bem difíceis... O Lúcio desapareceu. Para os que chegaram agora ao blog, o Lúcio é o boneco preferido do Vicente, presente de batizado da dinda Grazi.

O fato se deu no dia 27 de setembro, em frente a casa da Chana. O Fábio foi visitá-la com o Vicente e o Lúcio. Na chegada, o Lúcio caiu em frente ao prédio e ninguém viu. Por sorte, o porteiro da garagem viu o boneco e, por azar, antes que ele pudesse resgatá-lo, uma mulher não identificada, acompanhada de uma menina, passou a mão nele.

No seu relato, o porteiro disse que ainda gritou para as duas avisando que o Lúcio tinha dono, mas não adiantou. As duas “deram de pernas” e fugiram levando o Lúcio.

Caos! Na primeira noite, o Vicente não queria dormir, pedia pelo “Úcio”. O Fábio, triste com a perda do boneco e sozinho em casa porque eu estava viajando, tentava administrar a situação e depois de algumas tentativas e diversos outros bonecos na cama, conseguiu que o Vicente dormisse com o coelho.

Quando eu cheguei e soube da notícia, minha tristeza foi pelo Lúcio. Coitadinho, longe de nós, do Vicente, como é que ele se sentiria em uma casa estranha, com uma criança estranha. Provavelmente ele estranharia o berço. E será que a menina saberia compartilhar a mamadeira de leite com ele como o Vicente fazia...

Pois bem, no dia seguinte, hora de procurar um novo Lúcio. Eu já tinha visto um igual em uma loja na 24 de outubro. Fui até lá e descobri que ela havia fechado. Não era “transferido”, era fechado mesmo. Procurei por mais algumas lojas de brinquedos e nada. Então, a derradeira solução: dinda Grazi.

Liguei, expliquei e pedi a ela que conseguisse um novo Lúcio o quanto antes. Foi a dinda Deti quem solucionou. Foi à loja, me ligou para confirmar qual a roupa e o tamanho que o Lúcio usava no momento do desaparecimento e comprou um igualzinho.

Era sexta-feira quando o Lúcio embarcou em Itapema, no ônibus da Penha, linha Brusque - Porto Alegre. A dinda Deti ligou avisando que ele estava caminho. Chegou aqui às 6h30 da manhã. Fomos buscá-lo na garagem da Penha.

O reencontro foi muito emocionante. Eu e a Gabi com os olhos embargados d’água, enquanto o Vi olhava para dentro do pacote onde enxergava a cabeça do Lúcio. Ele olhava e ria emocionado. Demorou para tirar o boneco de lá e quando tirou, abraçou-o sorridente e a palavra seguinte foi “kiko” (bico). Voltamos para casa com os dois abraçados, sentadinhos na cadeirinha no banco de trás.

Quanto ao antigo Lúcio, tomara que a menina que o levou tenha por ele o mesmo carinho que o Vi teve.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Vicente e o Mickey







Alguns dias antes do Disney no Gelo, Vicente aprendeu a dizer “Mickey”. Olhava o anúncio do show e dizia “kickey”. Já foi entrando no ritmo do espetáculo... Na hora, descemos caminhando de casa até o gigantinho e chegamos lá com uma fila enorme. Muitas crianças eufóricas e um Vicente tão eufórico quanto. Olhava para as luzinhas que piscavam na mão dos vendedores ambulantes e para os esquilos gigantes do Zaffari.

Pois bem, entramos. Foi difícil achar lugar, mas no fim ficamos numa ótima posição para ver o show. No microfone, uma voz avisava que iria começar e que as crianças não deveriam se preocupar quando as luzes se apagassem totalmente porque elas logo seriam acesas. Nessa hora me deu um frio na barriga...

Começou o show. Vicente sentado no colo do Fábio. Primeiro a música, depois as luzes e, por fim, Mickey, Minnie, Margarida, Donald e Pateta. Um Vicente extasiado apontava o dedo indicador para a pista de gelo onde os personagens rodopiavam, gesticulavam e cantavam. Eu e o Fábio ficamos emocionados. Com o show e com a reação do Vi.

Foram cerca de 90 minutos de convivência com o Rei Leão, os 101 dálmatas, a Cruela, a Pequena Sereia, o Peter Pan, o Capitão Gancho, a Lilo, o Timão e Pumba entre outros. O Vicente olhou tudo fascinado. Só começou a se cansar nos últimos 15 minutos. Antes, ele ficou se revezando entre o colo do Fábio, o meu e as danças em pé na arquibancada. Dançou muito.

Foi muito, muito, muito legal!

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Disney no Gelo

Hoje vamos levar o Vi para ver Disney no Gelo, no Gigantinho. Quero só ver como ele vai se comportar. Como é um musical, acho que tudo vai correr bem porque ele vai prestar atenção. Levarei máquina fotográfica e amanhã publico os registros... Eu e o Fábio estamos muito entusiasmados!

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Mini Mariazinha

Olhem a Júlia! É a cara da vó Mariazinha!!!

Dorme aqui, dorme acolá

Vicente e Duda estão fazendo intercâmbio: sábado sim, sábado não, um dorme na casa do outro. Exagero meu, foram só dois sábados. Mas já foi o suficiente para o Vicente incluir definitivamente o nome "Duda" no seu vocabulário. Com ênfase no U.

Da série: as frutas preferidas.


No super, o Vi não pôde esperar a chegada em casa para atacar o saco de uvas.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Vicente e as frutas

A banana passou para o segundo time nas preferências do Vicente. A fruta da vez agora é o morango. A pediatra tinha nos orientado a não oferecer no primeiro ano em função dos agrotóxicos, então é uma novidade agora. Ele passou o último final de semana abrindo a geladeira e pegando direto do potinho que deixei lá.

Ah, isso é uma outra novidade: ele aprendeu a abrir a geladeira e pegar o que quer. Não posso mais deixar nada que ele não possa comer ao alcance. Já sabe, inclusive, pegar os sucos na porta, abrir e pedir para colocar no copo dele.

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Oba! Agora dá para publicar vídeos! Esse aí é o primeiro churrasco que o Vi comeu, em junho de 2006.

Amiguinho e futuro vizinho


Esse aí em cima é o Rodrigo. Amigo do Vicente, filho do Rinaldo e da Marilda. Nesse dia, o Vi aproveitou para estreiar vários carrinhos que o Rodrigo ainda não começou a brincar. Vão ser amigos, especialmente porque em breve seremos vizinhos já que o Rodrigo também mora na zona sul.

"Icenti"

O Vi já sabe dizer o seu nome: ICENTI. É coisa mais bonitinha de ver...

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Dormindo fora

Sábado tínhamos um casamento e o Vi foi dormir na casa da Sandra e do Vinícius. Com a Duda lá, achei que ele ia se divertir e nem lembrar que não estava em casa. Ele se divertiu, já os meus cumpradres... O Vi estava gripado e passou a noite acordando a cada meia hora. A Sandra disse que no meio da noite a fralda vazou e, por desventura, o xixi chegou até o Lúcio. Terror! A cumadre tentou fazê-lo dormir sem o boneco mas não teve jeito, se obrigou a entregá-lo com xixi e tudo... No dia seguinte, não se sabia se quem tinha passado a noite na festa éramos nós ou eles.

Lúcio

O Lúcio não dá mais. Já decidi comprar um novo porque o atual está "se indo". Começou a descosturar, a calça não tem mais elástico e, o pior, sem um Lúcio reserva quase não conseguimos lavá-lo. Já descobri uma loja que tem igualzinho, só que é meio fora de mão, então ainda não consegui passar lá para pegar. Por enquanto vai ficando o sujinho mesmo. Depois vou lavar e guardar de recordação, afinal, há um ano que ele é o boneco preferido do Vi. Ah, a novidade é que o Vicente até já sabe chamá-lo pelo nome: ucio.

Palavrinhas

O vocabulário do Vi já está bem vasto. Ainda não une palavras para formar frases mas já repete quase tudo o que falamos: vovô, achou, acabou, leite, chá... e assim por diante. Há alguns dias eu estava na cozinha e ele chegou na porta com as duas pernas abertas. Ficou me olhando e eu perguntei o que havia. Ele respondeu: cocô.

Recepção

Por algum tempo, quando chegávamos em casa o Vicente corria em nossa direção. Agora ele se esconde. Só que é muito engraçado porque ele só cobre os olhos e acha que assim não o estamos vendo. A gente entra em casa e começa a "procurá-lo". Depois de andar pela casa toda a gente acha e só aí ele nos abraça.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Madrugada

Noite passada o Vicente acordou perto das 3h e só foi dormir lá pelas 5h. Às 4h da manhã me vi sentada no chão da sala assistindo Backyardigans, enquanto ele me puxava pela mão, insistindo que eu levantasse para dançar.

Quando eu já não aguentava mais, resolvi colocá-lo na cama e disse que me esperasse lá porque eu ia fazer um chá. Fui para a cozinha e, entre esquentar água e fazer um chá ou aquecer o leite no microondas, optei pela segunda. Cheguei no quarto e estendi para ele a mamadeira de leite. Ele olhou e, chacoalhando a cabeça para os dois lados recusou dizendo "nnn eiti". Me deu vontade de rir, mas com toda calma disse que se ele não queria leite, o que queria então? A resposta veio imediata: "chá"!

Vicente está quase "postando"


Demorei tanto para voltar a escrever que, como mostra a foto aí em cima, o Vicente está quase atualizando o próprio blog...


Trabalho demais, viagem demais e tempo de menos. O que sobrava, eu preferi "viver" o Vi do que escrever sobre ele. Desculpem, não é descaso com os leitores do blog, é só uma questão de prioridade.


Bueno, estou de volta e com muitas histórias para contar.


A partir do próximo post...

terça-feira, 24 de julho de 2007

A música do fim de semana

Lá no tio Toto tem uma série de instrumentos vindos da Bahia: bongô, pandeiro, cavaquinho... Domingo foi formada uma banda composta por: Rafa no bongô, Regi no cavaquinho, Toto no pandeiro, Guigo na cuíca. O Vicente e a Rafaela foram os dançarinos e eu, o Fábio e a Raquel a platéia...

Um show! Só faltou o vô Alceu nas colheres.

O tom de voz

Descobri que o tom de voz representa boa parte da percepção do Vi sobre o que vai acontecer. Quando eu saí para viajar hoje, eu disse em tom festivo: a mamãe vai viajar! E completei com "tá bom" bem alto e brincalhão, chacoalhando a cabeça para frente. Ele me respondeu no mesmo tom e com o mesmo balanço de cabeça: ta b (tá bom na língua dele).

Tagarelisse

O Vi está muito tagarela. Hoje cheguei em casa para almoçar e ele estava deitado na cama conversando com a mamadeira. O suco tinha terminado e ele batia um longo papo com os bichinhos pintados nela: abud abad ba ba badu bu...

O Vi faz chimarrão

Fábio ensinou Vicente a fazer chimarrão. Começou com o Vi subindo em uma cadeira na cozinha, de onde observava o pai fazendo o chima. O Fábio explicava didaticamente cada passo do chimarrão. Por exemplo, arrumar a erva, colocar a água, etc. Pois bem, o guri aprendeu.

Agora a brincadeira do momento é construir cabanas de almofadas e fazer chimarrão sentado dentro. Funciona assim: o Fábio constrói a cabana, o Vi senta dentro e então o papai começa o roteiro do chimarrão.

Virando a erva: o Vi coloca as mãzinhas abertas uma em frente da outra e chacoalha para cima e para baixo como se segurasse a cuia na horzontal e batesse a erva.

Colocando a água: o Vi levanta o bracinho acima do ombro e com o dedo indicador apontando para baixo, faz "xxxxxxxx".

Tá pronto: a esse sinal, o Vi leva a mãzinha a boca, chupando os dedinhos, como quem toma o chimarrão.

Fantástico!

Ainda do aeroporto...

Não tem quase nada a ver com o Vicente, só que eu espero que se um dia ele viver uma situação parecida, alguém haja como eu estou agindo. Também não é engraçado, mas é meu momento de indignação.

Meu companheiro de vôo até aqui era um menino de 9 anos. Casualmente, ele também vai para BH e no mesmo vôo que eu. Ou seja, será meu companheiro no restante da viagem. O garoto viaja sozinho pela primeira vez. Vim conversando com ele e descobri que o vôo dele deveria ter saído de Porto Alegue às 14h, com destino a Guarulhos, onde faria conexão para BH. Pois bem, ele foi embarcado para o Rio de Janeiro às 16h10, para pegar uma conexgão às 21h10 para BH que não vai sair daqui antes das 23h. Imediatamente perguntei se a madrinha que o levou no aeroporto sabia disso. Ele disse que não porque a mudança ocorreu dentro da sala de embarque.

Chameio o comissário e perguntei se os pais haviam sido informados da mudança de vôo. Ele me disse que o procedimento seria sim. Não muito convicta, na escala em Florianópolis pedi para o comissário me dar o telefone da madrinha que constava no documento do garoto. Ele não deu porque o procedimento não permitia. Comecei a me irritar. No desembarque aqui no Rio, acompanhei o garoto e quase bati no despachante para ele me dar o telefone da madrinha. Ele deu. Liguei do meu celular e a coitada já estava aflita porque a mãe do garoto ainda não tinha ligado dizendo que ele tinha chegado. Aí minha irritação mudou para uma raiva louca da Tam, do caos, da aeronáutica, do Lula. Tudo personificado no despachante a quem só consegui chamar de irresponsável.

Imagina a mãe esperando sem notícias o garoto, vindo de um vôo de São Paulo. Imagina a mãe sabendo que o vôo foi cancelado e ninguém localizando a criança ou então o vôo chegando e nada do guri. Eu imagino, você imagina, mas o despachante não imagina.

Agora o menino está sentado aqui perto, na área reservada para menores. Fiquei num lugar onde ele pode me ver. Volta e meia ele se vira. Comprei uma revistinha Recreio e daqui a pouco vou levar uma coisa para ele comer.

Agora, o mais curioso: o nome dele é Welington! Lembram, parentes próximos? O segundo.

Tempo é o que não falta...

... quando se vivencia o caos aéreo e se deseja chegar a algum destino. Estou no aeroporto do Galeão, no Rio, tentando ir para Belo Horizonte. Meu vôo que deveria sair às 21h10 está previsto para chegar aqui às 23h (recebi essa informação há cerca de meia hora e estou com medo de atualizá-la no balcão...).

Isso me dá algumas longas horas para atualizar o blog, o que começarei a fazer agora.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

A básica e o plus

Hoje de manhã saí de casa convicta da percepção do Vicente a meu respeito e a respeito do Fábio. Eu sou a básica e ele é o plus.

O que isso quer dizer: Vicente sabe que eu estou sempre ali, que eu sou a que organiza as coisa, que garanto a fralda de todo dia, que beijo o machucado, atendo as necessidades. O Fábio é o plus porque é ele que comanda as brincadeiras mais divertidas, que faz os programas diferentes, que compra DVD de carrinho e senta junto para olhar, que carrega nos ombros, que ensina a fazer chimarrão, que constrói cabanas.

O raciocínio do básico e do plus veio depois que ele me deu tchau hoje pela manhã. Geralmente ele chora quando saímos. Hoje, eu saí e o Fábio ficou. Fábio e ele estavam sentados no chão da sala brincando e ele abanou pra mim sem qualquer menção de querer ir junto. Se fosse o Fábio saindo, certamente teríamos uma pequena crise.

Dedução: o plus sem a básica é plenamente aceitável; já a básica sem o plus...

terça-feira, 17 de julho de 2007

Pra quem ainda não conhece...


... aí estão eles: OS BACKYARDIGANS!
A Ficher Price vai começar a vender os bonecos no Brasil...

O corte de cabelo

Sempre cortamos o cabelo do Vicente com o Hector, um castelhano que atende na loja infantil do Corte Zero no Iguatemi. Sábado, resolvi levar o Vicente perto de casa, para cortar no salão onde eu faço manicure. Só que o senhor que corta, embora bem gentil, não está familiarizado com crianças que não param na cadeira. Não deu certo e fui embora com a promessa de tentar novamente durante a semana. Mas como o comprimento do cabelo já estava me incomodando, resolvi tentar num outro lugar. Levei o Vi no Praia de Belas. Lá tem um carrinho-cadeira igual aos do Iguatemi e eu acreditei que daria certo. O Vi sentou e começou a dirigir fazendo "brrrrrr". Durou pouco. No que ele viu o pente na mão do rapaz que ia cortar, começou a estender os braços para mim para eu tirá-lo dali. Foi aí que se seguiu o seguinte diálogo entre mim e o cabelereiro:

Ele - Segura nos braços que eu corto.
Eu - Como assim, segura nos braços?
Ele - Toda criança chora para cortar, os pais tem que segurar.
Eu - Mas não é assim, segura nos braços...

Vicente berrando e querendo sair, eu atordoada, o cabelo comprido, o cabelereiro insistindo, resolvi tentar e segurei os braços.

Vicente continua berrando enquanto o cabelereiro começa a passar a máquina 4, ao mesmo tempo em que começa a cantar uma música mais alto que o choro do Vi. Nessa hora tive vontade de bater nele.

Terminou. Tirei o Vi do carrinho e ele parou de gritar no minuto seguinte. O cabelo perfeito, nunca foi tão bem cortado e eu, me sentindo como se tivesse saído de uma máquina de lavar onde tivessem acabado de me centrifugar.

Seguiu-se o seguinte diálogo entre mim e o cabelereiro:

Ele - Viu, ficou bom.
Eu - Você tem filhos?
Ele - Não.
Eu - Ainda bem, tua didática ainda tem que melhorar muito antes.
Ele - Toda criança chora, é normal. Tem quem chore até com seis anos.

Fui embora pensando em voltar porque como toda mulher, penso que o bom corte vale o sacrifício. Mas isso foi antes do Fábio saber disso tudo. Já me proibiu...

Fusca


O amor do Vicente pelos fuscas já vai muito além do fuquinha que decorava o quarto do hospital onde ele nasceu. Ele já reconhece um "fuca" de longe. Domingo de manhã passamos de carro pelo largo da Epatur e o Fábio resolveu parar para o Vi poder olhar a exposição de fuscas que acontecia ali. Quando ele enxergou, só faltou saltar da cadeirinha. Apontou o braço bem esticado e o dedo mais esticado ainda e fez um UUUHHHH bem alto. É engraçado porque ele chega a se emocionar. Dobra as perninhas, corre, aponta o dedo e ri.

Domingo no Parque


Domingo fomos no Parque da Redenção. Para quem não sabe, nos domingos frios e ensolarados de inverno em Porto Alegre, caminhar pelo brique da Redenção é o programa matinal mais comum. Estava lotado e cheio de atrações: banda da Brigada Militar, brinquedos infláveis do Sesc e o insubstituível diverte-crianças Zaapt Zum - o parque de diversões.

Começamos pela cama elástica do Sesc, que tinha uma fila enorme. Fiquei na fila enquanto o Vicente dava voltas ao redor da cama e insistia com o recreacionista de que precisava entrar. O Fábio corria atrás, pegava no colo, mostrava as outras crianças e explicava que ele tinha que esperar. A vez chegou. Tiramos o tênis e lá se foi, pulando, correndo e caindo na cama. O engraçado é que o Vi ainda não se impulsiona com as pernas. Ele só sabe jogar o corpo e a cabeça para cima. Então ele pula sem tirar os dois pés do chão e chacoalha tanto a cabeça que parece que vai se desnucar. Mas mesmo assim, não se intimida. Pulou os três minutos a que tinha direito e saiu do brinquedo cançado e sem reclamar.

A segunda parte foi a banda da Brigada. Levamos o Vi para assistir achando que ele ia sair dançando, mas não rolou. Ele nem deu muita bola. Acho que não entendeu que o som saia daqueles instrumentos enormes.

Depois veio o parque. Compramos três ingressos e saímos andando para escolher os brinquedos. O primeiro foi o Carrossel. O Vi e o Fábio andaram e ele adorou. Foi o tempo todo fazendo barulho de cavalinho com a boca e dando tchau para mim, que fiquei do lado de fora. Depois é que veio o problema: nenhum outro brinquedo permitia a entrada do pai ou da mãe para segurar a criança. Andamos, andamos, até que nos encorajamos a colocá-lo num carrinho dos Flinstones, que tinha sinto de segurança. Meio inseguros, colocamos e ficamos um de cada lado da cerca que contornava o brinquedo, preparados para, a qualquer momento, pular e segurar um Vicente sem noção de perigo, em pé no carro. Mas, como sempre, ele nos surpreendeu: apesar da nossa tensão, ficou sentadinho "dirigindo" e fazendo "brrrrrr".

Tensão amenizada, o terceiro ingresso foi gasto em nova rodada no Carrossel...

terça-feira, 10 de julho de 2007

Foto do Velhinho



A GABI CONSEGUIU FOTOGRAFAR O MOMENTO!

sexta-feira, 6 de julho de 2007

A filmadora

Toda vez que pegamos a filmadora para gravar alguma coisa do Vicente, só conseguimos fazê-lo até que descubra que está sendo filmado. Quando ele percebe, corre para a máquina para ver o que está aparecendo na telinha. Só quer ficar atrás da câmera. Dizem que filho de peixe, peixinho é...

Bons modos

Quando era um pouco menor, o Vi terminava de tomar a mamadeira e atirava no chão. O Fábio ensinou a ele como colocar sobre o móvel mais próximo ou dar na mão do adulto que estiver perto. É muito engraçado porque ele termina e fica procurando onde colocar. Não larga enquanto não acha um lugar ou uma mão. Nunca mais atirou no chão. A única exceção é quando está na cama, que aí ele termina e larga pra poder agarrar o Lúcio pra dormir.

Coisa quente

O Vi já sabe se defender das comidas quentes. Agora, se a gente dá uma colherada de comida meio quente, ele fica com a boca aberta e assopra. A comida permanece na boca, mas ele assopra mesmo assim. Muito bonitinho.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Novo priminho (ou priminha)

O João Pedro e a Victória vão ganhar um irmãozinho (ou uma irmãzinha). Soube hoje, quando a Fabi me mandou um e-mail, e fiquei super feliz por eles. Além de mais um personagem para o blog, mais um amigo para o Vicente, vamos ter a chance de retribuir as trocas de fraldas feitas pela Fabi e o Neco no Vicente.

Na primeira conversa, eu apostei num menino e o Fábio, numa menina.

Velhinho

Já faz tempo que o Vicente aprendeu uma brincadeira muito estranha. Eu não tinha publicado ainda porque queria ter fotos, mas não consegui pegar ele no momento certo ainda. A brincadeira consiste em estar em pé, dobrar as costas para a frente com os braços soltos ao longo do corpo e andar meio encurvado. Quando a gente diz “filho, anda que nem velhinho”, ele assume a posição e sai andando. É cômico.

Hoje estou viajando e há pouco liguei para casa. A babá me contou que ele insistiu muito para que ela desse o palhaço de montar. Ela deu, ele sentou, desmontou o boneco todo, pegou somente o eixo principal, que é um caninho de plástico, segurou numa ponta e saiu andando como um velhinho de bengala...

Fiquei me perguntando se ele viu isso em algum desenho que assiste, se tem algum personagem vovô de bengala e não consegui lembrar. A única lembrança que tenho é da mãe do Itio, meu cunhado, que o Vicente viu em dezembro e ela andava de bengala. Lembro que, na época, ele gostou muito de pegar a bengala para brincar. Mas será que ele pode ter feito essa relação depois de tanto tempo...

sexta-feira, 29 de junho de 2007

O jeito

Dizer alguma coisa para uma criança de um ano e meio exige penso. Ou seja, não se pode dar uma ordem ou pedir alguma coisa de forma dúbia. Aprendi isso com algum custo (financeiro): há alguns dias o Vicente pegou uma jarra de vidro de dentro do armário e a babá disse "larga isso". Ele largou e a jarra se espatifou no chão. Ontem, mesmo erro, mesmo resultado. Foi a vez do vidro de erva-mate.

"Aô"

Vicente passou da fase de só colocar o telefone no ouvido e agora fala. Ontem falou com a vovó Mariazinha. Ele diz em alto e bom som "aô!". É tudo. Com boa vontade ele até diz "tau", mas é raro. Também não ouve o que a outra pessoa fala. Nessa hora, ele passa o telefone para quem estiver perto, tipo "agora-é-contigo-porque-não-me-interessa-mais".

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Corneteiro

Meu filho é o maior corneteiro que há. Sexta-feira, fui com ele para a rua e, quando vi, ele gesticulava chacoalhando a mãozinha em frente a boca (é o jeito de dizer que alguma coisa cheira mal). Olhei em volta e a única pessoa que vi foi uma moça amarrando o tênis. Olhei melhor e percebi que ela usava uma camiseta do Inter...

Não bastando, domingo fizemos um churrasco para comemorar o aniversário do Fábio e, em ritmo de Grenal, nos fardamos: eu com a camiseta do Inter e os dois, com as suas do Grêmio. À primeira vista, o Vi pareceu estranhar me vendo vestir uma "fedidinha". Logo em seguida, virei motivo de deboche. Vicente passou o dia todo chacoalhando a mão na frente da boca toda vez que chegava perto de mim.

Dai-me forças...

Festa Junina

Sábado fomos na festa junina do Anchieta. O João Pedro e a Victória, priminhos do Vicente que estudam no colégio, convidaram. O Vi se divertiu muito, assistiu compenetrado às apresentações das crianças, correu, comeu pipoca e refugou o algodão-doce. Foi com a Vicki na piscina de bolinhas e enlouqueceu quando descobriu o Orbital. Para quem não sabe, é um brinquedo em que a criança fica presa pela cintura, pelos pés, e segura com as mãos na parte de cima. Fica naquela posição do Homem Vitruviano, de Da Vinci. São vários arcos que quando começam a girar, ficam se sobrepondo enquanto a criança gira em todas as direções. Ocorre que só crianças com, no mínimo, um metro e vinte podem brincar e o Vicente, do alto dos seus 80 centímetros, ficou eufórico tentando passar da cerquinha para entrar.

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Cachorrinho


O Vicente adora cachorro e o Fábio está fazendo campanha em prol de um bichinho lá em casa. Agora, a minha amiga Mariana se engajou na campanha e é a mais nova aliada e incentivadora do projeto. O cão aí em cima é o Rocky, cachorrinho dela e parente daquele que ela pretende que seja o cão do Vicente.

"Estou" contra. No entanto, ontem mesmo, percebi que talvez eu deva reavaliar a minha posição. Fui ao supermercado e, entre as compras, estava um pacote de papel higiênico com um cachorro estampado. Quando cheguei em casa, o Vicente viu o pacote, pegou, abraçou e beijou o desenho do bicho...

terça-feira, 19 de junho de 2007

Escolinha - Capítulo 1

Começamos a pensar na possibilidade de colocar o Vicente numa escola infantil meio turno. Ontem fui olhar uma perto de casa. É uma que não é a minha menina-dos-olhos porque acho meio feinha, pequena, mas enfim, tem a vantagem de ficar a uma quadra da minha casa então resolvi olhar. Conversei com a coordenadora e fui conhecer a escola. Foi a primeira que visitei e eu realmente espero que a primeira impressão não seja a última.

Achei tudo muito caseiro. As crianças da faixa etária do Vicente ficam num quarto da casa que não deve ter mais do 3x3 m (e são 12 crianças). Quando olhei aqueles bebês, uns sentadinhos nos banquinhos, uns brincando, uma veio correndo na porta sorrir para mim, me deu vontade de chorar. Cheguei numa hora em que não estavam fazendo nenhuma atividade e a professora só estava ali cuidando, mas não fazia nada com nenhum deles e nem havia brinquedos esparramados pelo chão. Embora a coordenadora tenha me falado de todas as maravilhosas atividades que a escola oferece, saí de lá com vontade de mandar as outras mães levarem seus filhos para casa e contratarem uma babá. É melhor e mais barato. O preço da mensalidade se equivale ao que paguei pela minha pós-graduação há dois anos atrás...

Numa análise mais imparcial: talvez a escola não seja tão ruim assim, talvez eu é que não esteja preparada para deixar o meu filho lá. Mas o fato é que, por hora, os brinquedos de casa, a babá e os passeios no pátio e na nossa rua me parecem mais apropriados.

A ferragem da esquina

Na esquina da nossa casa tem uma ferragem e, na porta, já na calçada, está exposto um carrinho de mão, encostado na parede. A posição do carrinho permite que se gire a roda. Ontem, quando cheguei em casa para almoçar, encontrei o Fábio e o Vicente brincando na roda. Não é a primeira vez. Ela tem sido nossa parceira nos momentos de sairmos de casa. Basta a babá convidar o Vicente para caminhar em direção à ferragem que ele vai tranqüilo e entusiasmado. Tomara que não vendam o carrinho tão cedo. Até lá, não teremos choro.

Aliás, o Fábio falou que quando ele chegou, um pouco antes de mim, Vicente o esperava sentado no degrau do portão, bem comportado, como gente grande.

A vida voltando ao normal

Uma noite inteira de sono, sem nebulizador. Foi assim a noite passada. O Vi melhorou da gripe, não precisou nebulizar na madrugada e nem acordou chorando e querendo sair da cama porque, deitado, não conseguia respirar. O Fábio levantou algumas vezes para atender pequenos choramingos, cobrir e colocar o bico. Nada demais comparando com as noites anteriores.

Finalmente mamãe!

O Vicente finalmente diz mamãe. Na língua dele claro, mas pelo menos ele se refere a mim quando fala. Eu estava me sentindo meio mal com a história dele identificar a banana pelo nome e não a mãe dele. Aconteceu a primeira vez no carro, domingo, quando voltávamos de viagem. Ontem, de novo, estimulado pelo "papau", que é o Fábio, me chamou de "mamama" várias vezes. Tudo bem que a palavra tem uma sílaba a mais, mas o que importa é a manifestação verbal diretamente associada ao objeto, que sou eu. Bem legal!

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Um pódium chamado caixa verde

A caixa de guardar os brinquedos é verde. O sonho do Vicente é virar ela de ponta-cabeça, subir e pular. Eu nunca deixo porque depois ele pode querer fazer sozinho e cair. Só que ontem, a caixa foi a minha salvação. Toda hora eu precisava limpar o olho dele com água boricada em função da gripe e era uma briga. A solução foi liberar a caixa verde para esses momentos. Ensinei ele a subir para limpar o olho e, a partir daí, toda vez que eu dizia "vamos subir na caixa verde para limpar o olho", ele dizzia "táááá" e subia bem faceiro. Eu limpava, ele sapateava um pouco, levantava os braços como um vencedor, descia e continuava brincando. Quero só saber como foi hoje: a babá não sabia disso e ele deve ter passado o dia querendo subir na caixa.

Inspiração

Estou achando meus textos chatos. Na verdade, só consigo escrever sobre coisas reais e atualmente, só o que há de real é o resfriado do Vicente. Essa noite o Fábio estava viajando e nós ficamos sozinhos. Ele dormiu mal, com o peito roncando a noite inteira, tossindo. Uma hora da noite cheguei a pensar em ligar o chuveiro do banheiro bem quente e ficar lá dentro, no vapor, com ele para ver se destrancava um pouco. A única coisa boa da gripe é que, pela primeira vez, oVi rejeitou a camiseta do Grêmio. Não quis colocar para assistir ao jogo com o Boca ontem.

terça-feira, 12 de junho de 2007

Com gripe, mas sem culpa

Vicente continua gripado e há dois dias tem febre. Ontem falei com a Márcia, minha prima pediatra, e ela está me ajudando a cuidar dele. Mas a melhor notícia foi que ela me contou que leu no blog sobre o meu arrependimento por não ter vacinado o Vi contra a gripe, ficou morrendo de pena de mim e estava para me ligar para me tranqüilizar: a vacina só protege contra a gripe provocada pelo "influenza", que não é o caso do meu filho. Embora tenha passado a noite levantando para cobrir o Vi, ver se não tinha febre e se o nariz não estava trancado, dormi bem melhor a noite passada.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Bute

Ontem coloquei o Vicente na cama com a mamadeira e o Lúcio. Ele costuma dormir sozinho. Depois que toma o leite, geralmente eu ou o Fábio vamos lá, damos o bico (carinhosamente apelidado por nós de "búti", como eu chamava quando criança), ele põe o Lúcio sobre a orelha que está para cima e dorme. Em função do resfriado, resolvi deixá-lo sem o búti para ver se conseguia dormir melhor. Passada meia hora, comecei a ouvir resmungos no quarto. Cheguei perto da porta e ouvi "bute-bute-bute-bute-bute...". Comecei a rir e entrei no quarto. Ele reclamava deitado, com o Lúcio na orelha e os olhos fechados. Coloquei o búti na mesma hora.

As noites

Estou muito arrependida de não ter ouvido a recomendação da pediatra e não ter vacinado o Vicente contra a gripe. Ele está novamente com o narizinho correndo. Nessa semana, foram três noites mal dormidas. Na última, ele acordou as quatro e pouco da manhã e não conseguimos mais fazê-lo dormir. Lá pelas cinco e tanto eu resolvi ligar a tv no discovery. Ele ficou no meu colo, olhando desenho e quando eu já não aguentava mais, sentei no sofá com ele do meu lado. Enrolado na coberta, encostado em mim e agarrado no Lùcio, pegou no sono. E nem eram os Backyardigans.

Tapetes

Estávamos escolhendo tapetes para a nossa sala e um fornecedor esteve lá em casa levando alguns para nossa avaliação. Cada vez que ele abria um e esparramava no chão, o Vicente inflava o peito, sorria e começava a correr em cima como se fosse um palco ou uma área especial para brincar. Compramos os tapetes, colocamos e, agora, o Vicente, já acostumado, não fica mais tão eufórico, embora continue gostando. A boa experiência fez com que comprássemos um tapetinho daqueles emborrachados, de encaixar as peças, para o quarto do Vi. Na expectativa de que ele reagisse com entusiasmo ainda maior porque cada quadradinho era de uma cor, montamos. Nem bola. Agiu como se ele sempre tivesse estado ali. Vai entender.

Mamam

Ontem era feriado e fomos almoçar em uma churrascaria lá na zona sul. Ficamos passeando e não percebemos que já era uma da tarde e o Vi ainda não tinha almoçado. Falamos várias vezes dentro do carro que estávamos indo almoçar e acho que o Vicente entendeu. Esperou com toda paciência e nem chorou de fome. Quando entramos no estacionamento do restaurante e o Fábio começou a manobrar o carro, o Vi disse "mamam"...

terça-feira, 5 de junho de 2007

Músicas

As músicas fazem parte da vida do Vicente desde que nasceu. Ele sempre teve as preferidas para ouvir, para dançar e para dormir. Passando por Ursinho Pimpão, A Barata diz que Tem e atualmente, para dormir, Bicho Tutu, e para dançar, cd Casa de Brinquedos. Agora, a novidade é trilha para trocar a fralda. O hit do momento é Sapo Cururu, com direito a mãe fazendo performance para conseguir que o filho fiquei deitado para trocar.

Há alguns dias, grata surpresa em relação ao gosto musical: a vovó e o vovô assistiam a uma ópera do Pavarotti e quando o Vicente viu, ficou hipnotizado em frente à televisão. O melhor e mais engraçado é que aplaudia ao final de cada música.

Ontem eu coloquei um DVD com um musical de um grupo de dança mineiro com Milton Nascimento e a reação foi a mesma. Hipnose e aplausos.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Muito além do cavalinho de madeira...



Há alguns dias, vovó Mariazinha, vovô Alceu, dinda Deti e dindo Itio estiveram passando uns dias conosco (não tem foto porque a máquina estava estragada). Da vovó e do vovô, o Vi ganhou um cavalinho de madeira, daqueles que só tem cabeça e o corpo é um cabo. Ele apredeu rápido a cavalgar e a fazer barulho com a boca incentivando o cavalo a andar.


Em Cambará, Vicente foi muito além do cavalinho de madeira: conheceu uma estrebaria, cavalos crioulos, deu feno para os bichos comerem e, como se vê acima, descobriu que eles não usam fraldas.

A corrida




Uma das brincadeiras preferidas do fim de semana foi "a corrida". O Fábio ensinou o Vicente a "largar". Funciona assim: eles se colocavam em posição de largada, eu contava até três e, no já, os dois saiam correndo.


Uma variação era o Fábio segurar nas mãos do Vicente e correr segurando ele, que mal tocava os pés no chão.


Depois de várias corridas, o Vi já cansado, só queria largar. Dava três passos e largava de novo...

Toca-manta


Nesse fim de semana fizemos um programa especial. Eu, o Fábio e o Vicente fomos para Cambará do Sul passar frio. A opção foi para, quem sabe, apresentar o Vi à neve, o que não aconteceu. Mas valeu muito a pena porque estava muito frio, ficamos numa pousada muito aconchegante, o Itaimbezinho é lindo e tivemos muito espaço para correr e brincar no sol.


Fez tanto frio que o Vi até concordou em usar a toca-manta e a luva que compramos para ele.

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Dívida

Nessa semana fiquei devendo. Não só para o blog, mas para o Vicente. Trabalhei demais e brinquei de menos com ele. Isso também vale para o Fábio. Ontem o Vicente estava tão mal humorado que parecia estar percebendo isso. Mas tudo bem, hoje é sexta e vamos recuperar no fim de semana.

Aliás, o fim de semana terá participações especiais: vô Alceu, vó Mariazinha e dindos Itio e Deti.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Backyardigans

Passa no Discovery Kids e é o preferido do Vi. É o meu preferido também. São cinco coisinhas que se assemelham a crianças, têm uma imaginação muito fértil, cantam e dançam. Nesse fim de semana fizemos duas descobertas sobre eles.

Na primeira, o Fábio descobriu que o Vicente gosta tanto do desenho porque ele tem sombras. Os bonecos fazem sombra e ela acompanha os seus movimentos. A dedução veio depois que o Vi, quando o desenho acabou, saiu andando pela casa olhando para os seus pés, para a sua sombra.

A segunda: o Vicente começou a dançar de um jeito engraçado. Ele põe o pé direito para o lado, fica com as pernas abertas e começa a se empurrar, girando sobre a esquerda sem tirá-la do lugar. Mexe só a direita. Ontem, assistindo o desenho com ele, descobri que são os personagens do desenho que dançam assim.

Eu e o Fábio ficamos muito surpresos porque não tínhamos idéia de que ele prestava tanta atenção aos detalhes. Achávamos que era só o colorido e o som do desenho que chamava a atenção. Ele só tem um ano e cinco meses!

O ataque

Hoje é segunda, dia da crise da manhã. Mas não aconteceu porque o Vicente estava dormindo quando saímos. Mas ela se transferiu para após o almoço. Ele desceu conosco para brincar no pátio com a babá. Não deu certo. Ficou berrando e descemos com ele até a garagem. Também não. Restou sair para a rua e, aí sim, parou o choro e ele se foi, dando tchau para os ônibus que passavam.

Comentei com o Fábio que ele estava aprendendo a nos dominar no grito e que eu iria dar uma olhadinha no livro do Dr.Delamare para ver o que fazer. O comentário muito imediato do Fábio foi: "papel aceita tudo".

Me deu vontade de rir.

Mônica X Hipoglós

O Vicente está um pouco assado e eu tive a infeliz idéia de trocar a pomada dele ontem. Resolvi experimentar uma da Mônica só porque achei a embalagem engraçadinha. Triste idéia. Acho que a fórmula contém álcool. Mesmo supondo, fiquei indignada com o fabricante: como é que põe álcool em fórmula de pomada para assadura. Se a criança está um pouco assada, como era o caso, arde. Pus a pomada ontem à noite e o Vi reclamou um pouco, mas achei que não era nada demais. Hoje, quando eu estava indo para casa almoçar, a babá me ligou pedindo para levar Hipoglós porque o Vicente se recusava a deixar ela passar a da Mônica. Quando cheguei em casa, ele usava a calça sem fralda e só aceitou a pomada depois que eu coloquei um pouco e ele viu que era a velha amiga. Fiquei meio culpada...

A nova brincadeira

Consiste em se enrolar na cortina do nosso quarto e ficar esperando alguém dizer "cadê o Vicente". Aí ele salta e dá um susto na gente. Ontem, a brincadeira sofreu mutação: ele agregou o pai à cortina. Ficam os dois enrolados e o Fábio grita "mamãe". Aí o Vicente cai na gargalhada e só depois me dá o susto. Essa é muito divertida.

Aliás, perdi a conta da quantidade de dentes que estão surgindo na boca dele. Numa dessas risadas, pude ver que tem pelo menos dois novos de cada lado, em cima e embaixo.

À tarde, mais um encontro


Na tarde de domingo, mais um emocionado encontro: fomos visitar a prima Júlia, que está passando uns dias na casa dos avós maternos em Alvorada. Ela está um amor, caminhando e, muito engraçadinha, usando chinelo de dedo com meia. O único problema é que ela se assustou com o Fábio. Não podia olhar que chorava.

Encontros

Esse foi o fim de semana dos encontros. Começou no sábado, quando o Vicente serviu de acompanhante da Gabi em uma festa infantil. No domingo, fomos almoçar em Canoas, na casa da Duda. Ele era praticamente um eco da Duda. Imitava tudo o que ela fazia. Na foto aí em cima, a exemplo dela, abandonou a sopa que estava almoçando e resolveu comer o milho com a mão.

terça-feira, 15 de maio de 2007

Gripe

É a primeira gripe mais forte que o Vicente tem. Com narizinho correndo, tosse e dificuldade para respirar. Está meio enjoadinho e um pouco chorão. Ontem, depois da médica, tentou dormir e não conseguiu. Acabou dormindo às 7h da noite e só acordou às 7h da manhã.

Além do medo da chula

O Vi é uma criança corajosa. Não tem medo de nada. Nem de escuro, nem de barulho, nem de estranhos. Com raríssimas exceções, como por exemplo, medo da chula dançada no CTG 35 (que eu até concordo...), ele sempre encarou as novidades com bastante segurança.

Ontem fui levá-lo na pediatra e, enquanto esperávamos pela Dra. Lúcia no consultório, ele brincava feliz. Quando ela apareceu, começou a se agarrar em mim e o restante do tempo foi uma guerra para que ela conseguisse examiná-lo. A choradeira e o pavor dele foram tão grandes que, no final, ele nem quis pegar um brinquedinho de girar que ela ofereceu. Ele estava tão assustado que quando fui pegar o carro no estacionamento, ficou com medo até do equipamento que fazia o carro subir e descer nos andares.

À noite, lendo o livro do Dr.Delamare descobri que os bebês começam a descobrir, nesta fase, que nem tudo são flores. A Lúcia e a garagem devem ter sido o primeiro sinal.

Lembrei da Gudi: quando era pequena eu costumava soprar o rostinho dela para ver a respiração falhar. Eu dizia para a Grazi que ela precisava descobrir que o mundo não era cor-de-rosa e a minha irmã me dizia para deixar que ela pensasse que era. A Grazi tinha razão.

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Ufa

Mais uma palavra foi acrescentada neste fim de semana ao pequeno grupo que forma o vocabulário do Vicente: ufa. Traduzindo: pantufa. Ele ganhou uma nova, de cachorrinho, e adorou. Só que não deu certo porque ela tem solado de tecido e ele passou o sábado caindo. No domingo, voltamos a usar a antiga, com solado de borracha, ganhada de segunda mão do Biaggio.

A maçã

Falei com a babá pelo telefone agora e ela, rindo, me contou que, enquanto fazia o almoço, o Vicente começou a brincar com uma maçã que pegou na fruteira. Como ele estava brincando de girar a maçã no chão, ela não se preocupou. De repente ele se foi para a sala dançar ao som de uma música que gosta e, depois de um tempo, ela foi olhá-lo. Sentado no seu tapetinho, em frente ao som, já chegava quase às sementes da maçã. Acho que isso já deve ser coragem adquirida com o nascimento dos seus dois pré-molares superiores recém descobertos, já que, até agora, apesar dos seus oito dentes, Vicente nunca tinha sido tão ousado.

Dia das Mães

Foi bem legal. Como sempre, desde que o Vicente nasceu, levantamos cedo. Café da manhã preparado pelos meus dois queridos, presente (ganhei um casaco lindo) e, para alegria do Vi, finalmente, a rua. Saímos de casa para ir à missa, depois comemos peixe no Marcos e fomos brincar no Clube da Criança do shopping Total. Chovia e estava muito frio, não dava para ficar na rua. Bem cansados e certos de termos aproveitado bem o dia, voltamos para casa e o Vi cochilou até as 20h.

Foi o meu segundo Dia das Mães com o Vicente no colo. Mas o terceiro se contar com ele na barriga. Tem uma história curiosa sobre isso: quando eu desconfiei que estava grávida, comprei um teste de farmácia. O teste ficou comigo uns dois dias até que eu resolvi usá-lo. Dito e feito, o menino estava a caminho. Era sábado à noite, véspera do Dia das Mães de 2005. No dia seguinte, a comemoração foi só minha e do Fábio. Ninguém mais havia sido informado da boa nova ainda.

Segunda-feira

É sempre o dia mais difícil de sair de casa. Hoje o Vi acordou super bem-humorado, depois de dois dias inteiros de passeios e brincadeiras comigo e com o Fábio. Ele estava preparando o café com o Fábio na cozinha, quando a Ana abriu a porta. Ele correu até lá, viu que era ela, deu um grito e bateu a porta. A pobre da Ana abriu de novo e, meio desconcertada, pergunto se aquilo era forma de recebê-la.

Toda segunda é assim: ele já sabe que quando a Ana chega, é porque nós saímos. O que me tranqüiliza é que nessa mesma segunda, quando a gente chega ao meio-dia, ele é só beijos e abraços com a babá. Ele a adora. O seu único defeito é nos substituir.

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Parente do Zéio?


A imagem diz que sim... Piadinha familiar...

Telefone


É engraçado como o Vicente gosta de telefones. Todos que encontra leva ao ouvido e conversa (no seu idioma, mas conversa). Esses dias, esteve na agência e uma colega ligou para o ramal onde ele estava. Ele pegou o telefone e conversou como gente grande: ouvia quando ela falava e depois respondia. A foto aí em cima é do telefone da casa da Márcia e do Marcelo. Era tão pesado que ele mal podia levantar, mas não deixava ninguém ajudar.

Argolas

Ontem fui ao super e, na gôndola de brinquedos, encontrei alguns de encaixar e montar. As minhas opções eram um trenzinho com argolas que a criança encaixa e um palhaço, cujo corpo era formado por uma forma geométrica incomum. Meu preferido era o trem, mas achei que o Vicente ia desmontá-lo e nunca mais ia se interessar pelo restante das peças, passando a rodar somente as argolinhas. Isso já aconteceu muitas vezes... Então, optei pelo palhaço de formas irregulares que não tinha como rodar no chão. Cheguei em casa e, entusiasmados, eu e o Vi fomos sentar no tapetinho para eu ensiná-lo como desmontar e montar o brinquedo. Quando ele encaixou a primeira peça (os pés do palhaço), descobriu que se segurasse o caninho com uma mão e batesse na peça, ela girava. Foi o fim do palhaço. O máximo de interesse que consegui, foi que ele colocasse umas três peças e depois ficasse batendo nelas para girar.

Mais tarde, quando o Vicente dormiu, sentei no tapetinho e finalmente montei o palhaço.

quinta-feira, 10 de maio de 2007

O nome do blog

Várias pessoas já me disseram que acharam bonitinho eu ter botado a palavra feliz no nome do blog. Explico: o Vi é uma criança transparente. Desde pequeno, a gente percebia a satisfação dele nas coisas que fazíamos: sorria depois de mamar, olhava com expressão de interesse para as pessoas a sua volta, quando aprendeu a coordenar as mãos, costumava colocá-las no rosto de quem estava perto, abraçava e sempre foi muito brincalhão e risonho. Assim, quando eu precisei de uma palavra a mais para o nome do blog, porque blog do Vicente já existia, a primeira que eu pensei e achei que não existiria nada melhor para dizer sobre o meu filho, foi essa.

Afeto

Ontem o Toto e a Regi almoçaram conosco. Como sempre, o meu filho sociável, se agarrou no tio e ninguém mais interessava. O Toto mal pôde almoçar porque o Vi ficou cercando, subindo no colo e se enfiando embaixo da mesa. Acho um amor essas demonstrações de afeto e o Vicente faz isso sempre, desde que era pequeninho.

As refeições são um parque de diversões

É assim que o Vicente está percebendo a hora do almoço e do jantar. Com seu prato e sua colher torta (daquelas que não precisa torcer a mão para levar a comida até a boca), nada, há um raio de um metro de distância, permanece limpo. Como ele, na maioria das vezes, perde a comida antes que a colher chegue à boca, a estratégia tem sido alimentá-lo com uma colherada que a gente dá e uma colherada que ele mesmo pega. E assim, entre colheradas, comida esparramada, roupa suja e muita diversão, ele vai crescendo. Já está com 12 quilos e 78 cm.

Fardamento


O fardamento gremista do Vicente mal tem tempo de secar no varal. Essa semana, a babá estava dobrando as roupas lavadas e o Vicente viu a camiseta no meio da pilha. Pegou-a e se botou a gritar e chorar. A Ana não entendendo nada e ele gritando cada vez mais alto. Até que viu o calção do fardamento entre as roupas. Largou a camiseta, pegou o calção e, com uma mão segurando no sofá e a outra no calção, investiu esforços para enfiar o pé no calção. Só então a Ana entendeu que ele queria vestir o fardamento. Resumindo: no primeiro dia de frio do ano, quando chegamos em casa ao meio-dia, Vicente vestia um blusão de lã, uma calça de moleton e por cima de tudo isso, uma camiseta e um calção do Grêmio.

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Grêmio

Bem que eu queria que o título deste post fosse Inter, mas fugiu do meu controle. Ontem o Vicente amanheceu "fantasiado" de gremista da cabeça aos pés. O Fábio comprou o uniforme completo para a final do Gauchão. O guri até beija, com estralo e tudo, a insígnia do time na camiseta. Fazer o quê??? Talvez visitar mais o vô Alceu ajude...

O choro

A última do Vi é que ele aprendeu a fazer biquinho de choro. Qualquer coisa com a qual ele descorde, lá vem o bico. E o pior é que ele está ficando tão bom nisso que até lágrimas acompanham o bico. A solução é sempre oferecer um novo entretenimento. Geralmente olhar a chuva, o sol ou as luzes resolve.

Um menino de poucas palavras

Até agora o Vicente só é fluente em três palavras: banana, luz e lua. Nem mamãe e papai ele fala direito ainda. O engraçado é que a gente entende tudo. Parece um idioma só nosso: pai, mãe e filho. A babá está no estágio intermediário.

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Um ano parece pouco

Um ano parece pouco, mas neste tempo, acontece tanta coisa e o Vicente já fez e aconteceu que fica difícil lembrar de tudo. Mas vamos ao que a memória permite. Um resumo das peripécias do meu filho lindo:
* Sapateia toda vez que entra no elevador. É o que chamamos de Samba do Elevador.
* Ganhou da vovó Mariazinha uma girafa com argolas no pescoço. Para a girafa, dedicou pouca atenção, mas as argolinhas são os brinquedos preferidos. Há meses ele treina e há uns bons quatro meses já consegue girá-las direitinho. Gira simultaneamente, uma em cada mão, rodando no chão.
* Sabe pôr a chave na porta, como quem vai abri-la, e compreende quando vamos sair. Não gosta e corre para a porta para ir junto.
* Finge espirrar, chacoalhando a cabeça para frente e para trás.
* Abraça os amigos encostando a cabeça na barriga dos maiores (Duda Aninha, Rafaela). Quando encontrou o Francisco, fez carinho no rosto do novo amigo, que tinha apenas uns poucos dias.
* O papai ensinou a virar cambalhota. Ótimo. A partir desse dia nenhuma brincadeira além da nossa cama valia a pena. Um dia, as primas Déia e Gabi, brincando na cama com ele, disseram “vamos ensiná-lo a virar cambalhota”. Em segundos o Vicente já estava em posição, com cabeça para baixo e bunda para cima. As duas ficaram embasbacadas, achando que o menino era prodígio.
* Na casa do vovô Alceu e da vovó Marizinha, em férias em fevereiro: encontrou a chave do portão caída na calçada. Juntou a chave, foi até o portão e tentou colocá-la na fechadura a fim de abrir e sair para a rua. Não tendo sucesso, voltou até a parede onde ficava o porta-chaves e começou a se espichar para guardá-la no seu devido lugar. Dessa vez foi a mamãe que ficou embasbacada.
* Toda vez que a gente pega a meia para colocar no pé, ele já começa a alcançar o tênis.
*E toda vez que dissemos “vamos fazer um leitão”, corre em direção à cozinha e fica esperando próximo ao microondas.
* Já quer ficar somente na direção do carro. Tem dias que resiste a sentar na sua cadeirinha.
* Com 14 meses já subia na caixa de brinquedos para dançar, na mesa para alcançar o interruptor de luz e no braço do sofá para enxergar as luzes do lado de fora da janela.
* Aliás, a luz preferida vista da nossa janela, é a da torre da Claro. Azul e verde, faz o Vicente ficar radiante quando acende.
* A exemplo das rodinhas da girafa, tudo o que pega, tenta fazer girar. Não importa a forma geométrica que tenha.
* Vira todos os brinquedos que têm rodas de “pernas para cima”. Passa muito tempo girando as rodas e analisando todos os seus ângulos.
* Adora ventilador de teto, enxerga de longe. Nas férias em Itapema, além de visitar o ventilador da farmácia todos os dias, também gostava muito do boneco da loja Köerich, próxima a casa da vovó.
* Bolas são sempre bem-vindas. De qualquer tamanho, material ou cor.
* Desde pequeninho aprendeu a dormir na cama. Hoje, o colocamos no berço, ele deita, pega a mamadeira e abraça o boneco Lúcio. Depois que termina o leite, pega o bico e agarrado no boneco fica se virando na cama para todos os lados até adormecer. Vai para o berço em torno de 22h30 e acorda em torno das 7h30.

Sobre o blog

O Vicente é meu filho. Tem um ano e quatro meses e há muito tempo eu penso em criar um blog para contar as histórias dele. As nossas famílias, tanto minha quanto do Fábio, moram em outras cidades e convivem pouco com o nosso filho, então, o blog é uma possibilidade deles saberem pelo que o Vicente está passando, em tempo real. Trata-se de um blog "familiar" portanto. E como eu estou começando atrasada, o próximo post será um resumo em tópicos do que o Vicente faz, ou fez em algum momento, e que eu acho que são historinhas que valem a pena ser contadas.

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Tá, o João já foi e o Giovanni me ajudou. Já consegui publicar uma foto do Vicente na capa e preencher o perfil. Parece fácil mas para quem não tem a menor familiaridade com a ferramenta, não é bem assim.

Estou saindo mais cedo hoje e amanhã começarei as publicações efetivamente. Já estou feliz de ter conseguido chegar até este ponto.

E agora? Cadê o João?

Muito bem. A idéia do blog é ótima. Todo mundo vai saber sobre o Vicente agora. Tem uma demanda represada de posts e eu estou louca para sair escrevendo. Mas cadê o João? Foi ele que me ensinou a criar um blog e eu estou cheia de dúvidas.