terça-feira, 29 de dezembro de 2009

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Vicente apresenta... Martina

Domingo, dia 20 de dezembro de 2009, 20h39, Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Esses são os dados do mapa astral da Martina. Ela nasceu bem e com muita saúde, apesar de bem pequeninha: 2,395kg e 45 cm.

Para a chegada, nos organizamos com a vó Mariazinha e o vô Alceu para que estivessem aqui já na véspera, avisamos todos os familiares e os amigos para que fizessem suas preces na hora certa e preparamos o Vicente para a chegada. Ele iria para o hospital, esperar para ver a mana na vitrine da maternidade.

Chegada a hora, eu e o Fábio fomos na frente. Vicente foi com o tio Toto, a tia Regi, o vô e a vó. Também foram ao hospital naquela noite, as primas Dedé, Gabi e Camila, o primo Daniel, além das nossas amigas Cheril, Denise e Analisa. Como da outra vez, foi uma benção sair da sala de cirurgia e ver todas essas pessoas queridas lá.

Quando a Martina foi apresentada na vitrine, se comprovou o prgnóstico da Helô, minha obstetra: o Vicente vai adorar!

Ele reagio muito bem. Estava feliz, fazia comentários e, inclusive, criticava a enfermeira quando ela fazia algo que ele não achava certo. Como quando ela carimbou os pés da Martina no papel e depois, no banho, não tirou toda a tinta preta. Sobrou a indignação do irmão: "Ei, mas os pés dela ainda estão sujos!!".

Foi tudo muito lindo, muito perfeito e já estamos em casa com a nossa pequena. O Vicente está super bem. Feliz e participativo nas coisas da irmã e segue com as suas brincadeiras normais. Não demonstra ciúme e nem faz coisas diferentes da rotina que tinha antes. Parece bem resolvido em relação a tudo.

Agora, para quem quiser acompanhar a chegada da Martina em fotos, segue o link para acessar o álbum virtual:

http://picasaweb.google.com/crismallmann.mallmann7/Martina?feat=email

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Nascimento da Martina

A chegada da maninha será daqui a três dias, no próximo domingo, dia 20, às 20h, no Hospital Moinhos de Vento, o mesmo onde o Vicente nasceu. Hoje, na consulta com a Helô, ela me sugeriu que levássemos o Vicente para ver a mana na hora do nascimento. Ele ficaria esperando no vidro da maternidade, junto com os avós, tios e primas que estarão lá. Segundo a Helô, ele vai gostar da experiência. O Fábio também acha que é uma boa. Eu ainda não sei. Tenho medo que ele não goste de nos ver do lado de dentro do vidro, o Fábio com a irmã no colo e ver todo mundo do lado de fora babando pela pequena. Por outro lado, acho que se o pessoal que estiver lá fora conseguir fazer um meio de campo, dizendo coisas como "viu como ela é parecida contigo", se ele puder falar com o pai pelo interfone e se mostrarmos as fotos e o vídeo de como foi quando ele nasceu, é capaz dele gostar de tudo. Vamos ver, ainda vamos debater o assunto aqui em casa.

Boletim do semestre

Não que eu ainda precise de alguma comprovação, mas cada vez mais, eu me convenço de que o Vicente é o filho que eu pedi a Deus. Ele é um anjo, uma benção.

Nessa semana, pegamos a avaliação dele na escola. Alguns trechos:

"Vicente chega na sala contente, muitas vezes contando novidades aos amigos e professora. É organizado com os brinquedos e materiais da sala e do pátio. Demonstra atitudes de afeto e de cooperação com os colegas ao ajudá-los a arrumarem os brinquedos."

"Atualmente tem demonstrado capacidade de ser líder quando deseja ou quando a situação requer esse posicionamento de sua parte."

"Na roda, mostra-se disposto a trocar ideias com o grupo, relatando suas vivências ou alguma de suas descobertas nos momentos de pesquisas. Em seus relatos, demonstra coerência e sequência de pensamentos, expondo-se de forma clara."

"Demonstra prazer ao contar experiências pessoais, como por exemplo: "teve aniversário da minha mana e eu trouxe o bolinho da festa para lanchar", referindo-se ao chá de fraldas da irmã."

"Gosta de formar palavras com as letras de E.V.A. Certa vez, ao tentar escrever seu nome, percebeu não ter a letra T e logo achou a solução: "Deu profe, fiz o T com dois I!" Já escreve seu nome sem o auxílio da placa de chamada, mas quando fica inseguro, não hesita em usá-la."

Sapatinho na janela

No último final de semana, a tia Márcia cantou para o Vicente aquela musiquinha do "sapatinho na janela do quintal". Quando ouviu, o Vi correu para colocar um par de tênis na janela da sala. Passou um tempo, fomos brincar no pátio e na volta, ele lembrou de olhar o sapato. Estava cheio de balas, moedas e um dinheiro que ele decidiu usar para comprar um carrinho. Ficou radiante com a descoberta de que o sapato tinha funcionado. Pouco tempo depois, o Fábio ouviu a seguinte pergunta, vinda lá do quarto:
- Paiêê, sapatos caem aqui da tua janela?
- Não filho, não caem porque tem a rede de proteção.
Mais tarde, quando fomos fechar a casa, encontramos um par de sapatinhos em cada uma das janelas da casa...

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Fotos do aníver do Vicente

Disponíveis no albinho virtual, as fotos do aníver do Vi.
Divirtam-se acessando o link abaixo:

http://picasaweb.google.com/lh/sredir?uname=crismallmann.mallmann7&target=ALBUM&id=5414880138126472145&authkey=Gv1sRgCL6vhZ67iqaMxQE&invite=CLHUn7MI&feat=email

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Evento de final de ano na escola

Amanhã será a apresentação de final de ano do Creare. A turma do Vicente vai encenar "Pinóquio" e adivinhem qual o papel dele? O Grilo Falante.

Nada mais apropriado...

Contando os dias para a chegada da Martina

Ontem eu tinha uma eco marcada e a Rosa não veio trabalhar. Precisei acordar o Vicente mais cedo e deixá-lo na casa do Enzo, um amiguinho aqui do condomínio. Enquanto eu o acordava, explicava que ele precisava levantar porque iria para a casa do amigo enquanto a mamãe estivesse na clínica para fazer um exame e ver se estava tudo bem com a Martina. A frase dele em seguida, ainda meio dormindo e sem abrir os olhos, foi: "Ah, que pena, queria que já fosse para Martina nascer".

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

E a festa foi tudo o que o Vi queria...

Ontem foi a festa de aníver. Tudo perfeito, do jeitinho que ele queria. O lugar que escolhemos, o Whoopee Club, é uma casa de festas daquelas que tem vários brinquedos para as crianças. Aliás, um lugar excelente: serviço impecável, comida ótima e recreacionistas super cuidadosos e atenciosos com as crianças. Foram todos os colegas da escola, os amigos do condmínio e todos os outros que o Vicente tinha se preocupado em convidar. Brincaram durante horas, sem parar. Aliás, com uma pausa de cinco minutos para lancharem e outra para o parabéns.

O Vi estava realizado. E nós também. Foi muito bom ver o nosso filhote tão feliz, tão animado e tão querido por todo mundo que estava lá.Também foi bom ter por perto os nossos amigos (os adultos), que também estavam lá, com o maior carinho.

Da família é que ficamos desfalcados este ano. Mas embora em pouca quantidade, foi muito bem representada pelas primas Gabi, Chana, Camila e pelo primo Daniel, além da tia Norma, Fabi, Marcela, Victória, Juju e Júnior.

Um evento e tanto. Que nos deixou de ressaca nessa segunda-feira, mas com muita certeza de que o Vi não vai esquecer. Ele estava orgulhoso da sua própria festa e eufórico. A frase suspirada no carro, na volta, traduz um pouco desse sentimento: "Ai, ai... que bom que agora eu já tenho quatro anos..."

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Aníver do Vi

Domingo, vamos fazer a festa antecipada do Vicente. Como a Martina deve nascer por volta do dia 21 e o aníver do Vi é dia 28, não conseguiríamos fazer depois e não queríamos deixar de comemorar. Então, aproveitamos que a escola ainda não está em férias e os amigos ainda estão por aí e marcamos. O Vi conta os dias para a festa e faz milhares de planos sobre quais os brinquedos vai ficar mais tempo (a festa será numa casa de recreação). Hoje, ao ser informado que só faltava um dia, sábado, ele me perguntou: "E um dia demora muito para passar, mãe?".

A tranquilidade pré maninha

O Fábio está trabalhando muito. Praticamente o vemos em casa só na hora de dormir. Quer dizer, isso foi até umas duas semanas atrás. Agora já está conseguindo almoçar conosco e voltar cedo para casa à noite na maior parte dos dias da semana. Isso, aliado ao fato de eu estar em férias, tem feito um bem imenso ao Vicente. Ele está um amor. Querido e tranquilo. Parece feliz com os pais mais presentes na rotina. Também parece estar bem em relação à chegada da Martina. Compartilha das atividades que envolvem preparar as coisas dela, brinca, coloca presentes para ela na sua lista para o Papai Noel e beija a minha barriga. Até já a apelidou de Martinica.

Agora é esperar para ver se essa calmaria toda se mantém após a chegada da irmãzinha...

Retorno

Primeiro foi a quantidade de trabalho, depois a falta dele. As desculpas são muitas para a não atualização dos posts do Vi. Estou em férias desde a metade de novembro e posso dizer que desenvolvi uma certa fobia do computador. Por isso, não tenho me dedicado ao blog, embora o Vi continue fazendo "das dele" todos os dias. Vou retomar, devagarinho, a partir de hoje e contarei tudo o que acontecer daqui para a frente. Além de postar os melhores momentos dos últimos dois meses...

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A visita dos amigos


Os amigos que o Vi recebeu durante o chá de fraldas da Martina: Dudu, João Vitor e Arthur.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Carros, carros, carros

Se tem uma coisa que eu nunca consegui entender é porque a maioria dos homens é tão fascinada por carros. Para mim, um carro só tem que andar, não fazer muito barulho e não te deixar na mão com problemas mecânicos. Pois para quem sempre se questionou sobre isso, Deus deu um filho que é absolutamente fascinado pelo tema. O Vicente tem uma percepção absurda sobre carros. Reconhece detalhes, identifica diferenças mínimas entre um carro e outro e conhece todas as marcas. Alguns dias atrás, estávamos indo para casa e ele me disse: "Olha mãe, uma Zafira igualzinha a do pai aí na frente. Pretinha". Fui para a pista do lado e ultrapassamos a gêmea siamesa, aí veio o segundo comentário: "Ah. As rodas são diferentes".

Eu não tenho a menor ideia de qual era a diferença, mas certamente, ela existia...

Meu co-piloto

Cada vez mais, o Vicente dá palpites quando estou dirigindo. Anda sentado no cadeirão, no banco de trás, espichando o pescoço por entre os bancos da frente para enxergar a rua. E os comentários não são poucos. Os mais comuns: "sinaleira vermelhã, mãe"; "ficou verde, mãe, pode ir"; "vai para a pista da ponta, mãe, tem menos carros"; "por que tu ligou o pisca se não fez nenhuma curva?"; "eu nunca dobrei nessa rua, vamos dobrar"... e por aí afora.

Ausência de novos posts

Não escrevo a séculos aqui no blog. Um pouco por preguiça, um pouco por falta de tempo. Nesse meio tempo, aconteceu tanta coisa e algumas eu já nem lembro. Numa retrospectiva rápida:

- Casamento da Déia e do Bruno: Vicente deveria ter levado as alianças junto com os sobrinhos do Bruno, mas não quis ir. Ficou correndo pela igreja como aquelas crianças bem mal-educadas. Como eu e o Fábio éramos padrinhos, ficamos só assistindo a cena sem poder fazer nada. Na festa já foi outra história. Ele dançou até de madrugada, adorou as luzes coloridas e, principalmente, adorou ver uma banda tocando ao vivo, coisa que nunca tinha visto.

- Chá de fraldas da Martina lá em Itapema: passamos o feriado do dia 12 de outubro lá e aproveitamos para fazer o chá. Preparei o Vicente, dizendo que os presentes seriam para a irmã porque ela ainda não tinha nada para vestir e precisava ganhar algumas coisas antes de nascer. Ele, embora tenha entendido, foi vendo aquele monte de mulheres chegando com presente e na hora em que todos se aproximaram da pilha de pacotes, chegou perto de mim e pergunto: "Chegou o Papai Noel, mãe?".

- Mais um primo ou prima: a novidade da semana é o novo bebê na família Mallmann. Ou melhor, na família Mallmann Avrella. A Dedé está grávida. Como ela é minha afilhada, considero que, além de tia-vó, também serei um pouco avó desse pequeno (ou pequena). Que seja muito bem-vinda! Fiquei feliz porque a Martina vai ter alguém da mesma idade para brincar em Itapema, assim como o Vi já tem as primas Júlia e Victória.

- Chá de fraldas da Martina aqui em casa: foi no último domingo, dia 25 de outubro. Mesmo esquema... expliquei o que era, para quem seriam os presentes, etc. Só que dessa vez o Vicente participou muito mais da festa: a tia Ivone, a Cheril e a Gabi levaram carrinhos de presente para ele e isso bastou para que ficasse realizado. Além disso, duas mães de coleguinhas da escola foram ao chá e levaram os meninos, aí a farra foi grande. À noite antes de dormir, para diminuir a euforia dele, deitei na cama e comecei a conversar sobre como tinha sido o dia. Eu disse que tínhamos recebido muitas amigas da mamãe, alguns amigos do papai e amigos do Vicente. De imediato, veio a reclamação: "Mas mãe, eu só recebi cinco amigos: o João Vitor, o Arthur, o Dudu, a Anainha e a Duda. Isso é muito pouco!". Só resolvi a questão com a promessa de que em breve será a festa de aniversário dele e que então o número de amigos será bem maior...

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Mais uma expressão inusitada para um menino de três anos

Ontem à noite eu estava com o Vicente no carro quando comecei a descer uma rua perto do glorioso Beira Rio. Quando eu já esperava o tradicional comentário à respeito do "fedidinho", o que veio me pegou de surpresa. Os carros na minha frente começaram a freiar e as luzes de freio a acender. O Vicente, que atualmente é o meu co-piloto, disparou:

- Mãe, sabia que esses carros freiam porque essa rampa é muito ÍNGREME?

Que orgulho!!!!

sábado, 3 de outubro de 2009

Vicente taxista

Vicente brincando de carrinhos, com um táxi amarelinho:
- Mãe, vamos brincar que eu sou o taxista e tu é passageira?
- Claro filho. Taxista, o senhor pode me levar até o Zafari?
- Sim, vou abrir a porta pra ti.
- Tic. Entrei, vamos lá.
- Brrrrrrrr... Dona Cristiane, a senhor pode me dizer o caminho? É que o meu táxi não tem GPS.

(....)

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Os esportes preferidos


A nova onda do papai, o kart, também já é a nova onda do Vicente. Só que ele começou ousado, querendo o lugar mais alto do pódium.

Martha Fala

Estreiou um desenho novo no Discovery Kids, que o Vicente resolveu se encantar. O nome é "Martha Fala". Martha é uma cachorrinha que, segundo Vicente me contou, tomou um prato de sopa de letrinhas e aprendeu a falar. Ela se comunica com humanos e animais. O problema dessa cachorrinha é que ela não se preocupa com o nosso bem estar. O desenho só passa depois das 23h e o Vi passou a semana dormindo só depois de assistir. Eu e o Fábio chegamos a essa sexta-feira chuvosa com pelo menos umas cinco horas de sono acumulado.

As perguntas para as quais a única resposta que tenho é "ah, pois é..."

1) Mãe, por que depois do vermelho acende o verde e não o amarelo na sinaleira?

2) E quem é que liga a sinaleira e troca as cores?

3) Como é que faz para alcançar um brinquedo para a Martina dentro da barriga?

4) O que é namorar?

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

O traje de noite

Amanhã é o casamento dos nossos amigos Márcia e Marcelo. O Fábio não vai porque estará em Vacaria trabalhando. Mas eu e o Vicente estaremos lá, devidamente "fardados". E por falar em farda, aluguei um terninho para o Vi hoje. Coisa mais querida, vai ficar parecendo um homenzinho. Acho até que vou deixá-lo ir no banco da frente. Se bobear, ele vai até dirigir...

Brincadeirinha...

Ah, os argumentos...

Eles nunca faltam. Não há o que se diga para o Vicente que ele não saiba comentar, opinar ou contra-argumentar quando não concorda. É uma coisa impressionante. Não me lembro de ter sido assim, na minha infância. Mas na verdade não me lembro de nada da época em que eu tinha 3 anos...

Outro dia, eu e a Gabi fomos com ele andar de bicicleta no Parque Germânia. Foi o primeiro sábado ensolarado depois das chuvaradas desse inverno e o parque estava lotado. O Vicente sentou na bicicleta e disparou. Nós começamos a andar atrás dele, mas sem muita preocupação com a distância, porque era relativamente fácil visualizá-lo. Só que ele acelerava cada vez mais, subia e descia as calçadas e nós, de passos comedidos, passamos ao trote. Logo, a Gabi passou ao pique. No fim das contas, em meia-hora de passeio, eu já não aguentava mais. O barrigão de cinco meses começou a dar sinais de que estava ficando cansado. A Gabi, depois de ter que dar uns dois ou três piques atravessando o gramado para segurar o Vi, também já estava pedindo água.

Numa tentativa desesperada de tentar fazer ele andar mais devagar, cheguei bem perto, fiz ele parar e disse:
- Vicente, ou tu anda mais devagar e perto de nós, ou vamos para casa.
Com a rapidez de quem tudo sabe, tudo vê e o que não vê, cria, ele me olhou e disse:
- Mas mãe, faz de conta que eu tenho uma reunião e não posso posso me atrasar.

E eu pensei: bem feito para mim, fui eu mesma que ensinei isso...

O fim da natação, pelo menos por enquanto.

Matriculei o Vicente na natação no início de agosto. Achei que seria bom ele começar a aprender a nadar de verdade, já que familiaridade e tranquilidade para enfrentar a água ele já tem bastante. A primeira aula foi um sucesso. Adorou. A segunda e a terceira também. Às vésperas da quarta aula, no entanto, ele começou a discorrer sobre o fato de não gostar de mergulhar. E com esse discurso, ele foi com a Rosa para a sua quarta e derradeira aula. Ou seria melhor dizer: quarta e derradeira utilização oficial da toca, óculos e sunga, pois na água ele não entrou. Segundo relato da Rosa, ele passou pelo vestiário aparentemente tranquilo, mas quando chegou à borda da piscina, decidiu que não entraria na água porque não gostava de mergulhar, e saiu andando em direção ao vestiário, aos berros para que a Rosa o seguisse. Do tipo "vamos embora Rosa, vamos pra casa agora, eu não vou entrar na água". Sem conseguir persuadi-lo, a Rosa o seguiu. Foram embora e esse foi o triste fim das aulas de natação. Não sei exatamente o motivo, mas desconfio que ele tenha tomado algum caldo em um mergulho e a professora talvez não tenha tido habilidade suficiente para convencê-lo de que aquilo "não tinha sido nada". Agora é esperar e ver se o medo da água não vai acontecer na piscina lá de casa. Espero que não pois seria um revés na boa relação que o Vicente sempre teve com as piscinas. De qualquer forma, na atual contenção de despesas em que eu ando, só consigo pensar que o melhor de tudo isso é que, por sorte, ainda não tínhamos pago o mês de setembro.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

O nome da maninha

Vicente, ao ser sondado sobre o nome da maninha, quando informamos aquele que hoje é o nome escolhido mas que na ocasião era só uma possibilidade, respondeu:
- Martina?? Mas eu não conheço nenhuma Martina!
Vai conhecer filho, em breve...

"Eu ouvi a maninha dizer..."

Vicente, num arroubo de afeto pela irmã ainda dentro da barriga, se encostou em mim e, sem mais nem menos, disse:
- Eu ouvi ela dizer "Eu te amo Vicente"!!
E como não amaria esse garoto tão "mega super" fofo.

O vídeo carregou. Assistam ao show!



Vai demorar para carregar porque está pesado, mas vale a pena esperar.

E a nona já perdeu o quarto

Desde que nos mudamos, o quarto de hóspedes lá de casa foi batizado pelo Vicente como o "quarto da nona". Não importa se o hóspede é mesmo a nona ou outra pessoa, o quarto é sempre da nona. Ontem nos damos conta de que o Vi já renomeou o espaço: agora ele se chama "quarto da maninha".

As obras lá em casa

Estamos instalando o novo quarto do Vicente para que o quartinho de bebê dele possa ser remanejado para a irmã. Só que eu nunca vi alguém com tanta repulsa por barulho de furadeira quanto ele. O pior é que nem posso tirá-lo de casa porque ele não está indo para a escola em função da gripe A e a Rosa precisa ficar em casa para não deixar os instaladores sozinhos. Na segunda-feira, a Rosa me contou que ele estava tão irritado com o barulho que cada vez que o instalador desligava a furadeira, o Vicente ia até o quarto, abria a porta e dizia:
- Agora tu acabou?

O vídeo

Não consegui carregar o vídeo com o show do Fábio e do Vicente, ficou muito pesado, por isso ninguém conseguiu ver. Vou tentar de novo pelo YouTube hoje e coloco o link aqui no blog se der certo.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

O ápice da criatividade

Chovendo torrencialmente, o domingo do dia dos pais foi encerrado com a formação de uma banda do Vicente e do Fábio. Fábio faz uma performance de apoio, é como o Luciano, que faz dupla com o Zezé di Camargo... Na apresentação aí de cima, a composição é do Vicente, bem como a música, a interpretação e a coreografia. Além do aparato técnico também (bancos como suporte para caixa de founde amplificadora e guitarra plástica elétrica). Divirtam-se!

Férias, licença, recesso... e por aí vai.

O que era para ser uma semana de férias acabou se tornando três de reclusão. Com esse negócio de gripe A, a escola do Vicente adiou o reinicio das aulas, que só recomeçam amanhã e eu ainda nem sei se vou mandá-lo. E eu, grávida, estou de licença do trabalho em função de estarmos vivendo o auge da contaminação segundo o Ministério da Saúde.

Pois bem, distrair uma criança de 3 anos dentro de casa por todo esse tempo, exige muita, mas muita criatividade. O pior é que o tempo não ajudou nada, pois só choveu. Mas tem um lado bom. Eu e o Vi temos passado o dia inteiro juntos e eu não posso negar que é muito bom ficar ouvir a vozinha dele o tempo todo...

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Férias de julho

No ano passado, quando Vicente tirou férias em julho, eu e o Fábio quase enlouquecemos. Com energia acumulada, a noite era uma criança para ele. Ao contrário de nós, que tínhamos trabalhado o dia todo. Esse ano fiz tudo diferente. Tirei uma semana de férias e estou em casa. Meus dias tem se resumido a brincar, brincar e brincar. Em casa, é claro, porque as recomendações que tenho recebido são para não me "aglomerar" em lugares públicos em função da gripe A. Como sou gestante, estou no grupo de risco e o Vicente é que está pagando o pato, já que não posso levá-lo ao shopping, à exposição do mundo jurássico que tinha sido prometida ou mesmo ao cinema. Aliás, nossa rotina de brincadeiras só tem sido quebrada pelos passeios com a vovó e o vovô, que vieram passar férias.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Esse vídeo está bombando, merecidamente, na internet

Tá, eu sei que a maioria pode já ter visto, mas o meu amigo Diego me mandou o link e o vídeo é tão bom que resolvi colocar aqui para aqueles que não viram ou queiram revê-lo. Divirtam-se!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

O ou A

Bem, segue o resultado da eco. Estamos muito felizes com a novidade...

quinta-feira, 9 de julho de 2009

E é um menino ou uma menina?

Amanhã à tarde faço uma ecografia e, muito provavelmente, saberemos se o Vicente vai ganhar um irmãozinho ou uma irmãzinha. Ou melhor, se ele vai ensinar a jogar bola e andar de bicicleta, como comentou há alguns dias, ou se vai ter que se acostumar com as bonecas que passarão a frequentar a nossa casa e que ele tanto despreza.

As pérolas que precisam ser registradas

#1
Cheguei na escola para pegar o Vi, e a profe Carla me disse que eu precisava registrar as pérolas que ele diz. A Carla é leitora do blog e, de vez em quando, fonte de informações para alguns posts. A última que ela me contou foi que essa semana, uma mãe de um colega chegou para buscá-lo e tinha consigo a irmã do garoto. A menina tinha alguma coisa, acho que era um arranhão. A Carla perguntou o que tinha acontecido e a mãe disse para o filho algo como "conta filho, conta o que aconteceu", deixando claro que o menino tinha alguma coisa a ver com aquilo. Como o algoz não se manifestou, a própria mãe contou o que tinha acontecido e depois foram-se embora. O Vicente, que tinha presenciado tudo, ao ficar sozinho com a profe, largou:
- Quando a gente apronta, a gente sempre fica quieto.

#2
Essa semana o Vicente recebeu o convite do aniversário do João Vicente, colega da escola. Como costumo fazer, prendi com imãs na geladeira para não esquecer o evento. Ontem, estávamos almoçando e o Vicente se postou em frente à geladeira, tentando pegar o convite. Com o braço esticado para alcançar, mas sem sucesso e já começando a perder a paciência, chamou a Rosa dizendo:
- Rosa, Rosa, põe o convite do João Vicente aqui na altura da minha "espichação"

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Histórias da bíblia

Me dou conta de que as aulas de catequese, quando eu era criança, só serviram para eu encontrar meus amigos para brincar aos sábados, quando o Vicente começa a me contar histórias da bíblia que eu nunca tinha ouvido. Na sexta, depois da Festa Junina, ele foi para casa contando que a fogueira tinha formato de cone e que a festa de São João existia porque a Isabel fez uma fogueira em formato de cone para que a Maria visse a fumaça da casa dela e soubesse que o bebê de Isabel tinha nascido. Esse filho era João. E Maria, prima de Isabel, era a mãe de Jesus. Elas moravam longe e, como me explicou o Vicente, há muito tempo atrás não existia telefone, nem celular, nem computador para avisar sobre o nascimento.

Sexta-feira, dia 26, foi a Festa Junina da escola do Vicente. Eu preparei a roupinha de caipira com muito pouca convicção de que ele fosse usar. Mesmo assim, eu e o Fábio fomos almoçar em casa e tentar evitar que ele fosse a única criança "não caipira" na festa, como aconteceu no ano passado. Houve resistência, porém, bem menos do que eu esperava. Ele se vestiu, pegou o cavalo, adorou usar as botas de chuva em um dia de sol e colocou o chapéu na cabeça. Só não rolou o bigode. Esse sim, quem sabe no ano que vem...

segunda-feira, 22 de junho de 2009

O amor pelas duas rodas


Pra alegria da família e minha angústia, o Vicente parece dedicar mais atenção do que eu gostaria às motos. Na foto aí em cima, o vô Alceu e o tio Toto ensinando tudo para o guri...

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Fúria no café da manhã

O Vi tem uma característica muito engraçada. Quando fica bravo porque alguma coisa não funciona, ele xinga muito. Hoje, acordou às 7h da manhã e enquanto tomávamos café, ele brincava de colar pela casa, desenhos que tinha feito. Usando uma fita adesiva, tentava colar um deles na porta do seu quarto. Como a fita não grudava, foi se irritando e de repente começou a xingar muito alto:
- Essa fita não gruda, mas que coisa séria, não funciona!
Foi ficando cada vez mais furioso. Chegou até a sala, onde estávamos, e parou na porta, ainda xingando:
- Que coisa chata essa fita que não gruda e não "presa" o meu desenho na porta! Coisa séria, coisa chata!
Foi uma cena tão engraçada que eu comecei a rir, ou melhor a gargalhar. Ele me olhou com cara de surpresa e tão depressa quanto se indignou com a fita, ele se indignou comigo:
- Não pode rir das coisas quando eu fico brabo!!!!
Engoli o riso.

Castigo e conversa

Ontem fui numa loja ver o projeto do novo quarto do Vicente. Levei ele comigo porque era no final do dia. Enquanto eu conversava com a arquiteta, o Vi começou a mexer onde não devia. Pedi que ele parasse e ele continuou. Na terceira vez, coloquei-o de castigo numa cadeira. Ele começou a chorar na mesma hora, entoando um sonoro berro por toda a loja. Para evitar um escândalo maior, cheguei bem perto dele e disse que podia sair do castigo e ir mexer só nos brinquedos, porque eu não queria aquele escândalo na loja, mas que em casa iríamos conversar. Ele foi para os brinquedos e ficou lá até eu terminar a conversa. Quando fomos embora, ao sentar no carro, a primeira frase que ele disse foi:
- Eu não quero conversar em casa.

Gremista, porém com frio

Fábio se preparando para ir ao jogo do Grêmio ontem à noite, aparece na sala todo fardado de azul da cabeça aos pés. Eu já tinha preparado vários discursos para a hora da saída, achando que seria uma choradeira, já que o Vicente adora ir aos jogos do Grêmio. Vicente, já de banho tomado, de pijama e eu fazendo fogo na lareira.
- Aonde tu vai pai?
- Vou no jogo do Grêmio, filho.
- E por que tu vai no jogo do Grêmio sem mim?
- Porque é muito tarde e está muito frio. Crianças vão ao jogo quando eles são à tarde.
Vicente, surpreendentemente:
- Tá bom.
Criança ponderada. Passar frio pra quê?

Sobre o bebê

Estamos falando pouco sobre o bebê com o Vicente. Segundo a pedagoga da escola dele, é melhor não falar muito para não gerar ansiedade, já que falta muito tempo para nascer. Só que essa semana fiz uma ecografia e vimos o/a pequeno/pequena se mexendo, atirando os bracinhos e as perninhas para todo lado. Um amor. Emocionada com as imagens, cheguei em casa e contei para o Vicente que tínhamos ido ao médico ver o bebê na barriga da mamãe e que estava tudo bem com ele. O Vi prontamente levantou a minha camisa e disse:
- Mas eu não vejo bebê nenhum!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Os cawboys do Itaú

O Itaú perto de casa está em obras e há dias o Vicente fez um comentário sobre estarem quebrando as paredes externas. Ontem, quando passávamos na frente, vi que a obra está quase pronta e comentei:
- Olha filho, o banco já está pronto.
Uma olhadela para o lado e a resposta veio num instante:
- Não está não, ainda tem cawboys lá dentro.
Eu e o Fábio nos entreolhamos...
- Quem? Cawboys? Como assim cawboys?
Com o maior tom de "isso é óbvio" ele me respondeu:
- Aqueles de chapéu.
Eram os obreiros.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Feira de Ciências

Sábado foi a Feira de Ciências na escola. Esse ano, o tema era "plantas". Durante todo o mês de maio, as crianças estudaram as partes das plantas, a função de cada uma, essas coisas. Só que eu jamais imaginei que aqueles pequerruchos podiam aprender tanto. Além dos estandes onde foram expostas as experiências, que iam desde uma planta plantada sem raiz e outra com para conhecer o resultado das duas, até cravos brancos mergulhados em anilina e que ficaram coloridos, até frutas cortadas para que pudéssemos ver as sementes e caroços e flores despetaladas para que pudéssemos ver o masculino e o feminino responsáveis pela fecundação. Eu não sabia mais nada sobre isso, tenho uma vaga lembrança de ter estudado alguma coisa lá na minha infância, mas confesso que fiquei surpressa e orgulhosa quando vi o Vicente respondendo às perguntas da professora com absoluta confiança e convicção. Tudo certinho.

Meu aniversário

Vicente, no sábado, enquanto aguardávamos minhas amigas que vinham tomar um chá para comemorar o meu aniversário:
- Mãe, posso pintar com tintas?
- Não filho, está tudo arrumadinho para esperar as amigas da mamãe.
Passam-se três segundos de reflexão e...
- Eu queria tanto que os meus amigos também viessem.

E momentos depois do chá terminar. Eu lavando a louça e ele brincando no quarto. Surge na cozinha repentinamento:
- Mãe, eu adorei a tua festa!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Zoológico

O filme da vez lá em casa agora é o "Madagascar". Vicente olha com frequência e pensando nisso, o Fábio sugeriu um passeio no Zoológico ontem. Estava um dia lindo, embora frio. Eu nunca tinha ido ao Zoo e confesso que gostei muito da idéia. No começo, ficamos todos alucinados a cada placa que víamos, indicando o caminho para ver algum bicho: zebra, rinosceronte, girafa, legão... Andávamos rápido querendo ver tudo, numa ânsia muito engraçada. Só que não tínhamos idéia do tamanho daquele lugar e da quantidade de caminhos e bichos para olhar. É enorme. No final, ainda a procura dos elefantes, já éramos três exaustos turistas loucos para nos sentar em algum restaurante e almoçar. E foi o que fizemos. Às 3h da tarde quando demos por encerrado o passeio.

Mas é importante dizer que foi fantástico. Recomendo. Para um domingo de sol é o programa perfeito com os pequenos. Só andem devagar, sem pressa e de preferência façam uma pausa no meio do passeio...

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Programa de trainees da Brun Vídeo

E a chuva finalmente chegou.



Depois de uma estiagem de quase três meses aqui no Rio Grande do Sul, finalmente chegou a chuva. E com ela, um par de botas de plástico (galochinhas) e uma capa para o Vicente. Isso aconteceu há dois dias e as botas não saem dos pés do Vi. Foi para a escola com elas ontem, mesmo sem chuva, e anda por todo lado procurando poças d’água para pisar. Hoje, o traje foi completo: botas, capa e guarda-chuva. Isso porque realmente está chovendo muito aqui.

Festa do Dia das Mães


Segunda-feira foi a festa da escola. Eu e o Fábio fomos cedo, munidos de filmadora e máquina fotográfica, querendo sentar na primeira fila. Ilusão. Quando chegamos na entrada do Colégio Adventista, onde foi a festa, já tinha mais ou menos uns 30 pais na nossa frente. Bem, ainda assim o lugar que conseguimos foi mais do que suficiente para ver os detalhes da apresentação ao ponto de me fazer verter lágrimas. O que já não é muito difícil quando se trata do Vicente. Tenho vontade de chorar até olhando para ele enquanto dorme.

A turminha dele foi a segunda a entrar no palco. Representaram uma historinha em que o canguru adorava ficar na bolsa da mamãe canguru, mas a medida que crescia, queria e fazia outras coisas. Vicente representou um pássaro, ilustrando o momento em que o canguruzinho descobre que pode ser independente. Entrou no palco com um pássaro colado na camiseta e chacoalhando os braços. Compenetradíssimo. Lembrei muito de mim. Quando criança, eu me concentrava tanto nas apresentações, ficava tão tensa querendo fazer tudo certo, que chegava a ficar dura e não fazia nada direito. Podia estar representando uma comédia que nem mostrava os dentes. Bom, depois, do teatro, apresentaram uma coreografia daquela música “eu não vou saber me acostumar, sem sua mão pra me acalmar...”. Não sei quem canta e nem o nome, só sei a letra. E é linda. Um amor. O Vi dançava a coreografia muito bem. Ao contrário de mim, fez tudo certinho. Já eu, só chorei.

Assim que o Fábio converter o vídeo, publico aqui.

Santa Rosa



No último final de semana fomos a Santa Rosa para dois eventos: Primeira Eucaristia da Natália, nossa afilhadinha, e Dia das Mães com a Nona. Nem preciso dizer que, para o Vicente, como sempre, a festa começou na chegada e durou até o último minuto. Fez de tudo, principalmente brincar na horta da Nona, colhendo mandioca e abobrinha. Voltamos no domingo à noite, de ônibus, e ele foi um companheirão de viagem: dormiu quase o tempo todo. Aliás, nem podia ser diferente, passou o dia sem descansar um minuto...

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Aprendendo as letras

Que o Vicente aprende as coisas rapidamente todo mundo já sabe. Já publiquei vários posts neste blog sobre isso. Mas vejam as últimas: ele já conhece várias letras e os números de 0 a 9. Há alguns dias estávamos recortando umas imagens de revistas para o tema da escola e ele começou a olhar as palavras e soletrar letra por letra. Quase todas estavam certas. Em outra ocasião, paramos o carro em frente a uma loja e ele repetiu todos os números que constavam no telefone anunciado na fachada. Inclusive, o ponto que aparecia entre o número e o código de área. Ontem, perguntei como tinha sido a escola e ele me disse “legal, mas o Antônio, igual ao A de amor, não foi”.

Vicente e o Iphone

Eu não me considero uma pessoa "digital". Na verdade, sou bem analógica, apesar de me virar bem com as tecnologias que uso no trabalho. Mas não sou uma apaixonada pelo tema a ponto de dedicar horas descobrindo as possibilidades que um telefone celular oferece. Pois bem, Vicente não saiu a mim nesse aspecto. Saiu ao Fábio. Atualmente, a diversão dele é "navegar" no Iphone. Para quem não sabe, é um telefone celular altamente moderno, um computador de bolso, que oferece todos os recursos e mais um pouco. Basta o Fábio chegar em casa que o Vi pede para brincar. Busca vídeos na Internet, ouve músicas, digita no bloco de notas, o que é bem legal porque ele já conhece várias letras. Ontem, estávamos indo jantar na casa da Cheril e no caminho, ele brincando com o telefone, comentou “ah não, está chovendo em Porto Alegre”. Olhamos para ele, que já virava o Iphone para nós, mostrando a previsão do tempo anunciada na tela.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Bem, bem, bem...

Passou a Páscoa, a visita do vovô e da vovó, e eu atrasadíssima com tudo aqui no blog. Não foi de propósito, foi só falta de tempo. E agora, de volta à ativa com novidades. Ou melhor, novidade: o blog vai ganhar mais um personagem. E o Vicente vai ganhar um irmãozinho ou uma irmãzinha. Sim, isso mesmo, a família vai aumentar. Soubemos ontem. Estamos todos felizes, especialmente o Vi. Ontem, quando falamos sobre o bebê na barriga da mamãe, reagiu rapidinho dizendo: "vou ensinar a andar de bicicleta".

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Conforme a recomendação da vovó Mariazinha...

Promovi a intervenção coelhística lá em casa ontem. Comprei adesivos com pegadas de coelho e um saco de ovinhos. Enquanto o Vicente tomava banho, colei as pegadas da porta até o tapete, onde coloquei três ovinhos.

Quando saiu do banho, passou pelas pegadas sem ver. Tentei chamar a atenção dele dizendo que o meu pé estava coçando (parada ao lado das pegadas), mas ainda assim não viu. Minutos depois, passou por elas de novo e depois de ter passado, levou um susto e olhou para trás. Levantou os olhos para mim, já com um sorrido de orelha a orelha. Enquanto eu perguntava “o que é isso?”, ele já dizia “pegadas, pegadas de coelho” e seguia as pegadas em direção ao tapete.

Os olhinhos brilharam e o sorriso ficou maior ainda quando encontrou os ovos. “Olha mãe, um pra mim, um pra ti e um pro papai!”. Amado... nem era, coloquei todos lá para ele mesmo, mas não quis estragar o momento e deixei por isso. Por algum tempo ele ficou deitado no chão analisando as pegadas e comentando, coisas do tipo “ele estava com o pé sujo porque as pegadas são bem pretas” ou “vamos abrir a porta para ver as pegadas no corredor”. Nada. Esqueci que o coelho precisava andar do elevador até a porta e não pus pegadas lá fora. Inventei que ele chegou pulando pela janela do hall. Quinto andar, tudo bem, mas coelhos sabem pular muito alto.

Depois do jantar, hora de comer os ovos. Comi o meu, ele comeu o dele e o do Fábio estava guardado na carroceria de um caminhãozinho de cachorro-quente. A intenção era surpreender o papai, que a esta altura estava no jogo do Grêmio vendo o time ganhar de 3x0. Por vários minutos, depois de ter comido, o Vicente dizia “o papai nem vai acreditar nisso, nem vai acreditar nessas pegadas”. Depois de algum tempo: “vou segurar o ovinho do papai para ele”. Mais um tempo: “vou descascar o ovinho do papai e segurar sem papel”. Mais um: “vou dar só uma mordida no ovinho do papai, ta?”.
Intercedi: “filho, tu quer que a mamãe ligue para o papai para ver se tu podes comer o ovinho dele? Eu acho que ele nem vai estar com fome quando chegar”. Liguei. Vicente pegou o telefone, explicou tudo o que tinha acontecido, desde a entrada do coelho enquanto ele estava no banho até o ovinho descascado, mordido e já começando a derreter na mão dele. Por fim veio o “posso comer?”. Sim, é claro que sim.

Algum tempo depois, o papai chegou em casa e a história foi novamente contada, com detalhes e análises não ditas pelo telefone. Permeando todas as conversas, a mágoa do papai não ter comigo o chocolate começou a aparecer. Acho que o remorso ia bater logo, logo e certamente ia virar um rio de lágrimas.

Me apressei, peguei dois ovinhos no saco e coloquei numa cadeira perto de onde ele havia encontrado os primeiros três. Como quem passa ao acaso pela cadeira, eu disse “filho, olha aqui o que nós não vimos antes”. Alegria total. Um ovo para ele, um ovo para o papai. Devorados os ovos, veio a frase derradeira: “mas e a Rosa, por que o coelho não deixou nenhum ovinho para a Rosa?”

terça-feira, 7 de abril de 2009

Quase na Páscoa e nem sinal do coelho...

Tem momentos em que eu me dou conta do quanto acertei em não ter feito magistério. Tem umas coisas básicas a respeito da pedagogia infantil que eu não enxergo. Ontem, falei com a mãe e depois dei o telefone para o Vicente. Ele ficou tempo ouvindo uma história que ela contava. Peguei o telefone de volta e ela me disse que contou que o coelho tinha passado pela casa dela e deixado uma coisa lá, para que ela entregasse para o Vicente. Aí veio a pergunta crucial: "Vocês já fizeram alguma coisinha de Páscoa para ele?". Claro que não, mãe. Nem uma guirlanda na porta, nem um ovinho daqueles de esconder no meio da macela, nem mesmo uma explicação sobre o que é a Páscoa. Pensa que eu lembrei? Pra falar a verdade a única intervenção de Páscoa que proporcionei até agora foi passar embaixo do "túnel de ovos", como ele mesmo chama, quando vamos ao mercado. No mais, só ia pensar em ovinhos quando chegasse a Sexta-Feira Santa, que é feriado. Minha sorte, e a do Vicente também, é a escola. Onde estão aquelas que fizeram magistério e onde a pedagogia está a flor da pele. Essas sim, tudo sabem, tudo veem.

Momento sentimental

Sexta-feira, quando fui pegar o Vicente na escola, a professora me disse que no meio da tarde o Vi começou a contar uma história e caiu no choro. Perguntei que história era e ela disse que algo como um bolo que teria caído no chão. No carro indo para casa, perguntei que história era aquela de bolo caído. Sem pestanejar, Vicente relatou que a Rosa tinha servido um bolinho para ele. Daqueles bolinhos inglês, que a gente compra no mercado. Era o último e quando ele foi comer, deixou o bolo cair no chão. Aí o motivo da choradeira, tanto na hora do fato, quanto na hora de contar o fato na escola. Quando chegamos em casa, um bolo inteirinho, recém saído do forno, esperava pelo Vicente. Acho que a Rosa ficou com dó e resolveu compensar a perda.

Chupeta

Fomos sair no domingo, com o meu carro. Coloquei o Vicente na cadeirinha atrás, sentei no banco do caroneiro e o Fábio foi dirigir. Ao girar a chave, nada de sinal. Carro sem bateria. Enquanto eu e o Fábio falávamos sobre o que poderia ter acontecido, a voz do Vicente, segura do que afirmava, veio lá de trás:
"Tem que fazer uma chupeta!"

domingo, 29 de março de 2009

Minha amiga Lia

Tenho uma amiga de infância que se chama Lia. A única grande amiga daquela época que preservei bem próxima do coração, embora nos vejamos muito pouco porque ela mora há 500 km daqui. Inacreditavelmente, eu lembro do dia da mudança deles para a casa ao lado da nossa, o que prova a importância que ela teve para mim a partir daquele momento. Eu deveria ter uns oito anos. Pois é, a Lia está grávida e eu soube essa semana, que trata-se de um gurizinho. Vou separar a roupinha mais especial do Vicente para levar para ela no nosso próximo encontro. É para esses momentos que guardei tanta coisa. Vai ser um jeito dos dois futuros amigos ficarem pertinho, já que ao contrário de mim e da Lia, não serão vizinhos até se tornarem adultos.

A Rosa é a vovó

A Dani, mãe do Athur que é amigo do Vicente, me contou ontem que há alguns dias o pequeno queria vir aqui em casa brincar com o amigo e ela argumentou que a mamãe do Vi não estava em casa e por isso não poderiam vir. A resposta: "Mas a Rosa, a vovó do Vi, está"...

Hehehehehe, a vó Marizinha e a Nona estão precisando interagir mais com a turma do Vicente. Estão ficando para trás... Quanto à Rosa, acho que não vai gostar muito de saber dessa percepção do Arthur. Melhor nem contar.

Um bloco

Não tenho escrito muito por falta de tempo e de inspiração. Tenho andado com muita coisa para fazer no trabalho e em casa. O mundo póscrise (ou não...) começou a girar. E o pior, não estou conseguindo lembrar por muito tempo das coisas que o Vicente faz todos os dias. Vou colocar um bloco de notas na bolsa.

A roupa do Peter Pan

Na metade da peça, Vicente sai com uma: "a roupa do Peter Pan não é verde, é camuflada!". Quem estava perto e ouviu, caiu na risada. E era camuflada mesmo.

Peter Pan

Ontem fui levar o Vicente para assistir Peter Pan, no Teatro do DC Navegantes. Primeiro preciso recomendar que levem seus filhos. A peça é fantástica. Bem produzida e com ótimos atores. Nada daquelas "engembrações" que a gente encontra muitas vezes em peças infantis. A trilha sonora também é muito legal. Segundo lugar, levem seus filhos toda vez que a peça for do Grupo Teatro Novo. Eles têm várias produções infantis e, segundo a Dani, mãe do Arthur, que já os assistiu várias vezes, a coisa é sempre de bom nível.

O Vicente adorou, saiu de lá dizendo que o que mais tinha gostado fora o Peter Pan. Como sempre, num determinado momento ficou impaciente e quis dar umas bandas auditório acima e abaixo, mas logo se interessou de novo. Como eles estavam em dupla, o Arthur e o Vicente não pararam de falar. Comentavam coisas, um contribuia com o comentário do outro, repetia o que o outro dizia ou fazia. Muito legal.

Eu chorei. Ridícula. Chorei de sair com os olhos inchados. Por que? Não sei. Acho que aquela parte do Capitão Gancho nunca ter tido uma mãe ou dos meninos perdidos que há muito não ouviam uma história contada pela mãe, ou talvez ainda, a música, me deixou meio abobalhada.

Bom, sejam bem-vindos à temporada teatral 2009... Se as próximas peças forem como ontem, será um sucesso.

sexta-feira, 13 de março de 2009

E o presente foi para quem?

Encontrei numa loja de brinquedos em São Paulo, um jogo da minha infância chamado "Pula Pirata". Quase todo mundo que lê esse blog deve ter tido um ou pelo menos jogado um. Acho que foi a ideia de tomar susto quando o pirata pula que me fez comprá-lo para o Vicente. Cheguei em casa à noite, depois de cinco dias viajando. Depois dos beijos e abraços, entreguei o presente. O Vicente abriu olhou e ficou tentando entender o que era. Àquela altura, o Fábio já tinha pego, sentado no chão montado, posto em cima da mesa de centro e começado a enfiar as espadas no barril. Para ensinar o Vicente...

quarta-feira, 11 de março de 2009

Recomendações de viagem

Quando eu saí de casa na segunda de manhã, fechando a porta e meio choramingando, o Vicente disse, sentado no sofá onde estava: "Faz tudo certo lá, mãe!".

O blog é um antídoto para a saudade

Ando sem tempo de escrever, e nesse momento a saudade é o estímulo. Estou viajando há quatro dias e só voltarei para casa amanhã à noite. Meu coração está saindo pela boca de tanta falta que sinto do Vicente. Ligo para casa umas três vezes por dia e quando ele está de boa vontade, fala comigo. Hoje ele me disse que tinha ido na médica e que tinha se comportado. A Rosa me disse que ele começou a ficar bravo hoje à tarde, chorando por qualquer coisa. Talvez seja o jeito dele dizer que o seu coraçãozinho também está saindo pela boca.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Volta das férias

Após mais de 20 dias de ausência, 4600 km rodados, todos os parentes visitados, muitos banhos de mar tomados e mais de 30 sessões de Toy Story, estamos de volta das férias.

Estivemos em Tuparendi, Paraty e Itapema. Foram férias ótimas, divertidíssimas e o melhor de tudo, sem que nos separássemos um dia sequer.

Na agenda, o aniversário de 80 anos da Nona Sybilla, evento mais do que especial que abriu as férias com chave de ouro. O Vicente ajudou, inclusive, na decoração do local da festa, martelando o cenário junto com o tio Nola.

Em Paraty, na companhia da Dedé, da tia Deti e do tio Itio, hospedamos-nos na casa da Dani e os dias por lá tiveram direito a praia, chuva, passeio de barco em Angra dos Reis e visita ao Centro Histórico de Paraty todas as noites.

Na casa do vô Alceu e da vó Mariazinha, hora de matar as saudades e brincar muito com as primas Júlia e Victória. Teve também a participação especial da amiga tuparendiense Laura, pois a família Mugnaga estava passando férias por lá.

De carnaval, muito pouco para o Vicente, pois brincava tanto durante o dia que acabava dormindo cedo à noite e não curtiu as festas na casa do tio Maurício e da tia Grazi. Mas tudo bem, a praia valia a pena.

Na volta, uma rápida passada em Cidreira para jantar com o tio Toto e a tia Regi e depois, casinha. Com muita saudade da rotina e muitos pedidos para voltar à escola.

E como bons brasileiros, começamos então o ano de 2009. Quer dizer, menos o Vicente, pois as aulas só recomeçam no dia 3 de março.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Primeiros dias de férias


Essa é a semana que o Vicente está de férias em casa. A escola não está funcionando e eu e o Fábio só entramos em férias na semana que vem. Eu estava preocupada que ele ficasse entediado passando os dias inteiros em casa só com a Rosa, mas creio que isso não vai acontecer. Ele não ficou nem um dia sozinho, felizmente. Na segunda, a Dani levou o Arthur para brincar e andar de bici (foto aí em cima), na terça, a Rosa foi com ele ao shopping para cortar os cabelos e depois levei ele para dormir na casa da Duda, e hoje, a Duda passou o dia lá em casa. Amanhã á noite ele vai à festa da Bruna, coleguinha na escola, e sexta já tem a promessa de uma nova visita do Arthur. Maravilha de férias!

Um novo Lúcio, agora santarrosense

Esqueci de contar que fui até uma loja no sábado e encontrei um novo Lúcio. Como o atual já estava muito desbotado, resolvi substituí-lo. Comprei o boneco e com medo que o Vicente não quisesse trocar, inventei: “Filho, olha aqui, a mãe comprou uma roupa nova para o Lúcia, bem colorida.”. Ele pegou o boneco, cheirou, sorriu e abraçou-o. Assunto encerrado para mim, tinha dado certo e o Lúcio desbotado poderia ser doado. Mais tarde, indo embora do bar do tio Grilo, onde estávamos, Vicente abraçado ao novo Lúcio e feliz da vida: “Agora eu tenho dois Lúcios, né mãe!”.

A propósito: o Lúcio velho ficou dentro do guarda-roupas do quarto de hóspedes da tia Márcia, esqueci lá. Quem achar, favor doar para alguma criança.

Final de semana em Santa Rosa




Tivemos duas formaturas lá em Santa Rosa no último final de semana, do Victor e da Kate. Viajamos na sexta e voltamos no domingo. Na sexta, o Vicente dançou na festa da Kate até às 2h da manhã. E no final, ainda queria ir dormir na casa do Gui (da Marla). Negocia daqui, negocia dali e ele desistiu com a promessa de dormir lá no sábado.

No outro dia, não levamos o Vicente para a formatura do Victor. Preferimos deixá-lo na casa do dindo Grilo e da dinda Mirta. E ele também preferiu. Os dindos, a nona e a Larissa levaram-no no parcão, depois para jantar em um restaurante onde ele comeu um prato de batatas fritas e se indignou com a garçonete quando ela tentou tirar o pratinho de sorvete da frente dele.

Na hora de dormir... “tio Grilo e Lari, vamos no quarto enlouquecer!”. Depois de algumas histórias contatadas pelo tio Grilo, dormiu.

O domingo teve almoço ao ar livre, num lugar onde o Vicente pôde subir em árvores, andar de bicicleta, andar de moto com o tio Nola e, principalmente, tomar banho no riacho. Passou o dia inteiro saracoteando, esfolou as duas pernas em vários lugares e dormiu exausto, quando entramos no carro às seis da tarde para voltar a Porto Alegre.

Dormiu a viagem inteira, acordou quando chegávamos aqui. Aí, azar o nosso. Ficou querendo conversa até às 3h da manhã. Dormi com ele no berço, contando histórias...

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Assistindo muito ao noticiário

Episódio 1:
- Filho, vem que está na hora de irmos para a escola.
- Tá mãe, só vou terminar de ver essa “novela” da igreja que caiu.

Episódio 2:
Na piscina, Vicente atirando um aviãozinho na água.
- Pousa o avião em cima da prancha filho, faz de conta que é a pista.
- Não, ele está pousando como o daquela “novela” do avião que pousou na água.

Episódio 3:
Brincando com os carrinho, dois deles colidem:
- Cuidado Vicente, tu vai estragar os carrinhos batendo desse jeito.
- Que nem aquela “novela” do ônibus que bateu e pegou fogo. Foi muito divertido.

(...)

Questionando enquanto dorme

Eu tirando a roupa do Vicente à noite, com ele dormindo. Tinha feito xixi. Depois que tirei, coloquei um edredon embaixo dele para não ter que tirá-lo da cama e correr o risco de acordá-lo. Cobri e quando estava saindo do quarto ouvi, sem que ele abrisse os olhos: “Mas mãe, aí eu vou ficar sem roupa!”.

domingo, 11 de janeiro de 2009

A supermemória do Vicente

Hoje eu e a Gabi estávamos tentando lembrar daquela música da Xuxa, que tem as letras do alfabeto. Foi na hora do almoço e o Vicente estava conosco. Quando chegamos no Q, a Gabi disse "Q de quero-quer" e ia seguir adiante quando o Vi disse: "Quero-quero lá do Ok Center!".

Almoçamos no Ok Center, em Novo Hamburgo, no dia dos pais, em agosto e à tarde, quando jogávamos futebol, um quero-quero avançou para cima de nós no meio do campo. Aconteceu há mais de quatro meses e nunca mais voltamos a falar disso aqui em casa. Só hoje quando o Vicente deu nova demonstração da memória que tem.

Aprendendo a falar mais baixo

Vocês podem imaginar o que significa querer que o Vicente fale mais baixo ou, melhor ainda, menos. Ele tem argumento para absolutamente tudo. Passei todo este final de semana negociando com ele. O último episódio foi agora à tarde. Vicente cantava a música do "Samba lê lê" e aumentava o tom a cada palavra.
- Filho, canta mais baixo. A mamãe está pertinho, eu ouço se você cantar mais baixo.
- Mas mãe, eu tenho que cantar alto porque se não a Jacque não escuta.
A Jacque é a profe. Ela deve ter dito isso em algum dos ensaios para a apresentação de final de ano.
- Mas a Jacque não está aqui e ela só pediu para vocês cantarem alto na apresentação. Aqui em casa não precisa.
- Mas mãe, se eu não cantar alto aqui, não vou saber cantar alto na apresentação.
Depois dessa, desisti de negociar e disse que estava proibido cantar alto aqui em casa. Aliás, esse argumento tem funcionado em quase todos os momentos em que debatemos a questão.

Brincadeiras a parte, o fato é que o Vicente parece ter entendido que o negócio é sério e está colaborando muito. A voz, inclusive, já está muito melhor.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Os traslados para a escola


Com a mudança de horário de encerramento da escola, ficou impossível eu e o Fábio pegarmos o Vicente. Assim, acabei encontrando uma alternativa bem interessante, que talvez funcione também para depois, quando o ano letivo começar, em março. Temos um vizinho do condomínio, o Enzo, que estuda no mesmo lugar, porém em turma diferente. Os pais dele conseguem buscar e durante o ano, ele ia de ônibus escolar. Falei com a mãe do Enzo e combinamos que eu levaria todos os dias e ela buscaria. Está dando super certo até agora. O Vicente tem vindo feliz da vida no "Renault do Enzo". E este, por sua vez, também está todo faceiro de ir para a escola no carro do pai do Vicente. Essa fotinho aí em cima é dos dois no trecho de ida, ontem.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Visita do Arthur


Sábado passado eu e o Fábio decidimos fazer uma fejoada. Fomos ao super comprar os condimentos e, já no caixa, vimos o Vicente passar correndo pelas nossas pernas e quando levantamos os olhos ele já estava abraçado em alguém do mesmo tamanho. Era o Arthur, amigão da escola. Coisa mais querida ver os dois, era evidente que estavam com saudades um do outro. Convidamos a Dani e o Fábio, pais do pequeno, para serem nossas cobaias na fejoada. Eles toparam e passamos um sábado divertidíssimo. Especialmente o Vicente e o Arthur que brincaram até tarde da noite. Depois que o Arthur foi para casa, só deu tempo de dar um banho rápido e, como o Vi mesmo diz, "tchibum na cama" até o outro dia.

Dentista e Otorrinolaringologista

Ontem levamos o Vicente para as "doutoras". De manhã, ele foi ver à Dentista com o Fábio. Deixou ela ver os dentinhos, contá-los, mas não deixou ela passar a "escova que girava" porque ele disse que não gostava. Foi uma ótima primeira incursão ao dentista, já que ela disse que está tudo perfeito.

À tarde, levei o Vicente à Otorrino. Isso porque há mais ou menos um mês ele anda rouco. A voz melhora e piora. Cada dia é diferente. Eu achava que era porque ele andava chorando demais, e o choro sempre vinha acompanhado de gritos. Resolvi observar nos feriados e só depois tomar uma providência. Como ele não chorou e nem gritou nesses dias e mesmo assim, continuou meio rouquinho, resolvi ir ver o que estava acontecendo. Descobrimos que ele está com uma inflamação nas cordas vocais, resultado dos exageros: fala demais, alto demais, canta demais e grita demais. Vai ter que começar a fazer tudo menos. O problema é como fazer ele entender isso. Ontem já explicamos, a própria doutora falou com ele. Hoje falei com a professora na escola e estamos todos em um esforço para baixar o volume. Espero que dê certo, fiquei bem preocupada.

Reveillon

Nosso reveillon foi em Cidreira Beach, na casa dos dindos Toto e Regi. Festa no jardim, música ao vivo, fogos de artifício, espumantes e suco de pêssego (no caso do Vicente) para o brinde e muita, muita diversão. O que o Vicente mais gostou foram dos fogos à meia-noite. Ficou deslumbrado, olhando para todos os lados. Dormiu às 2h da manhã, quando já não conseguia mais nem brincar com os carrinhos do primo Guigo.