segunda-feira, 22 de junho de 2009

O amor pelas duas rodas


Pra alegria da família e minha angústia, o Vicente parece dedicar mais atenção do que eu gostaria às motos. Na foto aí em cima, o vô Alceu e o tio Toto ensinando tudo para o guri...

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Fúria no café da manhã

O Vi tem uma característica muito engraçada. Quando fica bravo porque alguma coisa não funciona, ele xinga muito. Hoje, acordou às 7h da manhã e enquanto tomávamos café, ele brincava de colar pela casa, desenhos que tinha feito. Usando uma fita adesiva, tentava colar um deles na porta do seu quarto. Como a fita não grudava, foi se irritando e de repente começou a xingar muito alto:
- Essa fita não gruda, mas que coisa séria, não funciona!
Foi ficando cada vez mais furioso. Chegou até a sala, onde estávamos, e parou na porta, ainda xingando:
- Que coisa chata essa fita que não gruda e não "presa" o meu desenho na porta! Coisa séria, coisa chata!
Foi uma cena tão engraçada que eu comecei a rir, ou melhor a gargalhar. Ele me olhou com cara de surpresa e tão depressa quanto se indignou com a fita, ele se indignou comigo:
- Não pode rir das coisas quando eu fico brabo!!!!
Engoli o riso.

Castigo e conversa

Ontem fui numa loja ver o projeto do novo quarto do Vicente. Levei ele comigo porque era no final do dia. Enquanto eu conversava com a arquiteta, o Vi começou a mexer onde não devia. Pedi que ele parasse e ele continuou. Na terceira vez, coloquei-o de castigo numa cadeira. Ele começou a chorar na mesma hora, entoando um sonoro berro por toda a loja. Para evitar um escândalo maior, cheguei bem perto dele e disse que podia sair do castigo e ir mexer só nos brinquedos, porque eu não queria aquele escândalo na loja, mas que em casa iríamos conversar. Ele foi para os brinquedos e ficou lá até eu terminar a conversa. Quando fomos embora, ao sentar no carro, a primeira frase que ele disse foi:
- Eu não quero conversar em casa.

Gremista, porém com frio

Fábio se preparando para ir ao jogo do Grêmio ontem à noite, aparece na sala todo fardado de azul da cabeça aos pés. Eu já tinha preparado vários discursos para a hora da saída, achando que seria uma choradeira, já que o Vicente adora ir aos jogos do Grêmio. Vicente, já de banho tomado, de pijama e eu fazendo fogo na lareira.
- Aonde tu vai pai?
- Vou no jogo do Grêmio, filho.
- E por que tu vai no jogo do Grêmio sem mim?
- Porque é muito tarde e está muito frio. Crianças vão ao jogo quando eles são à tarde.
Vicente, surpreendentemente:
- Tá bom.
Criança ponderada. Passar frio pra quê?

Sobre o bebê

Estamos falando pouco sobre o bebê com o Vicente. Segundo a pedagoga da escola dele, é melhor não falar muito para não gerar ansiedade, já que falta muito tempo para nascer. Só que essa semana fiz uma ecografia e vimos o/a pequeno/pequena se mexendo, atirando os bracinhos e as perninhas para todo lado. Um amor. Emocionada com as imagens, cheguei em casa e contei para o Vicente que tínhamos ido ao médico ver o bebê na barriga da mamãe e que estava tudo bem com ele. O Vi prontamente levantou a minha camisa e disse:
- Mas eu não vejo bebê nenhum!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Os cawboys do Itaú

O Itaú perto de casa está em obras e há dias o Vicente fez um comentário sobre estarem quebrando as paredes externas. Ontem, quando passávamos na frente, vi que a obra está quase pronta e comentei:
- Olha filho, o banco já está pronto.
Uma olhadela para o lado e a resposta veio num instante:
- Não está não, ainda tem cawboys lá dentro.
Eu e o Fábio nos entreolhamos...
- Quem? Cawboys? Como assim cawboys?
Com o maior tom de "isso é óbvio" ele me respondeu:
- Aqueles de chapéu.
Eram os obreiros.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Feira de Ciências

Sábado foi a Feira de Ciências na escola. Esse ano, o tema era "plantas". Durante todo o mês de maio, as crianças estudaram as partes das plantas, a função de cada uma, essas coisas. Só que eu jamais imaginei que aqueles pequerruchos podiam aprender tanto. Além dos estandes onde foram expostas as experiências, que iam desde uma planta plantada sem raiz e outra com para conhecer o resultado das duas, até cravos brancos mergulhados em anilina e que ficaram coloridos, até frutas cortadas para que pudéssemos ver as sementes e caroços e flores despetaladas para que pudéssemos ver o masculino e o feminino responsáveis pela fecundação. Eu não sabia mais nada sobre isso, tenho uma vaga lembrança de ter estudado alguma coisa lá na minha infância, mas confesso que fiquei surpressa e orgulhosa quando vi o Vicente respondendo às perguntas da professora com absoluta confiança e convicção. Tudo certinho.

Meu aniversário

Vicente, no sábado, enquanto aguardávamos minhas amigas que vinham tomar um chá para comemorar o meu aniversário:
- Mãe, posso pintar com tintas?
- Não filho, está tudo arrumadinho para esperar as amigas da mamãe.
Passam-se três segundos de reflexão e...
- Eu queria tanto que os meus amigos também viessem.

E momentos depois do chá terminar. Eu lavando a louça e ele brincando no quarto. Surge na cozinha repentinamento:
- Mãe, eu adorei a tua festa!