sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Os esportes preferidos


A nova onda do papai, o kart, também já é a nova onda do Vicente. Só que ele começou ousado, querendo o lugar mais alto do pódium.

Martha Fala

Estreiou um desenho novo no Discovery Kids, que o Vicente resolveu se encantar. O nome é "Martha Fala". Martha é uma cachorrinha que, segundo Vicente me contou, tomou um prato de sopa de letrinhas e aprendeu a falar. Ela se comunica com humanos e animais. O problema dessa cachorrinha é que ela não se preocupa com o nosso bem estar. O desenho só passa depois das 23h e o Vi passou a semana dormindo só depois de assistir. Eu e o Fábio chegamos a essa sexta-feira chuvosa com pelo menos umas cinco horas de sono acumulado.

As perguntas para as quais a única resposta que tenho é "ah, pois é..."

1) Mãe, por que depois do vermelho acende o verde e não o amarelo na sinaleira?

2) E quem é que liga a sinaleira e troca as cores?

3) Como é que faz para alcançar um brinquedo para a Martina dentro da barriga?

4) O que é namorar?

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

O traje de noite

Amanhã é o casamento dos nossos amigos Márcia e Marcelo. O Fábio não vai porque estará em Vacaria trabalhando. Mas eu e o Vicente estaremos lá, devidamente "fardados". E por falar em farda, aluguei um terninho para o Vi hoje. Coisa mais querida, vai ficar parecendo um homenzinho. Acho até que vou deixá-lo ir no banco da frente. Se bobear, ele vai até dirigir...

Brincadeirinha...

Ah, os argumentos...

Eles nunca faltam. Não há o que se diga para o Vicente que ele não saiba comentar, opinar ou contra-argumentar quando não concorda. É uma coisa impressionante. Não me lembro de ter sido assim, na minha infância. Mas na verdade não me lembro de nada da época em que eu tinha 3 anos...

Outro dia, eu e a Gabi fomos com ele andar de bicicleta no Parque Germânia. Foi o primeiro sábado ensolarado depois das chuvaradas desse inverno e o parque estava lotado. O Vicente sentou na bicicleta e disparou. Nós começamos a andar atrás dele, mas sem muita preocupação com a distância, porque era relativamente fácil visualizá-lo. Só que ele acelerava cada vez mais, subia e descia as calçadas e nós, de passos comedidos, passamos ao trote. Logo, a Gabi passou ao pique. No fim das contas, em meia-hora de passeio, eu já não aguentava mais. O barrigão de cinco meses começou a dar sinais de que estava ficando cansado. A Gabi, depois de ter que dar uns dois ou três piques atravessando o gramado para segurar o Vi, também já estava pedindo água.

Numa tentativa desesperada de tentar fazer ele andar mais devagar, cheguei bem perto, fiz ele parar e disse:
- Vicente, ou tu anda mais devagar e perto de nós, ou vamos para casa.
Com a rapidez de quem tudo sabe, tudo vê e o que não vê, cria, ele me olhou e disse:
- Mas mãe, faz de conta que eu tenho uma reunião e não posso posso me atrasar.

E eu pensei: bem feito para mim, fui eu mesma que ensinei isso...

O fim da natação, pelo menos por enquanto.

Matriculei o Vicente na natação no início de agosto. Achei que seria bom ele começar a aprender a nadar de verdade, já que familiaridade e tranquilidade para enfrentar a água ele já tem bastante. A primeira aula foi um sucesso. Adorou. A segunda e a terceira também. Às vésperas da quarta aula, no entanto, ele começou a discorrer sobre o fato de não gostar de mergulhar. E com esse discurso, ele foi com a Rosa para a sua quarta e derradeira aula. Ou seria melhor dizer: quarta e derradeira utilização oficial da toca, óculos e sunga, pois na água ele não entrou. Segundo relato da Rosa, ele passou pelo vestiário aparentemente tranquilo, mas quando chegou à borda da piscina, decidiu que não entraria na água porque não gostava de mergulhar, e saiu andando em direção ao vestiário, aos berros para que a Rosa o seguisse. Do tipo "vamos embora Rosa, vamos pra casa agora, eu não vou entrar na água". Sem conseguir persuadi-lo, a Rosa o seguiu. Foram embora e esse foi o triste fim das aulas de natação. Não sei exatamente o motivo, mas desconfio que ele tenha tomado algum caldo em um mergulho e a professora talvez não tenha tido habilidade suficiente para convencê-lo de que aquilo "não tinha sido nada". Agora é esperar e ver se o medo da água não vai acontecer na piscina lá de casa. Espero que não pois seria um revés na boa relação que o Vicente sempre teve com as piscinas. De qualquer forma, na atual contenção de despesas em que eu ando, só consigo pensar que o melhor de tudo isso é que, por sorte, ainda não tínhamos pago o mês de setembro.