quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Dezembro....

Mês que é atípico para todo mundo,mas lá em casa, batemos o recorde. Além do Natal, do Fim de Ano, dos amigos-secretos de todas as turmas, até aquelas que você nem lembra mais que faz parte, da festinha da escola e da empresa, ainda temos dois outros grandes eventos: os aniversários dos nossos pimpolhos.

Vicente, completa 5 aninhos dia 28, e a Martina, acabou de fazer 1 aninho no dia 20.

A exemplo do que já fizemos no ano passado, o aníver do Vi já foi comemorado com a turma da escola e os outros amiguinhos antecipadamente. Foi no Boom Mania, um buffet infantil muito legal, no dia 14. Festa planejada a meses por ele (embora por nós, tenha sido uns 10 dias antes...), foi um sucesso. Ele estava super feliz, brincou o tempo todo e adorou os presentes que recebeu.

Já a Martina, teve o aniversário comemorado no salão de festas do condomínio no dia exato. Também fizemos a mesma coisa com o Vi no primeiro ano. É uma data importante e achamos que apesar de ser uma segunda-feira, era legal celebrarmos o momento. O córon foi bem grande, umas 70 pessoas. Tivemos a presença ilustre de muitos tios, primos, tivós, nona, amigos e vizinhos. A Martina estava linda e presenteou os convidados com alguns passinhos. Creio que mais uns dias e ela estará caminhando. A festa foi criada especialmente para ela, com uma decoração que lembrava os blogs de moda, sugestão da minha colega Raquel, que fez o save the date e o convite. O "desdobramento" foi feito há muitas mãos: eu, Fábio, Anderson e Leco. Ficou lindo!

No mais, o mês contou ainda com o casamento da prima Marcella e do Di, que foi muito legal e fomos padrinhos, com uma obrinha lá em casa para instalação de uns móveis e com muita pauta na produtora e na agência...

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Martina está gatinhando!

Até agora, achávamos que a baixinha passaria batido pela fase de gatinhar. Mas que nada, hoje ela nos pegou de surpresa. Começou e foi...

Gramado com os primos e o Papai Noel


Passamos o final de semana em Gramado, na casa da Fabi e do Neco, com os priminhos João Pedro, Victória e Marcela. Foi maravilhoso! O Vi estava feliz da vida, brincou com os primos o tempo todo e a Martina andou vários quilômetros segurando a mão da Vicki, que foi incansável... Na foto, na aldeia do Papai Noel.

A fada do dente e a mãe histérica.

Ontem eu senti, pela primeira vez, o que significa de fato quando dizem que para as mães, os filhos serão sempre crianças. É uma tentativa de congelá-los, de manter, pelo menos na mente, aquela vozinha infantil, aquele andar meio desengonçado, aquele corpinho todo pequeninho e aqueles dentinhos minúsculos, branquinhos, quadradinhos... Pois é, os dentinhos. Ontem o Fábio estava lendo para o Vicente antes de dormir e eu fui dar um beijo de boa noite. Quando ele sorriu para mim, percebi um dentinho meio desalinhado. Coloquei o dedo e eis que o dente se mexeu. Pânico! Tomei um choque! Um susto tão grande que não contive um grito do tipo "um dente mole!!!". Ao mesmo tempo que gritei, me acalmei porque não queria assustar o Vi. Comecei a explicar o que estava acontecendo, dando ênfase ao fato de que quando o dentinho caísse, ele o colocaria atrás da porta e a fada do dente viria para levá-lo e deixar um presente no seu lugar. As palavras saíam da minha boca de um jeito descontrolado, uma por cima da outra, tamanha a minha atrapalhação com aquele fato novo. O Vi não ficou nada assustado. O Fábio ficou emocionado. E eu, histérica. Terminei as explicações e saí do quarto. Mal virei as costas e caí em prantos. Cedo demais para o meu filhote já ter dentes permanentes. Cedo demais para ele ter qualquer coisa permanente. Como é que eu vou conviver sem aquele sorriso quadradinho na hora das fotos, sem os pequenos dentes branquinhos e separadinhos? Ainda estou meio horrorizada. Ao contrário do Vicente que, enquanto eu, com as lágrimas contidas e a voz tremendo ao sair do quarto, perguntei se algum colega da escola já tinha perdido algum dentinho de leite, me respondeu no maior tom blasê:
- Ih, mãe, vários! A última foi a Manuela.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Batizado do Miguel


Além de praia, o feriadão do dia 2 também foi marcado pelo batizado do primo Miguel, filho da Dedé e do Victor. O priminho é um fofo, um querido, e vai ser o companheirão da Martina nas férias em Itapema, já que tem poucos meses de diferença. Aí em cima uma palhinha da relação...

Um peixinho

Sempre achei que cedo ou tarde o Vi ia "dar o salto" na sua relaçao com a água. Só que não achei que seria tudo de uma vez só. Ele sempre curtiu a piscina e o mar, mas não gostava de mergulhar, ficar sozinho, pular sem alguém segurando. Poi bem domingo ele fez tudo isso: pulou sozinho, de bóia, e mergulhou. Ontem, no final do dia, fui com ele para a piscina térmica, onde ele já alcança os pés no chão. Aí foi melhor ainda. Ele já nada "cachorrinho", se mantém sem os pés no chão e sem afundar por alguns segundos, já se desloca mergulhando e pula sozinho, tudo sem bóia. Sente-se seguro porque alcança os pés no fundo da piscina. O único problema é que está tão entusiasmado com os seus progressos que não quer mais sair da água. Ontem fez uma choradeira para ir embora...

Feriadão na praia. Vicente surfando e Martina na areia pela primeira vez.





quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A contagem dos dentinhos

Não sei se já escrevi sobre isso, mas Martina já tem três dentinhos. Dois embaixo, bem na frente e um em cima, o canino esquerdo. A parte de cima está muito engraçadinha com aquele dentão solitário...

A primeira palavra da Martina


Nossa baixinha já disse sua primeira palavra: "abua". A tradução é "água". Toda vez que ela enxerga a mamadeira pequena, de água, ela estende a mão e diz "abua". Seguindo a mesma lógica do irmão, ela também não disse "mama" e nem "papa" ainda. Como diria o Fábio, eles representam bem a teoria da Pirâmide de Maslow... a primeira palavra do Vi foi "nanana", olhando para a fruteira cheiade bananas.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Novos amigos!



O blog publica fotos quentinhas de dois amigos contemporâneos da Martina: Rafael e Miguel.

Miguel é o priminho querido, filho da Dedé, minha sobrinha e afilhada, e do Vitor. Diga-se de passagem, meu afilhadinho está a cara da mãe.

Rafael tem um mesinho e já é um fofo. Filhote do Rodrigo, meu companheiro de peripécias na infância, e da Débora. Grandes amigos.

Vicente na CowParade


A cidade está tomada de vacas. É a CowParade, uma exposição pública que corre o mundo. Aqui, ou melhor, lá em casa, é uma febre. Andamos pela rua procurando as vacas, uma mais bonita que a outra. O Vicente já enxerga de longe. Essa aí da foto, fica no mercado público, e é muito legal porque podemos olhar em uns furinhos através dela, e ver imagens de pontos turísticos de Porto Alegre. Quem ainda não viu, se apresse, a exposição só fica por aqui mais alguns dias.

Solitário e sanitário

Leia o post abaixo primeiro, para entender esse...

No sábado, fomos almoçar no Mercado Público com a tia Mirta e o tio Grilo que estavam aqui. Passeio pra lá, passeio pra cá, Vicente quis fazer xixi. Peguei ele pela mão e fomos procurar um banheiro. Ao avistar uma placa, eu disse:
- Ali filho, tem uma placa dizendo sanitário.
Com um ar de confusão, ele me pergunta:
- Mas mãe, por que tu tá procurando um solitário? Solitário é quem vive sozinho e eu quero é fazer xixi.

Solitáro

Sexta-feira, quando chegávamos em casa, tocava no carro uma música do Vitor e Léo que, em determinado trecho usava a palavra solidão. Quando chegamos na garagem, saindo do carro, o Vi me pergntou:
- Mãe, o que é solidão?
- Solidão é quando uma pessoa vive sozinha, filho, longe daqueles que ela ama.
...ligeiro silêncio... seguido da pergunta:
- Como a Gabi? Que vivia sozinha?
Contendo uma gargalhada, respondi:
- É, sim, como a Gabi.
E achando tudo muito engraçado, acrescentei:
- Tu acha que a Gabi era solitária e agora não é mais?
Em tom de quem sabe muito mais do que eu:
- Ah sim! Agora ela tem aquele namorado dela, lá...

Erro médico

Retomar o blog contando notícia ruim não é bom. Mas depois que tudo já passou, fica mais fácil. Esse post é para o Vicente saber, no futuro, o que determinou a marquinha que terá na testa daqui para a frente.

Era semana da criança, meio-dia, nos preparávamos para levar o Vi para a escola, que teria pique-nique no Jangadeiros naquela tarde ensolarada. Vicente foi dar um beijo de despedida na Rosa e deu-se o acidente. O tênis freiou no piso e a perninha dele não acompanhou o corpo. Caiu. De corpo no chão e testa no parapeito da janela da sala, que é baixa. Um corte de uns 2cm, mas que aos meus olhos, pareciam 2 metros. Peguei o Vicente no colo e corri para o elevador, onde o Fábio já nos esperava. No hospital, surpresa quando o médico anunciou que não daria pontos, que apenas colocaria um adesivo, suficiente para cicatrizar sem marcas. Desconfiados, acatamos e fomos embora.

O machucado sangrou, o médico, por telefone, disse que era normal e que não deveríamos mexer. Sete dias depois, na revisão, meu choque e susto foram tão grandes quanto no dia do acidente. O machucado não tinha cicatrizado. Parecia ainda maior do que no dia do ocorrido. E pior, começava a ter uma infecção. Montei num porco, como se diz. Queria matar o médico. Senti uma vontade gigante de começar a chorar, mas me contive porque o Vicente estava ali e precisava parecer que estava tudo bem.

Saí do consultório e levei o Vi em uma médica que atende aqui perto de casa. Ela deu o parecer: jamais deveria ter ficado sem ponto. Liguei para a Lúcia, a pediatra do Vi desde que nasceu. Ela me disse para ligar para um cirurgião pediátrico aqmigo dela e pedir que ele atendesse o Vi na manhã seguinte. E ele atendeu.

Esse médico, ou, talvez seja melhor dizer, esse presente, atendeu o Vi com toda a atenção do mundo. Ajeitou tudo, se preocupou com a parte estética, me orientou direitinho sobre o que precisava fazer, marcou para ver o Vicente no dia seguinte e no posterior, que inclusive era sábado. E finalmente a coisa deu certo. O machucado está cicatrizando, o cirurgião conseguiu juntar as duas bordas do corte, de modo que não vai ficar uma cicatriz muito grande como era a expectativa, e o Vicente vai retomando suas atividade normais. Só não liberamos ainda o futebol e a natação, que queremos esperar mais um pouco.

E a mensagem para as mamães e papais é: OUÇAM SEUS INSTINTOS. Tanto eu, quanto o Fábio achamos estranhíssimo aquele procedimento sem pontos. Mas não questionamos, simplesmente porque confiamos no médico e no hospital (estávamos no Moinhos). Se tivéssmos feito o que nosso coração mandava, teríamos ligado para a Lúcia e certamente ela teria nos orientado a ver o outro cirurgião na mesma hora. E aí, o final feliz teria acontecido bem mais rápido do que esses 16 dias.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Visitar os avós...

Aventei com o Vicente hoje a possibilidade de irmos à Itapema no final de semana. Estou querendo ver a mãe, que não vejo desde a cirurgia dela, comemorar o aniversário do pai que passou e eu não pude ir e matar a saudade. O Vi levantou os braços vibrando com a possibilidade da viagem. Alguns minutos depois, uma vizinha veio trazer o convite do aniversário da filha e, entregando o convite, disse que o Vicente iria adorar. Que seria no próximo final de semana e teria muitos brinquedos divertidos. Vicente, sem tirar os olhos do rosto da vizinha, divagou: "Adoro aniversários com brinquedos, mas nesse fim de semana vou preferir viajar para a casa da minha vó."
Oh guri que sabe o que quer...

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Semana Farroupilha

Cada vez mais eu me convenço de que não poderia ter escolhido escola melhor para o Vicente. Os estímulos e o aprendizado que ele tem lá, não sei se eu encontraria em outra. Talvez sim, mas o fato é que minha experiência tem sido com o Creare e estou muito feliz.

A escola tem projetos e a turma estuda cada um deles por um período, tem um fechamento e novo projeto começa. O último, e que foi minha última surpresa com o Vi, foi sobre o Rio Grande do Sul. Ele sabe muito sobre a nossa história, sabe o porquê da bandeira verde, amarela e vermelha e, pasmem, sabe o hino do Rio Grande de cor. Não que eu seja uma pessoa tradicionalista. Não sou. Definitivamente, não sou. Mas conheço e respeito e não nego que fiquei orgulhosa de ver o meu filho aprendendo tudo isso.

Mas o melhor de tudo, e isso eu não sei como aconteceu, a escola conseguiu fazer o Vi vestir a pilcha. Sim, a pilcha que era do primo Daniel e que estava guardada há dois anos, sem nunca ter sido usada. Na semana Farroupilha, ele foi para a escola todo orgulhoso, vestindo bombacha e alparagatas. A bota, não tinha, ficou para o ano que vem...

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Bi campeã da América




Ter filhos me dá muita sorte: fomos campeões da Libertadores quando o Vicente tinha sete meses, feito esse que se repete exatamente igual quatro anos depois. Com a diferença que eu tive uma companheira de torcida em 2010, ao contrário de 2006, quando estava cercada de dois secadores.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Dor de mãe

Não tem coisa pior do que os filhos da gente estarem precisando de nós e não podermos estar com eles. É a culpa maior que uma mãe pode sentir. Estou assim hoje. Estou em São Paulo e a Martina em casa, com febre e gripe. Está muito amoladinha, uma tristeza. Eu vim hoje cedo e estou no aeroporto, fervilhando de raiva de um atendente da Gol que não me deixou antecipar o meu vôo. Do alto da sua má vontade, ele não fez o menor esforço para me deixar embarcar, mesmo eu tendo chegado mais de meia hora antes do vôo. Queria matá-lo, mas me contive. Só desejei sucesso para ele atrás daquele balcão porque de lá ele nunca vai sair considerando a postura com que trata os clientes. Ele tomou um susto. Mas não mudou de ideia.
Estou aqui esperando há duas horas e só saiu às 20h50.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Tudo mudou no universo doméstico

Achei que tudo estava indo bem lá em casa, com as duas novas babás, porém, um revés no último final de semana mudou novamente o cenário. Descobrimos que a principal, que ficava a maior parte do dia, era fumante. Na entrevista ela me disse que não e quando eu soube disso no condomínio, perguntei e tive outra resposta negativa. Mas investigando, a verdade surgiu e decimos que não dava para continuar com ela. Foi muito triste porque ela era muito querida, muito delicada com as crianças e eu sabia que ela precisava trabalhar. Mas esconder algo como isso, não é perdoável.

Ao mesmo tempo, meu anjo da guarda já estava trabalhando. A Rosa, dias antes, havia me dito que estava procurando outro emprego por não ter se adaptado ao atual. E com isso, chameia-de volta. Com a presença da Adri lá em casa no final da tarde, ela não precisará mais fazer o horário estendido, então, está voltando.

E tudo vai se ajeitando... E que sejam bem-vindos de volta os bolos, os pães caseiros, as comidinhas diferenciadas...

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Dia dos Pais na serra gaúcha




Resumo geral

O vácuo continuou e eu desisti de contar o que passou porque foram tantos episódios que vou contando aos poucos, conforme for me lembrando. De ordem geral tivemos uma série de fatos:

- A babá Ana não deu certo e depois de um mês tivemos que procurar outra pessoa para trabalhar. Felizmente, encontramos duas pessoas maravilhosas. Uma, a Fernanda, vem de manhã e à tarde, e a Adriana, que vem no meio da tarde e fica até parte da noite. As crianças se adaptaram rápido, o que não podia ser diferente porque elas são muito carinhosas.

- Nasceu o Miguel, filho da Dedé e do Vitor. Cabeludo como ele só, já nasceu com mexas californianas.

- A Martina já tem dois dentinhos e já está autorizada a comer de tudo. Está pesando 7,8 kg.

- A vó Mariazinha nos pregou um susto com uma cirurgia feita às pressas e que nos fez, nas palavras do Vicente, passar as férias de inverno em Itapema, na casa da Victória. Tirando as preocupações com a saúde da vovó, as "férias" foram ótimas.

- Ontem foi dia dos pais. O presente desse ano foi uma estadia na serra gaúcha. Passamos o findi em Canela. Primeira viagem da Martina com estadia em hotel e fazendo as refeições na rua. Rendeu várias novas experiências gastronômicas, como ervilha, sopa de capeleti e purê de legumes.

- Hoje foi a apresentação dos Dia dos Pais na escola. Como sempre, emocionante. O Vi cantou uma música cuja letra eles mesmos criaram. Filmamos e quando eu estiver com o vídeo, publico aqui.

- A Martina aprendeu a fazer "tchau, tchau". Agora, a nova meta da Fernanda e da Adri é ensiná-la a bater palminhas.

No mais, as coisas continuam ótimas. O Vi e a Martina estão cada dia mais lindos e fantásticos.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Um vácuo no blog

No futuro, quando o Vicente e a Martina lerem esse blog, vão se perguntar o que acontece em determinados períodos em que não há nada sendo contado. Enquanto crianças, vão achar que não havia nenhuma história engraçada ou bonita para contar. Depois de adultos, entenderão que o blog é um "universo paralelo" ao que acontece na vida diária. E que, sendo um universo paralelo, há momentos em que ele sucumbe aos caprichos da vida real. Foi o caso. Desde 4 de junho não posto nada e os motivos foram diversos, mas o principal deles foi a confusão doméstica em que nos metemos nos últimos meses. Conto no próximo post.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Acidente doméstico no banheiro

Quinta-feira da semana passada, eu fui tirar o Vi do banho e, na saída do box, o pezinho resbalou no piso e ele caiu de costas. Um tombo muito, mas muito feio porque bateu a cabeça no degrau do box. Levei um susto imenso e ele chorou muito, o que me deixou mais assustada ainda. Peguei-o no colo e quando olhei a cabecinha, corria sangue no pescoço. Um corte relativamente grande no meio dos cabelos. Sozinha em casa e horrorizada, deixei a Martina no carrinho, que a essa altura, embalada pelo choro do irmão, também já estava chorando, peguei o interfone e liguei para a Andréa, minha vizinha. Ela me acudiu rapidinho, ficou com a Martina enquanto eu corria para o hospital com o Vi. No caminho, já mais calmo e com o sangramento estancado, ele me dizia que eu não precisava correr, que ele estava bem, já tinha sarado. No hospital, o diagnóstico: dois pontos na cabeça. A essa altura, o Fábio já estava conosco e nós já estávamos mais calmos. Só que na hora de fazer os pontos, o Vicente mostrou mais uma vez que é uma criança incomum. Primeiro não queria deitar, não queria fazer o curativo (não dissemos que seriam pontos). Obrigado a fazê-lo, com um enfermeiro segurando a cabecinha e o Fábio as perninhas, ele gritava: "me solta, não quero que me segurem, eu não vou levantar, eu não vou levantar". E não ia mesmo. O Fábio disse que ao afirmar que não ia levantar, ele parou de forcejar e relaxou o corpo. Mas o enfermeiro não confiou e segurou até o fim. O que fez com que ele berrasse até o fim também. Mas o fim chegou. Passado o momento da costura, o choro acabou e ele ficou muito bem. Não falou mais no assunto. A não ser para contar aos outros que eu havia tirado o tapete de perto do box e por isso ele caiu... Ser mãe é isso aí.

Batizado

No último domingo, dia 30, batizamos a baixinha. Linda, de vestidinho branco de veludo, presente da dinda Chana, e calçando sapatinho branco com bolinhas rosa, presente da vó Mariazinha, a pequena se comportou maravilhosamente bem. Durante a missa, dormiu praticamente o tempo todo. Depois, na cerimônia do "batizo", como diz o Vicente, riu para a fotógrafa, para o tio Nola que estava filmando, para o mano, para os tios, para as outras crianças e até para o padre. Não chorou na hora em que a água foi derramada na cabecinha e fez uma caretinha na hora que o Fábio colocou a pitada de sal na boca dela. Foi tudo muito bonito, especialmente porque estávamos rodeados de pessoas queridas.

Aliás, a Paróquia de Assunção, que é bem pequena, ficou repleta de Mallmanns e Bruns. Acho que a nossa turma era o equivalente ao total de parentes das outras quatro crianças que estavam sendo batizadas.

Depois da cerimônia, um churrasquinho básico preparado pelo papai, no salão de festas do condomínio. A Martina seguiu no mesmo bom humor da manhã e passou a tarde de colo em colo, dormindo providencialmente na hora de sentarmos à mesa. Até nisso ela é perfeita...

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Primeira papinha

Ontem iniciamos a Martina nos alimentos extra-titi. Foi no lanche da tarde que, ao invés do leitinho, ela provou pêra raspadinha com um pouco de suco de laranja misturado. Por orientação da pediatra, começamos com um quarto de pêra. A dinda Chana preparou a frutinha e eu ofereci. O Fábio filmava e o Vicente olhava tudo atento. Primeira colheradinha. Martina fecha os olhos com cara de que não gostou. Tudo de volta. Segunda, terceira, quarta e demais tentativas: tudo de volta. Talvez alguma coisinha tenha sido comida, mas de modo geral, tudo voltou. Algumas vezes com cara de nojo, outras não. Não sei se ela só estranhou, se não gostou mesmo ou se só não sabia comer. Hoje, a Ana tentará novamente. Depois eu conto.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Martina com otite

Desde ontem, a Martina está com o narizinho correndo sem parar e muito entupidinha. Passou uma noite muito mal dormida e hoje amanheceu com o olho esquerdo bem fechadinho, todo inchado. Também estava chorando muito e mamando pouco.

Resolvi levá-la na pediatra e consegui um encaixe com a Dra. Magda, pois a Lúcia está de férias em Buenos Aires, provavelmente relaxando de véspera já que o inverno está chegando e ela trabalhará novamente umas 20 horas por dia atendendo crianças. Pois bem, voltando ao assunto, a Dra. Magda olhou a Martina, ouviu o meu relato sobre os sintomas e, enquanto a pequena chorava no colo do pai, deu o veredito: otite. Examinou feito, diagnóstico confirmado.

Fiquei com pena da minha filhota, mas minha sorte foi ter dado sorte com a médica. Ela não é daquelas que não medica e acha que tudo tem que se resolver naturalmente. Pelo contrário, ela é do tipo que quanto menos a criança sofrer, melhor. Filosofia da qual também sou partidária.

Assim, levei a Martina para casa, dei o remedinho analgésico para ela não sentir dor no ouvido e comecei a dar o antibiótico, que ela vai tomar durante 10 dias. Quando saí para trabalhar, ela já estava com o velho e bom sorriso nos lábios. E eu também.

Princesas e Heróis

Vicente foi ao Disney on Ice com o João Vicente e seus pais, Sílvia e Renato. Quando voltou para casa, perguntei o que ele mais tinha gostado, já que o espetáculo contava vários contos-de-fada que conhecemos. A resposta: do dragão.

Primeiro dia de van escolar, sozinho.

Agora, quando eu e o Fábio não pudermos levar e buscar o Vi, ele irá para a escola de van escolar. Ligaremos de manhã para a motorista e ela passará lá para pegá-lo. Isso nos aliviará um monte, já que, algumas vezes esse ano, já tivemos que pedir carona para os pais do Enzo, do João Gabriel, da Isabelle e do João Vicente. E outros ainda viriam, se não tivéssemos tomado essa providência. Hoje foi o primeiro dia, mas acabou não sendo "bem sozinho" porque eu pedi para a Ana, a nova-velha babá que começou ontem, ir junto para se certificar de que tudo daria certo. E deu. O Vi adorou. Foi conversando com as outras crianças, chegou na escola animado e contando para a profe Laura que tinha ido de van. Fiquei bem tranquila para mandá-lo sozinho da próxima vez.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Um aniversário especial

Nesse Dia das Mães, 9 de maio, fizeram exatos 5 anos que eu e o Fábio descobrimos que eu estava grávida do Vicente. Também era Dia das Mães e este será, para sempre, o melhor presente de Dia das Mães que eu poderia ter ganho.

Remota lembrança do dia das mães

Lendo o blog da minha amiga Márcia, onde ela relata a sua mais remota lembrança de dia das mães, me lembrei de um episódio muito divertido. Não meu, mas da minha afilhada Dedé, que por sinal teve seu primeiro dia das mães este ano, com o Miguel ainda na barriga, mas quase chegando. Pois bem, quando a Dedé estava na pré-escola, a música que ela apresentaria no dia tão especial era algo como

"Mexe, mexe, mexe, o bolo da mamãe
huuummmm, que cheirinho bom."

Acho que era só isso ou pelo menos eu só lembro disso. E repetia muitas vezes. Mas o engraçado era ver ela fazendo a coreografia porque era muito magrinha e se requebrava horrores com as mãozinhas na cintura. Era um entusiasmo só. Muito linda!

Em tempo, parabéns, minha afilhada, pelo teu primeiro Dia das Mães!

Nova tentativa para a natação

Uma amiga minha, que é professora de educação física recém-formada, foi convidada por mim para dar aulas de natação para o Vi, na piscina térmica lá de casa. A única coisa que tivemos que combinar é que a palavra natação está proibida. Toda vez que falamos da aula, nós dizemos "aula de aprender a nadar". Isso porque eu temo que se ouvir falar em natação, o Vicente desista, dado o trauma adquirido com a tentativa do ano passado. Deu certo. O Vicente topou e as aulas começaram hoje de manhã. Pelo que a Sara me disse, ele a recebeu todo entusiasmado. Quando ela tocou a campainha, ele já começou a gritar lá dentro: É a Sara, é a Sara!

O carro da pintura

Olhando o quadro que pintou para me dar de presente, já em casa ontem à noite, Vicente suspira e diz:

"Se pudesse pintar qualquer coisa, eu teria pintado um carro bem grande e não esse aqui, tão pequenininho."

A super secreta música do Dia das Mães

Ontem foi a apresentação do Vicente na escola. Chegamos bem na hora que ia começar. Fotos das crianças no telão e logo em seguida, todos os 22 posicionados para iniciar a apresentação.

Um aparte para comentar que se a mãe em questão fosse a minha amiga Lia, ia se atirar no chão chorando, porque a música era do Fábio Jr.

Antes de começar, o Vicente parecia o meu sobrinho Diogo esperando o Papai Noel entregar os presentes: saltava de um pé para o outro. Sem tirar os olhos de mim.

Quando a profe de música começou a tocar, ele se pôs na posição do primeiro movimento da coreografia e começou..."Demorei muito pra te encontrar, agora eu quero só você. Teu jeito todo especial de ser...".

Música com alteração na letra do refrão, onde se ouvia "... e tantas vezes que eu bagunceeeei, chorei, chorei..."

A coreografia também foi perfeita. E, nós, mamães, fomos convidadas a aprendê-la numa segunda audição da música. E aí eu descobri porque o Fábio Jr. sempre faz show em Porto Alegre no Dia das Mães: todas sabiam a letra e todas cantaram junto num tom bem entusiasmado.

Depois teve bolo, chá e um presente lindo: um quadro com a minha imagem pintada. Um amor! Óbvio que para o Vicente, uma pintura sem um carrinho não seria uma pintura. Então, no meio da minha roupa, tem um desenhado.

Tudo perfeito! Tudo lindo! E eu com muitas lágrimas a menos nos olhos.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Ai que saudade maluca...

Há poucos dias, o Vi teve que levar para a escola, fotos e vídeos que contassem a história dele. Como tem muita coisa gravada, o Fábio editou um clipe dos momentos mais marcantes. A música é do Cidadão Quem porque é uma das preferidas do Vi. Aliás, quando ele viu o vídeo, ficou todo feliz mas no final ele disse: "Mas por que essa música? Ela é pra coisas mais importantes."

Quer coisa mais importante do que isso, meu filho?!

Vídeo Vicente from Brun Vídeo on Vimeo.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Fotinhos recentes dos meus fofos



Foto da capa

Preciso colocar uma foto do Vi e da Martina na capa do blog. Mas estou com pena de tirar essa aí, é tão linda e tão representativa já que foi tirada poucos dias antes da "fundação" do blog, quando o baixinho tinha só 2 anos.

Apresentação do dia das mães

É um segredo de Estado. Não posso saber de jeito nenhum qual é a música que está sendo ensaida. O Vicente está tão empenhado em guardar esse segredo que ontem, quando ele ouviu na TV o nome do Fábio Júnior em uma propaganda do CD, correu para tapar os meus ouvidos.
- Não pode ouvir, mãe. É a música da apresentação. Se der essa propaganda de novo me avisa.
Deu para desconfiar.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Grenal do domingo

No último final de semana, teve a final do Gauchão, com Grenal. Nem preciso dizer que eu fui a única colorada na torcida da família que andou por aqui. Como o jogo era no Olímpico e o Grêmio estava em vantagem, os gremistas se foram para o estádio: Fábio, Grazi, João, Carol, Deti, Itio e Gabi. Achamos que não seria bom levar o Vicente e ele ficou em casa comigo e a Martina.

No sábado, no entanto, como nossos hóspedes queriam "respirar" o jogo durante todo o final de semana, se foram todos, inclusive o Vi, para o esquenta no Olímpico. Assistiram ao treino, compraram coisas na loja e voltaram faceiros. A parte desagradável é que o Vicente voltou com um tip-top para a Martina e, no domingo, a Grazi fantasiou a baixinha.

Tiraram fotos usando a fantasia, cantaram e fizeram festa. Mas, calma dinda Gisa, porque eu tirei o tip assim que eles saíram de casa, antes do jogo.

Não tem foto porque nenhum gremista me mandou e eu não bati nenhuma com a minha máquina.

Cabaninha urgente

No meio da função de procurar empregada na semana passada, estávamos eu e o Fábio jantando e eu falava sem parar sobre as minhas entrevistas do dia. O Vicente se aproximou pedindo para ajudarmos a fazer uma cabaninha. Fez isso umas duas ou três vezes, sempre ouvindo a mesma resposta: "Espera a gente jantar, filho". Na quarta tentativa, ele chegou bem perto da mesa, olhou para os nossos pratos, que ainda não estavam vazios, e disse: "Se continuar falando desse jeito, mãe, nunca vai acabar o jantar!".

terça-feira, 4 de maio de 2010

Meu mundo voltou a girar

Não sou uma pessoa que exagera nas angústias maternas. Pelo contrário. Sou uma mãe bem tranquila e ponderada em tudo o que envolve os meus filhos. Poucas coisas me tiram do sério. Mas nas últimas semanas, fiquei meio fora da casinha com essa coisa de entrevistar possíveis empregadas. Apareceu cada coisa ruim que eu me arrepiava cada vez que elas saíam lá de casa. No fim, sofria pelas candidatas e culpava a Rosa, que estava nos colocando naquela situação no pior momento possível, considerando que voltei a trabalhar e teria que deixar o Vicente e a Martina com uma estranha.

Mas como Deus nunca falhou comigo, e não ia ser agora que iria fazê-lo, resolveu a situação num piscar de olhos, assim que eu pedi ajuda. Quinta passada, dei uma passadinha na igreja para marcar o batizado da Martina, tomei a benção do padre e fiz uma prece para que Ele me ajudasse a encontrar alguém para cuidar dos pequenos. No dia seguinte, chamei a ex-babá do Vicente para conversar e ela estava muito a fim de voltar a trabalhar conosco. Fechado. Rápido e fácil assim. Estou muito feliz agora e confesso que já anciosa para vê-la lá em casa de novo. Só aí vou estar certa de que tudo está mesmo resolvido.

Em tempos onde o afeto não tem sido sentimento constante no coração das pessoas, seja muitíssimo bem-vinda Ana!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

As atualizações

Se já estava difícil atualizar o blog enquanto eu estava de licença. Agora ficou mais ainda. Voltei a trabalha e os dias parecem que tem só duas horas. Mas hoje, fui forçadamente lembrada de "onde" estava o meu tempo de atualização antes da Martina nascer. Nos aeroportos. Congonhas fechado desde o início da manhã e eu sentada aqui no Salgado Filho esperando. E atualizando.

Um nome alternativo para o blog

O nome "Blog do Vicente Feliz" está em vias de ser extinto. Já que agora este blog conta também as histórias da Martina. Pensando em uma alternativa de nome que traduzisse o comportamento da pequena, assim como fiz com o Vicente, achei que o nome perfeito seria: "Blog do Vicente feliz e da Martina apaixonada por ele". Isso porque a irmã segue com os olhos e sorri para o Vicente o tempo inteiro. É um amor transparente, retribuído pelo irmão, que também não perde a chance de dar um beijinho nas bochechas gorduchas da Martina.

A demissão da Rosa

Quinta-feira passada a Rosa pediu demissão. Chegou ao fim nossa relação de mais de dois anos. Eu estou vivendo um lutinho ainda. Não foi fácil quando a Ana foi embora e não está sendo fácil agora. Fico com pena das crianças e fico com pena de mim. Mas enfim, faz parte da vida. Não falei nada para o Vi ainda, mas na noite passada, ele acordou de madrugada perguntando se já era dia. Eu disse que ainda faltava um pouco e seguiu-se o diálogo:
- A Rosa vem hoje, mãe?
- Sim, claro filho, por quê?
- Porque eu ouvi tu falar que ia arrumar outra babá.
- Ah, pois é, mas isso vai ser só quando eu encontrar alguém tão legal quanto a Rosa.

Morri de pena...

Vitor e Leo

Há muito que eu queria comprar um CD do Vitor e Leo. Todo mundo fala deles e eu não sabia sequer uma música. Pois bem, comprei e o CD roda sem parar no meu carro. Com isso, a dupla ganhou além de mim, mais um fã: o Vicente. Ele entra no carro e pede para ligar. Quando chegamos na escola e a música ainda não acabou, ele pede para ficar sentado até terminar e, o melhor de tudo, além de já saber vários trechos de várias músicas, ele também as interpreta. Esses dias, ouvindo um trecho que dizia "numa noite estranha a gente se estranha e fica mal", ele comentou: "Isso aí é verdade mãe. Uma noite estranha eu me estranhei e fiquei mal. Ouvi uns barulhos e fiquei com medo".

Ouvi-lo cantando,então, é impagável.

quarta-feira, 10 de março de 2010

A primeira grande dor

Ontem a Martina fez as vacinas dos dois meses.Entre elas a DPT (difteria-coqueluche-tétano), que pode causar uma série de reações. Pois na Martina causou. Eu não lembrei de dar um remedinho para a dor antes da aplicação da Vacina, como fiz quando o Vicente tinha a mesma idade. Feita a picada, a nossa pequena chorou aquela quantia básica, mas logo se acalmou. Saímos do posto, fomos ao super e, em seguida, pegar o Vi na escola. Já estávamos em casa quando, do meio da sua calmaria sonolenta, Martina soltou um berro de dor e começou a chorar. Um choro diferente de todos já praticados até hoje. Um choro de dor, acompanhado de um olhar apavorado que parecia dizer "o que é isso que está acontecendo comigo?".

O Fábio teve que sair correndo para a farmácia para comprar tylenol bebê, pois na hora de medicar, nos damos conta de que o que usamos para o Vicente (tylenol criança), não serve para a Martina. Medicada, ela foi se acalmando aos poucos, mas toda a vez que movimentava a perna, chorava de novo. Improvisei uma tala com o meu próprio braço e a segurei na mesma posição, sem permitir que ela mexesse a perninha picada, até o remédio fazer efeito. Deu certo. Depois, repeti a dosagem de tylenol de quatro em quatro horas até de manhã, o que permitiu que ela conseguisse dormir, mesmo com uma derradeira dorzinha que a fazia emitir pequenos gritinhos toda vez que mexia a perninha.

E, dessa vez, tenho que confessar que não se aplicou aquele meu discurso usual de que com o segundo filho tudo é mais leve, mais fácil e mais simples. A angústia em ver o segundo filho sofrendo é tão grande quanto a de ver o primeiro.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Consultas e vacinas

Levei a Martina para a "revisão" dos dois meses com a Dra. Lúcia na semana passada. De novo a nossa fofucha ganhou 10 com estrelinhas. Está com 4,800kg e 53cm. Mas como não é só de alegria que se vive, ganhou também uma listinha básica de vacinas para serem feitas esta semana. Serão três e vou fazê-las amanhã de manhã. E como a Dra. Lúcia estava decidida a sair picando todo mundo, sobrou lista de vacinas até para o Vicente, que nem estava junto. A primeira delas foi a da varicela, que já fizemos essa semana. Aliás, foi muito engraçado porque ele usou todos os argumentos possíveis para não fazer a "picadinha de mosquito". Como não adiantou, na hora que chegamos na clínica, ele começou a chorar. Fizemos a vacina e na saída, propus que fôssemos brincar um pouco no parquinho do shopping. Eu afirmei que até chegarmos lá, a dor já teria passado. Excelente ideia. O Vi deu um passo e disse que tinha passado um pouco. Mais um passo e disse que tinha passado mais um pouco. Avistou a fachada e avisou que a dor tinha passado completamente. Aí pediu para eu tirar o micropore e foi brincar.

À noite, em casa, eu disse para o Vi contar para o papai como tinha sido a vacina e como ele tinha sido corajoso. Ele se virou para o Fábio e disse: "não fui corajoso nada, eu chorei antes da picada".

Ele nunca mente.

A sua imagem e semelhança...

Filha de quem é, Martina não poderia ser diferente. É pura simpatia com todo mundo como o pai, e fala pelos cotovelos como a mãe. Sim, basta alguém se aproximar, sorrir e falar com ela que a pequena devolve tudo do mesmo jeito: sorri e conversar com muitos "angrrrr's" e gritinhos. É um amor. Até filmei um pouquinho esses dias mas ainda não tenho o vídeo para publicar aqui. Terão que conferir ao vivo, amigos.

Martina esta semana...

E no primeiro dia de aula

Vicente no cinema 3D... Que locão!

domingo, 28 de fevereiro de 2010

O meu "Henri Ford"


Ontem à noite, enquanto eu colocava o Vicente na cama, como acontece toda noite, ele ficou falando até o último beijo. Pois bem, o diálogo de ontem me fez pensar que talvez eu tenha um novo Henri Ford aqui em casa:

- Mãe, o mundo tem fim.
- Nâo filho. O mundo é redondo, então não tem fim.
- Um dia eu queria fazer uma corrida dando a volta ao mundo.
- Ótima ideia.
- Mas eu só vou fazer isso quando eu construir o meu carro. Mas pra isso vou precisar de rodas. Vou pegar as rodas da Zafira. E também vou precisar de umas madeiras para o carro não encostar no chão. Vou fazer um carro para mim e vou pintar o número 1, um para ti com o número 12, um para o pai com o número 13 e um para a Rosa com o número 8.
- Muito bom filho. Vou adorar dar a volta ao mundo nesse carro construído por ti.
- Ah, vou fazer o "projeto" agora.
- Não, não, filho. Agora tu já está na cama. Amanhã de manhã tu faz.
- Ah não, vou fazer agora pra ficar pronto.
...
E sentou na bancada de desenhar, acendeu a luz e fez. Depois deitou e dormiu com a tranquilidade da missão cumprida.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Toy Story 1, em 3D

Entrou em cartaz essa semana a versão 3D do Toy Story 1. Como o Vicente é apaixonado pelas aventuras da dupla Woody e Buzz e já assistiu ao filme milhares de vezes, eu e o Fábio estamos entusiasmados para levá-lo ao cinema e ver a sua reação na versão hiper-realista. Como achamos que haveria uma procura muito grande, comprei os ingressos para pai e filho (já que eu não posso ir em função do curto espaço de tempo entre uma mamada e outra da Martina) para amanhã, domingo. Feliz da vida, informei aos beneficiados que os ingressos estavam garantidos. Só um detalhe me passou despercebido: a sessão é exatamente na hora da final do campeonato gaúcho entre Grêmio e Novo Hamburgo... Me restou ouvir: "se tu não tá na final, eu tô..."

Bom... ser pai também é padecer no paraíso.

Saudades dos amigos

Depois que voltamos das férias, o Vi começou a pedir crianças para brincar. O encontro diário com os colegas da escola está fazendo falta. A situação está sendo resolvida com visitas aos amigos e dos amigos a ele. Em uma semana, já tivemos a Aninha, o Vinícius, o Enzo e o João Vicente. Sendo que os dois últimos já tiverem retribuição...

A última do Vi

Alheio a todas as especulações sobre as reações que o irmão mais velho tem quando a irmã mais nova nasce, o Vi mostrou mais uma vez que é uma criança fora do comum.

Agora ele arrota.

Pois é, ele não tinha o hábito de arrotar, mas depois que percebeu que nós super valorizamos o arroto da Martina, ele começou a fazer o mesmo. Bebe um pouco d'água, um suco, um lanche qualquer e lá vem aquele sonoro "rrrrroooot". Acompanhado, claro, de um baita sorriso, como quem diz: "viram como eu sei arrotar legal".

E o pior é que temos que dizer que é legal mesmo. Como explicar que a irmã é incentivada a fazer algo que em crianças maiores é considerado feio? Entre todas as alternativas, preferimos deixar por isso mesmo e apenas dizer "legal, mas não esquece de colocar a mãozinha na frente".

Certos estão aqueles povos onde ofensa à mesa é não arrotar.

Férias com as crianças

Acho tão bom usar a expressão "as crianças" que agora uso para tudo: "as crianças estão em casa", "o Fábio ficou com as crianças", "levamos as crianças ao parque", e assim sucessivamente. Não foi diferente no título desse post... É a mesma satisfação de quando eu dizia "meu filho", quando o Vicente nasceu.

Pois bem, nossas férias com as crianças foram ótimas. Uma semana na casa da Nona, em Tuparendi, e outra na casa do vô Alceu e da vó Mariazinha, em Itapema. Os dois se comportaram muito bem nos muitos quilômetros de viagem, sem nenhum estresse.

O Vicente amou tudo, como sempre. Nunca vi criança que gosta tanto de estar com as pessoas. Ele topa qualquer passeio, qualquer brincadeira, abraça todo mundo, fala e interage o tempo todo. É bárbaro de ver e eu tenho o maior orgulho desse meu filhote lindo.

A Martina manteve o mama-arrota-faz cocô-dorme de sempre. A diferença foi que passava de colo em colo, o que me fez pensar que a volta para casa me faria uma mãe com braços super utilizados. Mas não, ela aceito a cama, o carrinho e o bebê-conforto numa boa. Talvez estivesse com "ressaca" de colos. A novidade é que ela começou a sorrir com intenção durante as férias, olhando bem para quem conversa com ela. No finalzinho, também começou a emitir sons como agrrrr, eeh, ahh, deixando claro que sua intenção é fazer disso um diálogo.

Enfim, 100% de aproveitamento. Nada surpreendente, já que, com essas crianças, nem poderia ser diferente.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Link para as primeiras fotos de 2010!!

http://picasaweb.google.com/lh/sredir?uname=crismallmann.mallmann7&target=ALBUM&id=5428483229581936481&authkey=Gv1sRgCJTp1orS1_TM1gE&invite=CL-X0tIG&feat=email

As maiores interações...


... do Vicente com a irmã, são os beijos e carinhos no rosto, segurar a mãozinha dela e pegar no colo. Ele acha o máximo segurá-la e adora quando ela está chorando e ele segura a mãzinha para que pare. E ela pára.

Um final de semana para tirar o atrasado



Como disse no outro post, o último final de semana foi dedicado às programações infantis. Para o Vicente, já que a Martina, embora pegue carona, ainda não dá bola para isso. No sábado, fizemos um pique-nique no Jardim Botânico. Com direito a bolo feito por mim e pelo Vi no sábado de manhã. No domingo, fomos ao Pampa Safari ver os bichos. O Vicente adorou, mas, sem dúvida, o que ele mais gostou foi de dirigir o carro no colo do pai pelas estradas do parque, sem ajuda. O Fábio acelerava, enquanto ele girava a direção para lá e para cá. Como eram estradas de chão e gramado, era seguro. No meio da aventura, ele constatou: "É a primeira vez que eu dirijo a Zafi sem ajuda. Que legal!". Para encerrar o final de semana, domingo à tardinha, pai e filho foram ao cinema assistir "Alvin e os Esquilos 2". Como fazia muito tempo que não levávamos o Vi ao cinema, acabamos por ouvir dele que "finalmente eu fui no cinema, né?".

Aí em cima, fotos da função.

O impacto da chegada da mana

Todo mundo fala que o primogênito tem reações de ciúmes quando chega o segundo filho em uma família. Aqui em casa, embora eu ache que está tudo muito tranquilo, estamos começando a conviver com pequenas mudanças no comportamento do Vicente.

Nos primeiros dias, tudo foi muito bem. Nenhuma crise, só um certo ar de desconfiança dele, mas sempre carinhoso com a irmã. De uma semana para cá, começaram alguns choros sem motivo, um não querer dormir à noite, alguns gritos meio irritados de "não estou gostando", "tu me machucou"...

Nesse final de semana, aproveitamos o tempo bom para tirar o atrasado nas programações com ele e mostrar que as coisas continuarão acontecendo como antes, só que com mais uma companhia agora.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Reveillon 2010

Nossa virada de ano foi especial. Ao contrário de outros anos, com exceção do nascimento do Vicente, quando viajávamos, nos reuníamos com nossas famílias em Tuparendi, Itapema ou Cidreira, passamos em casa, só nós quatro.

Como a Martina estava só com 10 dias, achamos que essa seria a melhor alternativa. E foi. Foi um reveillon cheio de carinho, abraços, beijos e pouca champagne... Mas teve fogos, vistos da janela do nosso apartamento.

Feliz 2010 para todos!

Michael Jackson

A cabecinha do Vicente é algo impressionante. Ele precisa ver ou ouvir algo uma única vez para nunca mais esquecer. Imaginem então o que acontece com algo que ele vê exaustivamente...

Pois bem, hoje estávamos conversando sobre o nono do Fábio durante o almoço e eu perguntei quando ele havia falecido, em que ano. O Vicente estava sentado na mesa e prontamente, complementou a minha pergunta:

- Foi antes ou depois do Michael Jackson?

O umbigo

Desde que a Martina veio para casa, Vicente se recusava a ver a troca de fraldas porque não gostava de ver o "bigo". Pois bem, ontem o bigo caiu. Demos a notícia a ele que, hoje, já participou ativamente do banho dela, ajudando com o shampoo, sabonete e alcançando as roupas.

No finalzinho da tarde, convidei o Vicente para descermos até o pátio e procurar um bom lugar para enterrar o umbigo (é uma tradição de família enterrar o umbigo junto a uma planta ou flor para que a criança seja bela e saudável). Ele concordou rapidinho, como quem quer se livrar logo de algo indesejável. Descemos e ele escolheu a planta e cavou o buraquinho. Só não quis colocar o "bigo" dentro...