domingo, 28 de fevereiro de 2010

O meu "Henri Ford"


Ontem à noite, enquanto eu colocava o Vicente na cama, como acontece toda noite, ele ficou falando até o último beijo. Pois bem, o diálogo de ontem me fez pensar que talvez eu tenha um novo Henri Ford aqui em casa:

- Mãe, o mundo tem fim.
- Nâo filho. O mundo é redondo, então não tem fim.
- Um dia eu queria fazer uma corrida dando a volta ao mundo.
- Ótima ideia.
- Mas eu só vou fazer isso quando eu construir o meu carro. Mas pra isso vou precisar de rodas. Vou pegar as rodas da Zafira. E também vou precisar de umas madeiras para o carro não encostar no chão. Vou fazer um carro para mim e vou pintar o número 1, um para ti com o número 12, um para o pai com o número 13 e um para a Rosa com o número 8.
- Muito bom filho. Vou adorar dar a volta ao mundo nesse carro construído por ti.
- Ah, vou fazer o "projeto" agora.
- Não, não, filho. Agora tu já está na cama. Amanhã de manhã tu faz.
- Ah não, vou fazer agora pra ficar pronto.
...
E sentou na bancada de desenhar, acendeu a luz e fez. Depois deitou e dormiu com a tranquilidade da missão cumprida.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Toy Story 1, em 3D

Entrou em cartaz essa semana a versão 3D do Toy Story 1. Como o Vicente é apaixonado pelas aventuras da dupla Woody e Buzz e já assistiu ao filme milhares de vezes, eu e o Fábio estamos entusiasmados para levá-lo ao cinema e ver a sua reação na versão hiper-realista. Como achamos que haveria uma procura muito grande, comprei os ingressos para pai e filho (já que eu não posso ir em função do curto espaço de tempo entre uma mamada e outra da Martina) para amanhã, domingo. Feliz da vida, informei aos beneficiados que os ingressos estavam garantidos. Só um detalhe me passou despercebido: a sessão é exatamente na hora da final do campeonato gaúcho entre Grêmio e Novo Hamburgo... Me restou ouvir: "se tu não tá na final, eu tô..."

Bom... ser pai também é padecer no paraíso.

Saudades dos amigos

Depois que voltamos das férias, o Vi começou a pedir crianças para brincar. O encontro diário com os colegas da escola está fazendo falta. A situação está sendo resolvida com visitas aos amigos e dos amigos a ele. Em uma semana, já tivemos a Aninha, o Vinícius, o Enzo e o João Vicente. Sendo que os dois últimos já tiverem retribuição...

A última do Vi

Alheio a todas as especulações sobre as reações que o irmão mais velho tem quando a irmã mais nova nasce, o Vi mostrou mais uma vez que é uma criança fora do comum.

Agora ele arrota.

Pois é, ele não tinha o hábito de arrotar, mas depois que percebeu que nós super valorizamos o arroto da Martina, ele começou a fazer o mesmo. Bebe um pouco d'água, um suco, um lanche qualquer e lá vem aquele sonoro "rrrrroooot". Acompanhado, claro, de um baita sorriso, como quem diz: "viram como eu sei arrotar legal".

E o pior é que temos que dizer que é legal mesmo. Como explicar que a irmã é incentivada a fazer algo que em crianças maiores é considerado feio? Entre todas as alternativas, preferimos deixar por isso mesmo e apenas dizer "legal, mas não esquece de colocar a mãozinha na frente".

Certos estão aqueles povos onde ofensa à mesa é não arrotar.

Férias com as crianças

Acho tão bom usar a expressão "as crianças" que agora uso para tudo: "as crianças estão em casa", "o Fábio ficou com as crianças", "levamos as crianças ao parque", e assim sucessivamente. Não foi diferente no título desse post... É a mesma satisfação de quando eu dizia "meu filho", quando o Vicente nasceu.

Pois bem, nossas férias com as crianças foram ótimas. Uma semana na casa da Nona, em Tuparendi, e outra na casa do vô Alceu e da vó Mariazinha, em Itapema. Os dois se comportaram muito bem nos muitos quilômetros de viagem, sem nenhum estresse.

O Vicente amou tudo, como sempre. Nunca vi criança que gosta tanto de estar com as pessoas. Ele topa qualquer passeio, qualquer brincadeira, abraça todo mundo, fala e interage o tempo todo. É bárbaro de ver e eu tenho o maior orgulho desse meu filhote lindo.

A Martina manteve o mama-arrota-faz cocô-dorme de sempre. A diferença foi que passava de colo em colo, o que me fez pensar que a volta para casa me faria uma mãe com braços super utilizados. Mas não, ela aceito a cama, o carrinho e o bebê-conforto numa boa. Talvez estivesse com "ressaca" de colos. A novidade é que ela começou a sorrir com intenção durante as férias, olhando bem para quem conversa com ela. No finalzinho, também começou a emitir sons como agrrrr, eeh, ahh, deixando claro que sua intenção é fazer disso um diálogo.

Enfim, 100% de aproveitamento. Nada surpreendente, já que, com essas crianças, nem poderia ser diferente.