sexta-feira, 4 de junho de 2010

Acidente doméstico no banheiro

Quinta-feira da semana passada, eu fui tirar o Vi do banho e, na saída do box, o pezinho resbalou no piso e ele caiu de costas. Um tombo muito, mas muito feio porque bateu a cabeça no degrau do box. Levei um susto imenso e ele chorou muito, o que me deixou mais assustada ainda. Peguei-o no colo e quando olhei a cabecinha, corria sangue no pescoço. Um corte relativamente grande no meio dos cabelos. Sozinha em casa e horrorizada, deixei a Martina no carrinho, que a essa altura, embalada pelo choro do irmão, também já estava chorando, peguei o interfone e liguei para a Andréa, minha vizinha. Ela me acudiu rapidinho, ficou com a Martina enquanto eu corria para o hospital com o Vi. No caminho, já mais calmo e com o sangramento estancado, ele me dizia que eu não precisava correr, que ele estava bem, já tinha sarado. No hospital, o diagnóstico: dois pontos na cabeça. A essa altura, o Fábio já estava conosco e nós já estávamos mais calmos. Só que na hora de fazer os pontos, o Vicente mostrou mais uma vez que é uma criança incomum. Primeiro não queria deitar, não queria fazer o curativo (não dissemos que seriam pontos). Obrigado a fazê-lo, com um enfermeiro segurando a cabecinha e o Fábio as perninhas, ele gritava: "me solta, não quero que me segurem, eu não vou levantar, eu não vou levantar". E não ia mesmo. O Fábio disse que ao afirmar que não ia levantar, ele parou de forcejar e relaxou o corpo. Mas o enfermeiro não confiou e segurou até o fim. O que fez com que ele berrasse até o fim também. Mas o fim chegou. Passado o momento da costura, o choro acabou e ele ficou muito bem. Não falou mais no assunto. A não ser para contar aos outros que eu havia tirado o tapete de perto do box e por isso ele caiu... Ser mãe é isso aí.

Batizado

No último domingo, dia 30, batizamos a baixinha. Linda, de vestidinho branco de veludo, presente da dinda Chana, e calçando sapatinho branco com bolinhas rosa, presente da vó Mariazinha, a pequena se comportou maravilhosamente bem. Durante a missa, dormiu praticamente o tempo todo. Depois, na cerimônia do "batizo", como diz o Vicente, riu para a fotógrafa, para o tio Nola que estava filmando, para o mano, para os tios, para as outras crianças e até para o padre. Não chorou na hora em que a água foi derramada na cabecinha e fez uma caretinha na hora que o Fábio colocou a pitada de sal na boca dela. Foi tudo muito bonito, especialmente porque estávamos rodeados de pessoas queridas.

Aliás, a Paróquia de Assunção, que é bem pequena, ficou repleta de Mallmanns e Bruns. Acho que a nossa turma era o equivalente ao total de parentes das outras quatro crianças que estavam sendo batizadas.

Depois da cerimônia, um churrasquinho básico preparado pelo papai, no salão de festas do condomínio. A Martina seguiu no mesmo bom humor da manhã e passou a tarde de colo em colo, dormindo providencialmente na hora de sentarmos à mesa. Até nisso ela é perfeita...