quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A contagem dos dentinhos

Não sei se já escrevi sobre isso, mas Martina já tem três dentinhos. Dois embaixo, bem na frente e um em cima, o canino esquerdo. A parte de cima está muito engraçadinha com aquele dentão solitário...

A primeira palavra da Martina


Nossa baixinha já disse sua primeira palavra: "abua". A tradução é "água". Toda vez que ela enxerga a mamadeira pequena, de água, ela estende a mão e diz "abua". Seguindo a mesma lógica do irmão, ela também não disse "mama" e nem "papa" ainda. Como diria o Fábio, eles representam bem a teoria da Pirâmide de Maslow... a primeira palavra do Vi foi "nanana", olhando para a fruteira cheiade bananas.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Novos amigos!



O blog publica fotos quentinhas de dois amigos contemporâneos da Martina: Rafael e Miguel.

Miguel é o priminho querido, filho da Dedé, minha sobrinha e afilhada, e do Vitor. Diga-se de passagem, meu afilhadinho está a cara da mãe.

Rafael tem um mesinho e já é um fofo. Filhote do Rodrigo, meu companheiro de peripécias na infância, e da Débora. Grandes amigos.

Vicente na CowParade


A cidade está tomada de vacas. É a CowParade, uma exposição pública que corre o mundo. Aqui, ou melhor, lá em casa, é uma febre. Andamos pela rua procurando as vacas, uma mais bonita que a outra. O Vicente já enxerga de longe. Essa aí da foto, fica no mercado público, e é muito legal porque podemos olhar em uns furinhos através dela, e ver imagens de pontos turísticos de Porto Alegre. Quem ainda não viu, se apresse, a exposição só fica por aqui mais alguns dias.

Solitário e sanitário

Leia o post abaixo primeiro, para entender esse...

No sábado, fomos almoçar no Mercado Público com a tia Mirta e o tio Grilo que estavam aqui. Passeio pra lá, passeio pra cá, Vicente quis fazer xixi. Peguei ele pela mão e fomos procurar um banheiro. Ao avistar uma placa, eu disse:
- Ali filho, tem uma placa dizendo sanitário.
Com um ar de confusão, ele me pergunta:
- Mas mãe, por que tu tá procurando um solitário? Solitário é quem vive sozinho e eu quero é fazer xixi.

Solitáro

Sexta-feira, quando chegávamos em casa, tocava no carro uma música do Vitor e Léo que, em determinado trecho usava a palavra solidão. Quando chegamos na garagem, saindo do carro, o Vi me pergntou:
- Mãe, o que é solidão?
- Solidão é quando uma pessoa vive sozinha, filho, longe daqueles que ela ama.
...ligeiro silêncio... seguido da pergunta:
- Como a Gabi? Que vivia sozinha?
Contendo uma gargalhada, respondi:
- É, sim, como a Gabi.
E achando tudo muito engraçado, acrescentei:
- Tu acha que a Gabi era solitária e agora não é mais?
Em tom de quem sabe muito mais do que eu:
- Ah sim! Agora ela tem aquele namorado dela, lá...

Erro médico

Retomar o blog contando notícia ruim não é bom. Mas depois que tudo já passou, fica mais fácil. Esse post é para o Vicente saber, no futuro, o que determinou a marquinha que terá na testa daqui para a frente.

Era semana da criança, meio-dia, nos preparávamos para levar o Vi para a escola, que teria pique-nique no Jangadeiros naquela tarde ensolarada. Vicente foi dar um beijo de despedida na Rosa e deu-se o acidente. O tênis freiou no piso e a perninha dele não acompanhou o corpo. Caiu. De corpo no chão e testa no parapeito da janela da sala, que é baixa. Um corte de uns 2cm, mas que aos meus olhos, pareciam 2 metros. Peguei o Vicente no colo e corri para o elevador, onde o Fábio já nos esperava. No hospital, surpresa quando o médico anunciou que não daria pontos, que apenas colocaria um adesivo, suficiente para cicatrizar sem marcas. Desconfiados, acatamos e fomos embora.

O machucado sangrou, o médico, por telefone, disse que era normal e que não deveríamos mexer. Sete dias depois, na revisão, meu choque e susto foram tão grandes quanto no dia do acidente. O machucado não tinha cicatrizado. Parecia ainda maior do que no dia do ocorrido. E pior, começava a ter uma infecção. Montei num porco, como se diz. Queria matar o médico. Senti uma vontade gigante de começar a chorar, mas me contive porque o Vicente estava ali e precisava parecer que estava tudo bem.

Saí do consultório e levei o Vi em uma médica que atende aqui perto de casa. Ela deu o parecer: jamais deveria ter ficado sem ponto. Liguei para a Lúcia, a pediatra do Vi desde que nasceu. Ela me disse para ligar para um cirurgião pediátrico aqmigo dela e pedir que ele atendesse o Vi na manhã seguinte. E ele atendeu.

Esse médico, ou, talvez seja melhor dizer, esse presente, atendeu o Vi com toda a atenção do mundo. Ajeitou tudo, se preocupou com a parte estética, me orientou direitinho sobre o que precisava fazer, marcou para ver o Vicente no dia seguinte e no posterior, que inclusive era sábado. E finalmente a coisa deu certo. O machucado está cicatrizando, o cirurgião conseguiu juntar as duas bordas do corte, de modo que não vai ficar uma cicatriz muito grande como era a expectativa, e o Vicente vai retomando suas atividade normais. Só não liberamos ainda o futebol e a natação, que queremos esperar mais um pouco.

E a mensagem para as mamães e papais é: OUÇAM SEUS INSTINTOS. Tanto eu, quanto o Fábio achamos estranhíssimo aquele procedimento sem pontos. Mas não questionamos, simplesmente porque confiamos no médico e no hospital (estávamos no Moinhos). Se tivéssmos feito o que nosso coração mandava, teríamos ligado para a Lúcia e certamente ela teria nos orientado a ver o outro cirurgião na mesma hora. E aí, o final feliz teria acontecido bem mais rápido do que esses 16 dias.