terça-feira, 10 de setembro de 2013

Os palavrões

A medida que as relações das crianças vão se ampliando, elas vão fugindo um pouco do nosso controle. Nos jogos de futebol e no recreio da escola, por exemplo, o Vicente tem aprendido palavrões de todos os tipos. O desafio não é blindá-lo para que não conviva com isso, até porque é impossível, mas fazer com que ele entenda que não devem ser repetidos. Temos conseguido. Quando ele quer se referir a algum palavrão, soletra letra por letra. Em compensação, a Martina está antecipando essa relação com os palavros, porque houve a gente explicar o que não deve ser dito. Ontem, na casa de uns amigos, ela me disse "mãe, né que "tru" não é palavrão?" - ela troca o c pelo t. Aí eu disse "não, tru não é". A amiguinha, que já tem quatro anos me disse "não é tru, é "tu" - a amiga não troca o c pelo t, apenas estava me explicando o que a Martina queria dizer. Respondi: "ah, "tu". Esse é palavrão sim, minha filha".

Cantorias da Martina

As últimas cantorias:

O hino da escola:
"Salve a escola, que nos recebe. O bom aluno, a ela deve. Respeito, amor. Sem "rivar" (não descobri até hoje o que quer dizer "rivar")."

Bob Esponja em "O melhor dia do mundo"
"Hoje o sol apareceu e sorriu pra mim. Pulei da cama e saí pra fora. Nunca estive tão feliz quanto estou agora. É o melhor dia do mundoooo! Melhor dia do mundo."

Bob Esponja, desenho preferido

A Martina teve, desde pequeninha, os seus desenhos preferidos. Só dava eles. Praticamente em looping na TV. Atualmente, ela só olha Bob Esponja. O engraçado é que sabe de cor as falas dos episódios, canta as músicas e, o mais engraçado ainda, é que repete as falas para nós em contextos que não tem nada a ver com o desenho, se dobrando de rir. A gente ri também. Mas dela, não do que o Bob Esponja, o Sr. Sirigueijo ou o Lula Molusco disseram.

O caos aéreo e os posts

A época que esse blog foi atualizado com mais frequência foi na época do caos aéreo. Eu passava horas nos aeroportos esperando os meus voos e me divertia relembrando e contando histórias das crianças. O caos passou, o check in on line surgiu, reduzindo o tempo de espera nos aeroportos, a Martina nasceu, reduzindo minhas folgas, e eu passei a escrever bem menos. Ontem vim a Santa Catarina para reuniões e resolvi dormir no pai, para vê-lo. Foi ótimo. Só que agora de manhã, o Zeio me trouxe para Navegantes e qual a surpresa: aeroporto fechado desde ontem. E a companhia aérea nem para avisar. Meu voo cancelado. Vão me colocar em um ônibus até Curitiba e de lá em um avião. Chegarei em Porto Alegre às 15h30. Perderei a palestra super vip com a Glória Kalil e não trabalharei o dia inteiro. Eu poderia ter ido embora ontem à noite se a Azul tivesse me avisado que o voo já estava cancelado. Só que não. A vantagem? Alguns posts novos por aqui.

domingo, 12 de maio de 2013

Martina e o Beleléu

A principal diferença entre o Vi e a Martina é que ela adora arrumar tudo. Já ele, vive bem no caos completo. Quer ver a Martina feliz é dar um pano húmido e pedir que limpe uma mesa. Já o Vi, tenho vontade de gritar cada vez que abro a mochila da escola. Tem tudo lá dentro. Do papel de bala ao livro do inglês. Enquanto isso, a Martina criou um arqueinimigo: o Beleléu. Ele some com tudo o que não estiver no seu lugar. O resultado é que agora nossa sala termina seus dias sem resquícios de criança em casa. Ela guarda os seus brinquedos e os do irmão.

Dia das Mães 2013

Inspirada pelo meu presente de dia das mães (um iPad) resolvi voltar a escrever no blog. Não parei deliberadamente, mas a verdade é que desde que a mãe faleceu, perdi um pouco o desejo de compartilhar os meus orgulhos com os pequenos. Ela era uma leitora entusiasta e não consigo deixar de pensar que muito do que escrevi aqui era para ela. era para que acompanhasse o crescimento dos netos que tanto amava. Mas enfim, nesse dia das mães, o meu segundo sem ela, não chorei. Talvez por falta de tempo pra isso, mas prefiro acreditar que é porque meu coração está dando sinais de que a vida continua também naqueles momentos em que tudo girava ao redor da dona Mariazinha. Vamos em frente é o que ele me diz agora.