segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Um domingo de muitas atividades

Manhêêê! Nosso domingo começou cedo, às 8h. Com esse despertar festivo, levantamos. A Duda havia dormido lá em casa. Fomos para a Redenção, onde estava acontecendo o Dia do Bebê, uma promoção da Secretaria da Saúde com várias atividades, inclusive brinquedos infláveis; ônibus transformado em casa de brinquedos e show do Beto Hermann. O almoço foi com a tia Mana e o tio Roque, que estavam aqui em Porto Alegre. Parêntese para o presente que a tia Mana deu: um Hondinha conversível. Vicente adorou o carrinho, mais novo chodó. Depois, o Fábio foi levá-lo no aniversário do Vicenzo, colega da escola. Mais brinquedos, mais diversão. Vale ressaltar que o Vicente brincou no jump e adorou. Ainda bem que eu não estava lá, provavelmente não teria deixado... No final do dia, banho e cama antes de escurecer. Deixamos que o Vicente dormisse antes das 20h porque ele estava caindo de sono, mesmo sabendo do risco que isso implicava. Dito e feito, às 3h da manhã: Paiêêê!!!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Vi na Feira do Livro

Ontem à noite levei o Vicente na Feira do Livro, na área infantil. No começo ele gostou de ir de banca em banca olhando os livrinhos. Porém, lá pela quinta banca, ele vislumbrou um livro dos "Carros", com um Relâmpago McQueen bem grande na capa. Era aquele. Também era mais caro do que qualquer outro... Tentei demovê-lo da compra, mas como fui para a Feira com o propósito de deixá-lo interagir com os livros e escolher os que quisesse, afinal trata-se de cultura, acabei comprando sem muita resistência. Não teve para mais ninguém, nem depois de eu ter comprado o livro e garantido que iríamos ver ele em casa, consegui que o Vicente permanecesse na Feira. Queria a todo custo sentar e "ler". O Fábio chegou e fomos jantar. Na mesa do restaurante, descobrimos que o livro era muito bacana. Além de uma história interativa, na qual a criança participa sonorizando cada situação, no final ainda tinha um jogo de tabuleiro bem divertido. Sem dúvida, foi uma ótima primeira aquisição do Vi, em sua primeira Feira do Livro com "mando de campo" (no ano passado quem escolheu as obras fui eu).

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Vi aprendendo a nadar

No último final de semana, Vicente começou a nadar sozinho na piscina. Aprendeu a usar a bóia de espaquete (aquela que tu encaixa as argolas nos bracinhos) e sai feliz da vida pela piscina mexendo os pezinhos e vedando a boca para não beber água. Uma amor.

Ontem à noite fomos nadar novamente e aí ele aprendeu a mergulhar.

O desenho do “Mórnie”

Vicente começou a pedir para assistir o DVD do Mórnie. Eu e o Fábio quebramos a cabeça para lembrar que desenho era esse e, sem sucesso, pedimos que o Vi nos mostrasse qual era o DVD. Ele pegou a pilha e começou a procurar. Nos entregou um filme de carrinhos de corrida dizendo “é esse”. Nós dois, meio descrentes, colocamos o filme sem a menor noção de quem seria o Mórnie. Antes do início do filme, começou um curta-metragem que não tem tradução, o Vi assiste em inglês mesmo. Lá pelas tantas do curta, vários carros-personagens se encontram no posto de gasolina e começam a dizer uns para os outros: “good morning, fulano, good morning, beltrano...”. Nessa hora, enquanto o Vicente dizia “viram, é o mórnie, o mórnie”, caiu a ficha de que ele se referia ao morning.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Mensagem da profe Raquel para as crianças, os pais e a Jaque

"Tudo o que hoje preciso realmente saber, sobre como viver, o que fazer e como ser, eu aprendi no jardim de infância. A sabedoria não se encontrava no topo de um curso de pós-graduação, mas no montinho de areia da escola de todo dia. Estas são as coisas que aprendi lá:
1. Compartilhe tudo.
2. Jogue dentro das regras.
3. Não bata nos outros.
4. Coloque as coisas de volta onde pegou.
5. Arrume sua bagunça.
6. Não pegue as coisas dos outros.
7. Peça desculpas quando machucar alguém.
8. Lave as mãos antes de comer e agradeça a Deus antes de deitar.
9. Dê descarga (esse é importante).
10. Biscoitos quentinhos e leite fazem bem para você.
11. Respeite o outro.
12. Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco... desenhe... pinte... cante... dance... brinque... trabalhe um pouco todos os dias.
13. Dê a mão e fique junto.
14. Repare nas maravilhas da vida.
15. O peixinho dourado, o hamster, o camundongo branco e até mesmo a sementinha no copinho plástico, nascem, vivem e morrem.
Pegue qualquer um desses itens, coloque-os em termos mais adultos e sofisticados e aplique-os à sua vida familiar, ao seu trabalho, ao seu governo, ao seu mundo e aí verá como ele é verdadeiro claro e firme.
Pense como o mundo seria melhor se todos nós, no mundo todo, tivéssemos biscoitos e leite todos os dias por volta das três da tarde e pudéssemos nos deitar com um cobertorzinho para uma soneca. Ou se todos os governos tivessem como regra básica devolver as coisas ao lugar em que elas se encontravam e arrumassem a bagunça ao sair. Ao sair para o mundo é sempre melhor darmos as mãos e ficarmos juntos. É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos, nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem souber ver."

Um espisódio engraçado na melancolia da despedida

Vicente não poderia se despedir da professora sem um último episódio engraçado. Ontem, como era o último dia da Raquel, ela e a Jaque estavam fotografando as crianças. Em dado momento da tarde, o Vi quis fazer cocô e as duas resolveram fotografá-lo no banheiro. Sentadinho no vasinho, quando enxergou a Jaque com a máquina mirando para ele, disparou: “Jaque, não tem cabimento tirar foto no banheiro”...

Hehehehe... ainda bem que ele não tinha esse discernimento nas várias vezes em que eu o fotografei quando era menorzinho.

Fotos da turminha




Para ficar registrado, fotinho da profe Raquel com o Vi e fotinho da turminha completa. Tirei as duas do power point de recordação que a Raquel deixou para as crianças, com fotos e uma linda mensagem que vou transcrever aqui em breve.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Lição de moral para mim mesma

Há alguns dias, eu estava na área de serviço fazendo alguma coisa quando peguei o Vicente no colo para olhar pela janela e ver o papai, que está chegando no portão. Sentei ele em cima da máquina para olhar e, ao fazer isso, me arrependi imediatamente. Fiquei com medo que ele resolvesse subir sozinho na máquina e comecei a dizer “Filho, subir na máquina não é legal, você nunca deve fazer isso porque é muito, muito, muito perigoso”. Vicente, olhando com curiosidade para mim disse “Por que tu tá conversando comigo se eu nunca subi sozinho na máquina?”. Bem feito para mim, fui dar lição de moral nele quando eu é que tinha feito a burrada...

Para homenagear a profe Raquel, pedi para a mãe escrever uma poesia sobre a primeira professora e fiz um quadrinho que o Vi vai entregar para ela hoje, seu último dia. Estou me sentindo meio ridícula porque fico com vontade de chorar toda vez que penso nessa despedida.

A história da saída da Profe Raquel

Terça passada foi a reunião na escola, em que comunicaram a saída da Raquel para os pais. Boa parte das mães choraram. Inclusive eu. A Raquel e a Jaque também. Que coisa, tudo que envolve nossos filhos faz a gente chorar com mais facilidade. Pois bem, depois da choradeira, a Raquel nos disse que ia contar para as crianças de uma forma lúdica, associando à saída dela a uma historinha de fazer o bem, dizendo que ela estava indo ajudar outras crianças.

À noite, perguntei para o Vicente se estava tudo bem na escola. Ele disse que sim e contou que a Raquel havia recebido uma carta do Papai Noel, pedindo para ela ir para uma outra escola onde as crianças não tinham professora e nem tinham tantos brinquedos quanto ali no Creare. Então ela iria e eles ficariam com a Jaque e com a Flaviane, a nova professora. Vicente complementou dizendo que ele vai telefonar quando sentir saudades. Contou tudo isso com muita tranqüilidade e eu percebi que a estratégia tinha dado certo.

Ontem à noite estávamos conversando e ele voltou no assunto, só que aí resumido e com nova interpretação: “A Raquel vai para outra escola e vai levar todos os nossos brinquedos!”.