terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Retrospectiva 2008

Queridos leitores,

amanhã será o último dia do ano e provavelmente eu não acessarei o computador pois estarei na praia. Inspirada pela retrospectivas de jornais e tvs, resumo aqui os fatos mais importante relacionados ao Vicente neste ano de 2008. Um ano marcado novamente pelas novidades, pelas primeiras vezes, pelas amizades e, graças a Deus, pela saúde de toda a nossa família.

Janeiro: A Rosa começou a trabalhar conosco. Segunda babá na vida do Vicente e tudo está dando certo até aqui. Também foi o período que marcou a retirada definitiva das fraldas. O Vicente ainda não falava frases inteiras, embora já soubesse se espressar bem.

Fevereiro: Foi o mês de férias e diversão. Também o momento de ampliar o vocabulário e exercitar muito a fala. Começou a fazer associações e a ficar pensativo quando não encontrava a palavra certa para expressar o que queria dizer.

Março: O início da vida escolar. A adaptação dele e nossa à escola, os amigos, as profes Raquel e Carla, tudo foi mágico. Também foi o mês de Páscoa, com a prima Chana vestida de coelho, da viagem para o Rio Uruguai onde a mamãe costumava passar férias quando criança e da primeira ida do Vicente ao teatro, assistir Lazzy Town.

Abril: Primeiro tombo com esfolões na escola e conversas ao telefone, coisa que até então ele não fazia. Também foi a época em que o Vicente começou a relatar em casa as suas experiências na escola.

Maio: Primeiro dia das mães na escola, meio caótico. As brincadeiras foram norteadas pela música, seja em CDs, DVDs ou mesmo cantarolando ou tocando no Lúcio como se fosse um violão. Reflexo das aulas de música na escola.

Junho: Visitamos o vovô e a vovó em Itapema. Vicente virou sua primeira noite quase inteira acordado, coisa que nunca havia feito. Continuou a aprimorar o vocabulário e as associações e demonstrava cada vez mais facilidade para aprender as coisas. Nos surpreendia a cada dia, como, diga-se de passagem, acontece até hoje.

Julho: Despedida da profe Carla, que foi para a Inglaterra, e a chegada da profe Jacque. Boletim nota 10 e férias de inverno com a tia Grazi, o tio João e a Carol. Muito bom.

Agosto: Viagem para Santa Rosa, onde ficamos uns dias na casa da tia Miriam e do tio Paulo. Dia dos pais bem divertido em um clube de Novo Hamburgo, com direito a brinquedos infláveis e futebol. Vicente curioso e intrometido, dá palpite em tudo.

Setembro: Festa da Família Mallmann na Lagoinha. Reencontro com tios, tios-avós, avós, primos de todos os graus.

Outubro: Visita da prima Vicki, acidente da mamãe na garagem do prédio, Dia das Crianças com pista do Relâmpago McQueen e a notícia da saída da profe Raquel.

Novembro: Despedida da profe Raquel, que foi para São Leopoldo. Vicente começou a nadar sozinho, com bóia, e comprou seu primeiro livro na Feira do Livro.

Dezembro: Visita breve da Nona, que passou um final de semana conosco. Entrega da chupeta para o Papai Noel, Natal na casa do vovô e da vovó. Primeira bicicleta. Aniversário na casa dos dindos Deti e Itio e, amanhã, reveillon na casa dos dindo Toto e Regi.

Que este blog tenha levado a cada um em 2008, um pouquinho da alegria, do amor, do orgulho e da emoção que eu e o Fábio sentimos pelo nosso baixinho. Em 2009 continuaremos aqui, contando tudo o que o nosso pequeno experimenta nesses primeiros anos devida.

Um Feliz Ano Novo para todos.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Link para as fotos do aniversário de 3 aninhos


Aníver de 3 anos

Ontem foi o aniversário do Vicente. Fez 3 aninhos. A comemoração foi no sábado, na casa da dinda Deti e do dindo Itio. Organizamos uma festa bem legal, no pátio. O Vicente estava eufórico com a festa. Brincou do começo ao fim. Entenda-se o fim o momento em que o fornecedor da cama elástica foi desmontá-la, às 22h30. Ganhou da vó Mariazinha e do vô Alceu uma guitarra que foi o xodó da tarde. Ele, a Vicki e a Júlia deram show de canto e dança. Divertidíssimo.

Ficha técnica da festinha:
Local: Casa do tio Itio e da tia Deti
Decoração: primas Gabi, Mica e Dedé
Fotos: tia Gisa
Filmagem: Papai
Cachorro-quente: tia Deti
Chope: primo Rômulo
Apoio para soprar balões: tio Itio
Cama elástica: seu Darci, da rua 262
Salgados: padaria da rua 256
Doces: dona Fátima
Caixa: Papai e Mamãe

E chegou o tão esperado dia 25...


Nas últimas três semanas pelo menos, Vicente perguntava todos os dias se já era dia 25 ou se já era Natal. No domingo passado, dia 21, quando estávamos organizando as malas para a viagem a Itapema, ele voltou a perguntar: "Vamos para a casa da vovó Mariazinha? Então já é Natal?". Quase...

Pois bem, viajamos no dia 22, nos divertimos na praia no dia 23 e, ao acordar no dia 24, a primeira coisa que o Vicente disse, ainda deitado foi: "Hoje é Natal?". Sim, hoje será a noite de Natal, quando o Papai Noel virá trazer os presentes. O dia transcorreu bem, com praia, brincadeiras, passeios, cochilada durante a tarde e expectativa, muita expectativa. Às oito da noite estávamos prontos, esperando a família toda chegar para a ceia e para a entrega dos presentes. As crianças impacientes deitavam em frente ao pinheiro olhando para a pilha de presentes que estava ali perto. Aguardando, aguardando. E aguardaram muito. O bom e atrasado Velhinho chegou perto da meia-noite. Tinha muitas entregas em muitas outras casas antes. Mas isso pouco importou quando anunciamos que ele estava se aproximando do portão. O Vicente e a Júlia saíram correndo para abraçá-lo, foram no colo e o acompanharam até que ele se sentasse na sua cadeira, ao lado do pinheiro. Sentaram no tapete, bem em frente. A Vicki não quis chegar perto, ficou assustada. Papai Noel começou a fazer as entregas. Cada uma das crianças ganhou uma dezena de presentes encomendados ao Papai Noel pelos tios, padrinhos, avós e pais. Quando parecia que estava acabando, eis que o Rômulo surge com dois grandes pacotes que não estavam embaixo do pinheiro. Os olhos do Vicente quase saltavam do rosto. E o Velhinho disse "Júlia!". Ela levantou do chão, pegou o pacote e saiu rasgando. Uma bicicleta cor-de-rosa.

Fico imaginando qual a freqüência cardíaca do Vicente nessa hora. Ele já devia saber que o outro pacote era o dele, mas aquele Papai Noel, além de chegar tão tarde,ainda deixou a tão esperada entrega por último. E então saiu o sonoro "Vicente!". Eu não lembro, mas ele já devia estar esperando a um passo do pacote porque eu só pisquei e ele já estava desembrulhando o presente. A sua tão esperada bicicleta. Bem diante dos seus olhos. Pisquei de novo e ele já estava sentado e pedalando para fora da sala. Que tchau para o Papai Noel o que?...

Na manhã seguinte, quando acordou, a frase ainda deitado na cama foi: "Cadê a minha bicicleta?".

Link para fotos da festinha na escola

Fiquei devendo o link para o álbum de fotos da festinha.
Aí vai: http://picasaweb.google.com/crismallmann.mallmann7/AniversRioDoVicenteNoCreare?feat=email#

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Esqueci de contar...


Duas coisinhas dos últimos dias:


1) Domingo passado marquei com a profe Raquel e a Dani, mãe do Arthur, amigo do Vicente na escolinha, para tomarmos um chimarrão aqui perto, numa pracinha. Foi bem legal. O Vi e o Arthur aproveitaram para matar a saudade da profe e brincar com o Bruno, filho da Raquel que é um pouco mais novo que os nossos fofos. A foto aí em cima é dessa ocasião.


2) Vicente nunca mais pediu o "kiko" depois que o entregou para o Papai Noel.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Festa de aniversário na escola


Segunda, dia 15, fizemos a festinha de aniversário do Vicente na escola. Ele estava ansioso, esperando chegar desde o dia em que me ajudou a escrever os convites para os coleguinhas e os levou para a escola para entregar.

Acordou feliz da vida na segunda-feira. Almoçou e foi para a escola mais feliz ainda. Eu tinha tirado a tarde de folga para arrumar as coisas na escola enquanto as crianças brincavam no pátio. O Fábio comprou umas figuras do filme Carros. Do velho Relâmpago McQueen que já falei aqui no blog em outros momentos. Foi o tema da festa. Arrumei tudo com a ajuda da Beti, a auxiliar de serviços da escola, que, inclusive, arrumou uma toalha para a mesa. Eu tinha esquecido.

Tudo pronto, avisei a Profe Jaque e me escondi. Por regra, os pais não podem ficar na festa para não mudar a rotina das crianças. Mas fiquei espiando. A Jaque pegou o Vi no colo e levou para a sala com os olhos fechados para ele ver a surpresa. Essa foto aí de cima foi tirada por ela nessa hora.
A festa foi um amor. Segundo a Jaque, o Vicente estava muito feliz.
Bom, não dava para publicar todas as fotos aqui, então fiz um álbum que vocês podem acessar no link que vou mandar no próximo post porque estão chamando o meu vôo (estou no Rio).

Apresentação de final de ano

Quinta passada, dia 11, foi a apresentação de final de ano da escola. Foi a coisa mais querida! O Vicente vestiu a fantasia e foi. Meio choroso na hora do Fábio deixar ele com a turminha, chegamos a pensar que ele não subiria ao palco. Passados alguns minutos, auditório do Colégio Marista lotado de pais munidos de câmeras e filmadoras, iniciou a cerimônia. Primeiro imagens de todas as turminhas num telão, ao som da música "Alegria", aquela do Cirque du Soleil. Já tive vontade de chorar nessa hora. Anunciaram a primeira turminha e em seguida a da Professora Jaqueline. E lá vieram eles. Vicente era o primeiro da fila, logo atrás da professora. Se posicionaram em semi-círculo enquanto a música começava.

"Samba-lê-lê tá doente, tá com a cabeça quebrada...". Chegada a hora de cantar e dançar a música que o Vicente cantarolou em casa nas últimas semanas. Lindo de morrer. Levantou os braços, se abaixou, rebolou, cantou. No final ainda viu onde eu e o Fábio estávamos e ficou abanando. Adorei!!!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Profe Raquel na webcam

Domingo à noite conversamos com a profe Raquel no MSN. Vicente pôde vê-la pela webcam. Primeiro ficou emocionado e começou a correr pela casa. Depois sentou e a primeira pergunta que ele fez foi: "por que tu ficou naquela escola das crianças que não tinham profe?". A Raquel lembrou da carta que ela havia recebido, onde o Papai Noel pedia para ela ir para lá e ele se convenceu. E eu também. Me convenci de que ele está mesmo com saudade dela.

O encontro com São Nicolau

Ontem fomos ao shopping com o Vicente pois lá é o local onde encontramos o São Nicolau (é assim que o Vicente está chamando o bom velhinho, aprendeu na escola) nessa época do ano. Vicente foi munido de cartinha num bolso e chupeta no outro. O Fábio está negociando com ele há um mês a entrega do "kiko" para o Papai Noel. Na hora de sair de casa o Vicente repetia que não precisava mais do kiko, só do Lúcio. Lá pelas tantas, fez um comentário breve dizendo "não, eu preciso do kiko, ainda não sou grande", mas logo voltou atrás.

Encontramos o Papai Noel sentado em sua poltrona vermelha e, felizmente, sem nenhuma criança na fila. O Vi pegou a carta e o kiko e, sem entrar no jardim do bom velhinho, começou a espichar o braço para entregar as coisa. Eu e o Fábio insistíamos para ele ir até lá, mas ele ficou só no portão. O Papai Noel levantou da poltrona e foi até onde o Vicente estava. Os objetos foram entregues, Papai Noel leu a carta e como ainda não tinha criança na fila, ficou conversando com o Vicente, que aproveitou para perguntar de que time o bom velhinho era. E o sujeito é gremista. Nos despedimos e na saída, discretamente, São Nicolau me devolveu o kiko para o caso de o Vicente resolver que ainda não é um menino grande...

Obs. Não teve foto porque a gente ficou observando a reação do Vi e esquecemos desse detalhe.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Fim de semana na praia


Nesse final de semana festejamos as Bodas de Prata dos dindos Toto e Regi. Fomos para Cidreira Beach no sábado e voltamos agora há pouco. Vicente aproveitou a festa até às 2h30 da manhã. Aí, como não aguentava mais e não conseguimos que ele dormisse no lugar da festa, tivemos que ir embora. Hoje o domingo foi de sol, praia, piscina e costelão assado pelo primo Rafa. Que está se especializando no assunto como vocês podem ver na foto acima.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Crise na escola

Estamos vivendo uma crise na escola. Não o Vicente e seus colegas, mas os pais. O calendário apresentado para o período de dezembro e janeiro não é o que foi combinado no ano passado, quando matriculamos nossos filhos. Em dezembro a escola vai parar do dia 20 ao dia 5 de janeiro, em janeiro funcionará somente de segunda à quinta até 18h, só até o dia 22 de janeiro e ainda por cima com pagamento adicional para a recreação, além da mensalidade. E depois, escola fechada até março. Ontem falei com a diretora e ela me deu seus argumentos, nenhum que tenha me convencido. A crise está tão séria que já sei de pelo menos um coleguinha do Vicente que vai trocar de escola porque os pais estão furiosos. É uma pena porque a escola tem um excelente trabalho pedagógico mas não está investindo nada na relação com os pais e não está sendo transparente na hora de passar as informações. Possivelmente, se os quarenta dias sem escola no verão, o horário reduzido e as sextas-feiras sem aula tivessem sido informados no momento da matrícula, muitos pais, inclusive nós, não estariam tão indignados agora. Teriam feito a escolha sabendo do calendário. Mas e agora? O que fazer? Priorizamos o trabalho pedagógico e tentamos recuperar a confiança na direção? Não cogitamos trocar o Vicente de escola, mas se sujeitar ao que eu considero desrespeito está certo?

Cartinha do Vicente para o Papai Noel


segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Um domingo de muitas atividades

Manhêêê! Nosso domingo começou cedo, às 8h. Com esse despertar festivo, levantamos. A Duda havia dormido lá em casa. Fomos para a Redenção, onde estava acontecendo o Dia do Bebê, uma promoção da Secretaria da Saúde com várias atividades, inclusive brinquedos infláveis; ônibus transformado em casa de brinquedos e show do Beto Hermann. O almoço foi com a tia Mana e o tio Roque, que estavam aqui em Porto Alegre. Parêntese para o presente que a tia Mana deu: um Hondinha conversível. Vicente adorou o carrinho, mais novo chodó. Depois, o Fábio foi levá-lo no aniversário do Vicenzo, colega da escola. Mais brinquedos, mais diversão. Vale ressaltar que o Vicente brincou no jump e adorou. Ainda bem que eu não estava lá, provavelmente não teria deixado... No final do dia, banho e cama antes de escurecer. Deixamos que o Vicente dormisse antes das 20h porque ele estava caindo de sono, mesmo sabendo do risco que isso implicava. Dito e feito, às 3h da manhã: Paiêêê!!!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Vi na Feira do Livro

Ontem à noite levei o Vicente na Feira do Livro, na área infantil. No começo ele gostou de ir de banca em banca olhando os livrinhos. Porém, lá pela quinta banca, ele vislumbrou um livro dos "Carros", com um Relâmpago McQueen bem grande na capa. Era aquele. Também era mais caro do que qualquer outro... Tentei demovê-lo da compra, mas como fui para a Feira com o propósito de deixá-lo interagir com os livros e escolher os que quisesse, afinal trata-se de cultura, acabei comprando sem muita resistência. Não teve para mais ninguém, nem depois de eu ter comprado o livro e garantido que iríamos ver ele em casa, consegui que o Vicente permanecesse na Feira. Queria a todo custo sentar e "ler". O Fábio chegou e fomos jantar. Na mesa do restaurante, descobrimos que o livro era muito bacana. Além de uma história interativa, na qual a criança participa sonorizando cada situação, no final ainda tinha um jogo de tabuleiro bem divertido. Sem dúvida, foi uma ótima primeira aquisição do Vi, em sua primeira Feira do Livro com "mando de campo" (no ano passado quem escolheu as obras fui eu).

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Vi aprendendo a nadar

No último final de semana, Vicente começou a nadar sozinho na piscina. Aprendeu a usar a bóia de espaquete (aquela que tu encaixa as argolas nos bracinhos) e sai feliz da vida pela piscina mexendo os pezinhos e vedando a boca para não beber água. Uma amor.

Ontem à noite fomos nadar novamente e aí ele aprendeu a mergulhar.

O desenho do “Mórnie”

Vicente começou a pedir para assistir o DVD do Mórnie. Eu e o Fábio quebramos a cabeça para lembrar que desenho era esse e, sem sucesso, pedimos que o Vi nos mostrasse qual era o DVD. Ele pegou a pilha e começou a procurar. Nos entregou um filme de carrinhos de corrida dizendo “é esse”. Nós dois, meio descrentes, colocamos o filme sem a menor noção de quem seria o Mórnie. Antes do início do filme, começou um curta-metragem que não tem tradução, o Vi assiste em inglês mesmo. Lá pelas tantas do curta, vários carros-personagens se encontram no posto de gasolina e começam a dizer uns para os outros: “good morning, fulano, good morning, beltrano...”. Nessa hora, enquanto o Vicente dizia “viram, é o mórnie, o mórnie”, caiu a ficha de que ele se referia ao morning.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Mensagem da profe Raquel para as crianças, os pais e a Jaque

"Tudo o que hoje preciso realmente saber, sobre como viver, o que fazer e como ser, eu aprendi no jardim de infância. A sabedoria não se encontrava no topo de um curso de pós-graduação, mas no montinho de areia da escola de todo dia. Estas são as coisas que aprendi lá:
1. Compartilhe tudo.
2. Jogue dentro das regras.
3. Não bata nos outros.
4. Coloque as coisas de volta onde pegou.
5. Arrume sua bagunça.
6. Não pegue as coisas dos outros.
7. Peça desculpas quando machucar alguém.
8. Lave as mãos antes de comer e agradeça a Deus antes de deitar.
9. Dê descarga (esse é importante).
10. Biscoitos quentinhos e leite fazem bem para você.
11. Respeite o outro.
12. Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco... desenhe... pinte... cante... dance... brinque... trabalhe um pouco todos os dias.
13. Dê a mão e fique junto.
14. Repare nas maravilhas da vida.
15. O peixinho dourado, o hamster, o camundongo branco e até mesmo a sementinha no copinho plástico, nascem, vivem e morrem.
Pegue qualquer um desses itens, coloque-os em termos mais adultos e sofisticados e aplique-os à sua vida familiar, ao seu trabalho, ao seu governo, ao seu mundo e aí verá como ele é verdadeiro claro e firme.
Pense como o mundo seria melhor se todos nós, no mundo todo, tivéssemos biscoitos e leite todos os dias por volta das três da tarde e pudéssemos nos deitar com um cobertorzinho para uma soneca. Ou se todos os governos tivessem como regra básica devolver as coisas ao lugar em que elas se encontravam e arrumassem a bagunça ao sair. Ao sair para o mundo é sempre melhor darmos as mãos e ficarmos juntos. É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos, nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem souber ver."

Um espisódio engraçado na melancolia da despedida

Vicente não poderia se despedir da professora sem um último episódio engraçado. Ontem, como era o último dia da Raquel, ela e a Jaque estavam fotografando as crianças. Em dado momento da tarde, o Vi quis fazer cocô e as duas resolveram fotografá-lo no banheiro. Sentadinho no vasinho, quando enxergou a Jaque com a máquina mirando para ele, disparou: “Jaque, não tem cabimento tirar foto no banheiro”...

Hehehehe... ainda bem que ele não tinha esse discernimento nas várias vezes em que eu o fotografei quando era menorzinho.

Fotos da turminha




Para ficar registrado, fotinho da profe Raquel com o Vi e fotinho da turminha completa. Tirei as duas do power point de recordação que a Raquel deixou para as crianças, com fotos e uma linda mensagem que vou transcrever aqui em breve.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Lição de moral para mim mesma

Há alguns dias, eu estava na área de serviço fazendo alguma coisa quando peguei o Vicente no colo para olhar pela janela e ver o papai, que está chegando no portão. Sentei ele em cima da máquina para olhar e, ao fazer isso, me arrependi imediatamente. Fiquei com medo que ele resolvesse subir sozinho na máquina e comecei a dizer “Filho, subir na máquina não é legal, você nunca deve fazer isso porque é muito, muito, muito perigoso”. Vicente, olhando com curiosidade para mim disse “Por que tu tá conversando comigo se eu nunca subi sozinho na máquina?”. Bem feito para mim, fui dar lição de moral nele quando eu é que tinha feito a burrada...

Para homenagear a profe Raquel, pedi para a mãe escrever uma poesia sobre a primeira professora e fiz um quadrinho que o Vi vai entregar para ela hoje, seu último dia. Estou me sentindo meio ridícula porque fico com vontade de chorar toda vez que penso nessa despedida.

A história da saída da Profe Raquel

Terça passada foi a reunião na escola, em que comunicaram a saída da Raquel para os pais. Boa parte das mães choraram. Inclusive eu. A Raquel e a Jaque também. Que coisa, tudo que envolve nossos filhos faz a gente chorar com mais facilidade. Pois bem, depois da choradeira, a Raquel nos disse que ia contar para as crianças de uma forma lúdica, associando à saída dela a uma historinha de fazer o bem, dizendo que ela estava indo ajudar outras crianças.

À noite, perguntei para o Vicente se estava tudo bem na escola. Ele disse que sim e contou que a Raquel havia recebido uma carta do Papai Noel, pedindo para ela ir para uma outra escola onde as crianças não tinham professora e nem tinham tantos brinquedos quanto ali no Creare. Então ela iria e eles ficariam com a Jaque e com a Flaviane, a nova professora. Vicente complementou dizendo que ele vai telefonar quando sentir saudades. Contou tudo isso com muita tranqüilidade e eu percebi que a estratégia tinha dado certo.

Ontem à noite estávamos conversando e ele voltou no assunto, só que aí resumido e com nova interpretação: “A Raquel vai para outra escola e vai levar todos os nossos brinquedos!”.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

The week

Vicente pulando hoje, ao meio-dia, na nossa cama:
- "Mamãe, vamos no pula-pula?"
- "Não filho, hoje é sexta. Amanhã é dia de ir no pula-pula, que é sábado."
Ainda pulando na cama:
- "Hoje é sexta, sexta, sextaaa!!"
Parou.
- "Hoje é sexta como cesta de acertar a bola?"

Saindo da garagem para levá-lo para a escola:
"- Olha mãe, o GM do tio Toto!"
- "Aquele não é o do tio Toto, é do nosso vizinho. O do tio Toto está lá em Cidreira Beach."
- "Eu quero ver."
- "Quer ver o que?"
- "O GM do tio Toto lá em Cidreira Beach."
- "Nâo dá filho, fica longe, em outra cidade, e está na hora da escola."
- "Então vamos domingo."
E por que não?...

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

A revolta dos brinquedos lá em casa

Logo, logo vão ser os brinquedos lá de casa que vão se revoltar. A atual manifestação de inconformidade do Vicente é atirar e chutar o brinquedo que estiver ao seu alcance. Falar não tem adiantado, vamos reeditar o cantinho do penso.

A revolta dos brinquedos

Sábado fomos ao teatro assistir uma peça que tratava de uma menina que não cuidava dos seus brinquedos. Um dia ela sonha que eles se revoltam contra ela. A peça é muito legal, bem produzida e muito bem interpretada. É um musical, então é bem dinâmica. Já no carro indo para casa, quando perguntei o que o Vi mais tinha gostado, a resposta não surpreendeu: "das músicas e das luzes coloridas".

Professora Raquel

Hoje fui fazer a matrícula do Vicente para o ano que vem e tive uma notícia não muito feliz, pelo menos para nós. Já esperava que ele fosse trocar de professoras, mas soube que isso vai acontecer muito antes do que a gente imagina. A Profe Raquel vai embora ainda esse ano porque vai mudar de cidade. Parece que ela passou num concurso em São Leopoldo. Não pude deixar de lamentar. Lamentei por nós e pelo Vi, mas sou grata por termos tido a felicidade de conviver com ela durante esse ano. E lamentei mais ainda pelas crianças do ano que vem, que não terão a mesma oportunidade. A gente teve muita sorte em tê-la como primeira professora do Vicente. Quando eu desapegar, vou conseguir pensar que vai ser muito melhor para o mundo que ela trabalhe com as crianças das escolas municipais da cidade para onde ela vai, pois essas têm tão poucas boas oportunidades na vida e conviverem com a Raquel certamente vai ser uma delas.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Relâmpago McQueen

O presente de Dia das Crianças foi a pista do Relâmpago McQueen. Durante dois dias inteiros só ouvimos o tec, tec, tec do botão que faz os carrinhos correrem. No terceiro dia, o McQueen emperrou. Perdia todas, não saía do lugar. Vicente abandonou o carro e passou a correr somente com os adversários. Levei a pista para trocar e na loja me informaram que só me devolveriam em uma semana. Me recusei. Obriguei a vendedora a me devolver a pista e ficar só com o a parte do McQueen. Imagina a frustração do guri sem poder correr. A pista está lá em casa, desdentada, faltando a do meio, mas ainda assim o tec, tec é ouvido o tempo todo.

Turbilhão

Depois do tombo, uma conjuntivite viral. Uma semana de licença e estou de volta ao mundo. Fiquei sem escrever porque os olhos ardiam e aproveitei a licença para dormir bastante. Já, já conto as últimas.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

“Mamãe, você ficou feia!!”

Ontem, ao chegar na garagem do prédio, eu e o Vicente descemos do carro com um monte de sacolas. O Vi puxando a mala do meu notebook, que tem rodinhas, e eu com a minha bolsa, a mochila e a lancheira dele e uma sacola de compras. Nenhuma mão liberada. Ainda na garagem, o salto da minha bota entrou na barra italiana da minha calça e eu fui ao chão. Ou melhor, fui ao chão e à pilastra. Sim, sem nenhuma mão livre para me apoiar, meu rosto foi à pilastra. Resultado: cinco pontos no rosto, machucados nos joelhos e braço esquerdo, uma calça novinha rasgada e, possivelmente, alguma coisa errada no ombro direito que começou a doer muito agora de manhã.

Quando eu sentei no chão, depois da batida, ainda meio atordoada, o Vi chegou perto de mim e com os olhos arregaladíssimos disse: “Mamãe, você ficou feia!”. Nessa hora eu percebi que o sangue estava pingando da minha testa.

Por causa do curativo que estou usando, o Vi não chega perto de mim. Pede para eu tirar e se recusa a me beijar. Só atira beijos de longe e só quer ficar com o Fábio.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Primeiro passeio com a turma da escola

Hoje tive que mandar a primeira autorização para o Vicente passear com a turminha da escola. Integrando a programação da semana da criança, eles vão assistir a uma apresentação de teatro, música e dança em uma outra escola. Uma de "meninos grandes" como diz o Vi.

Bicicleta X Pista do Relâmpago

Uma pedagoga amiga do Fábio nos disse que é muito cedo para darmos uma bicicleta para o Vi, que ele ainda está na fase da motoca. Assim sendo, vamos sumir com a bici velha sem dar a nova. Como, nos últimos dias, ele está andando de motoca para lá e para cá, acho que nem vai sentir falta da bici nova que não ganhou, nem da velha que perdeu.

E o melhor é que eu vi a pista do Relâmpago McQueen na vitrine de uma loja.

“O que aconteceu com mim?"

Eu lavando a louça, Vicente na área de serviço de olho na máquina de lavar roupas.
- Mãe, posso ligar?
- Claro que não, não tem roupa suja aí para lavar.
- Só uma vez, mãe.
- Não. Quando eu colocar roupa aí, eu te chamo e você liga.
Ligou.
Ralhei.
Chorou.
Continuei lavando a louça, fazendo de conta que o choro forçado não me perturbava.
Passados alguns minutos.
- Mãe, o que aconteceu com mim?
- Como assim, filho?
- O que aconteceu com mim que eu tô chorando?

A Vick e o Vi


Sábado, antes da Victória chegar aqui em casa, o Vicente ficou na janela gritando “Vick, cadê você?”. Quando o interfone tocou e o porteiro avisou que eles estavam subindo. Ele ficou tão eufórico e nervoso que se foi para o banheiro dizendo que queria fazer cocô. Depois de um tempo sentado lá, ele criou coragem e saiu do banheiro. Daí em diante foi só abraço. Se abraçaram tanto, em vários momentos do dia, que às vezes a Ane tinha que separá-los pois corriam o risco de se machucar.

Jantamos em um restaurante e na hora de ir embora a Vick começou a choramingar que não queria ir, que queria ir para a casa do Vicente. Depois de explicado que era para lá mesmo que estávamos indo, ela se acalmou e voltou a brincar.

Foi muito legal ver o carinho que eles têm um pelo outro.

Semana de sufoco, final de semana de diversão


Na semana passada a minha empregada ficou doente e não veio trabalhar nenhum dia. A agenda do Vicente foi uma confusão. Alguns dias indo para a escola de manhã, alguns dias com a Jaque, professora assistente da turminha dele que também atua como baby sitter nas horas vagas, em casa, no turno da manhã.

No sábado chegou a prima Victória, o tio Maurício e a tia Ane. Vieram para assistir ao Disney On Ice, com o show das Princesas. Eu e o Vicente fomos junto. O show é lindo, mas o que mais ficou evidente foi a diferença de comportamento de meninos e meninas em relação às histórias de amor. A Vick olhou todo o show concentradíssima, repetindo “que lindo, que lindo”. O Vicente só olhou o show quando apareceu o Pateta e o Mickey ou nas partes em que as bruxas entravam em cena, soltando fogo pela boca ou berrando. Pediu para ir ao banheiro uma meia dúzia de vezes.

Os dois têm a mesma idade.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Crianças incomodativas

Vou ter que aprender a me manter altiva quando outras crianças agredirem o Vicente. Tenho vontade de dar nelas. Ontem à noite estávamos brincando no pátio do condomínio e uma vizinha um pouco mais nova que o Vi chegou para brincar. Ele beijou a garota e emprestou a motoca quando ela pediu. Quando fomos embora, ele disse tchau e a sem educação respondeu “tchau bobo”. Fiquei furiosa! Quando nos afastamos um pouco ele disse “ela me chamou de bobo”. Aí não agüentei e disse para ele que boba era ela, que era muito feito chamar os outros de bobo e que ele não só não era bobo como era a criança mais inteligente, amada e esperta do mundo.

Acho que a frase da guria não teve grande importância para o Vi, mas teve para mim. Eu já evitava a convivência com o irmão dessa mesma menina, que é mais velho e também disse uns palavrões para o Vi. Agora vou evitar a guria também.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Falando em dia das crianças...

... o Vi já escolheu seu presente. Aliás, seus presentes. Ele está pedindo a pista de corrida do Relâmpago McQueen e uma bicicleta nova. Esse último é um presente meio induzido. O Fábio é que quer dar porque a que ele tem e agora começou a andar bem direitinho, é de segunda mão. Foi cedida por um vizinho do prédio onde morávamos e está toda estragada. Já explicamos que ele vai ganhar só um presente e embora eu desconfie que ele prefira a pista, acho que vai ser a bici. A pista sumiu do mercado, acho que é a coqueluche do momento.

Ontem, hoje e amanhã

A definição dessas três palavrinhas não está bem clara para o Vi. Ele costuma dizer: "amanhã eu viajei de avião", "ontem eu vou ir no pula-pula". Me prestei a explicar para ele o que significa ontem, hoje e amanhã. Fiquei tempo explicando que ontem era o que já aconteceu, por exemplo, a viagem de avião, hoje é o que está acontecendo agora, e amanhã é o que ainda vai acontecer, por exemplo, o presente que ele vai ganhar no dia das crianças.

Não adiantou nada. Ele me disse: "amanhã eu tomei banho de piscina".

Deixei assim mesmo, cada coisa a seu tempo.

Vendaval

Pois é, todo mundo já sabe mas é importante publicar aqui. Semana passada levamos o maior susto de nossas vidas. A mãe, ou vovó Mariazinha já que estamos no blog do Vicente, teve um infarto grave. Foi assustador e ela precisou fazer uma cirurgia às pressas. Está bem agora, saiu do hospital ontem.

Do ponto de vista do Vicente, tudo foi uma grande farra:
- na quinta à noite precisamos pegar o avião às pressas e ele viajou alucinado de tão feliz;
- passou o fim-de-semana brincando com os primos, especialmente com a Victória e a Júlia, que têm a mesma idade que ele;
- voltou para casa no carro do tio Toto, que ele adora porque tem DVD e dá para assistir filminhos durante a viagem; e
- ganhou brinquedos novos de presente da tia Grazi e do tio Toto.

Sobre o fato que nos fez viajar, duas passagens engraçadas (engraçadas agora, né) e que demonstram o espírito solidário do Vicente:
- na quinta à noite, enquanto eu chorava, preocupada com a vovó Mariazinha, ele ralhava comigo dizendo: "pára de chorar, mamãe, pára de chorar a-go-ra. Não precisa chorar".
- na sexta, quando estávamos no carro indo para o hospital para tentar ver a mãe, explicávamos para o Vicente que ela estava doente e que os médicos estavam cuidando dela. Nesse contexto, ele disse: "vou dar um beijinho na vovó para sarar o dodói".

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Ainda na pizzaria

Ainda na pizzaria ontem, o Vicente, sem mais nem menos, disse: "Pelo amor de Deus!". Eu e o Fábio começamos a rir e ele ficou repetindo a expressão. Quando perguntamos quem tinha lhe ensinado aquilo, ele pensou um pouco e disse "acho que foi a Rosa".

Eu preciso!

Vicente está usando a expressão "eu preciso" para as coisas mais engraçadas do mundo: "eu preciso comer uma bolachinha", "eu preciso assistir um filme", "eu preciso desse carrinho", etc. Ontem estávamos no mercado e diante da gôndola de bóias para piscina, ele disse: "eu preciso dessa bóia porque eu preciso ir na piscina".

terça-feira, 16 de setembro de 2008

A agenda cultural infantil

Dia 4 tem Disney no Gelo aqui, com show das Princesas. A Ane me ligou pedindo para comprar ingressos pois ela e o Maurício vão trazer a Victória. Ingressos na mão e tudo organizado. Eu e o Vicente também vamos com eles. A questão é que eu acabei de ver na agenda da Opus que no mesmo dia 4, terá um show da Palavra Cantada, aqueles da musiquinha da Sopa do Nenê. Agora não sei se compro ingressos também ou não. Acho que os pequenos não aguentariam um show às 15 e o outro às 19h. É um pouco demais para meados de 3 anos de idade, não?

Magia de Família


No último final de semana foi o Encontro da Família Mallmann. Este ano foi muito legal porque a família está cheia de crianças. Estavam lá Vicente, Manoela, Victória (do Diogo), João Pedro (do Vini), Mateus, Marco Antônio e Pedro Henrique. Brincaram muito juntos e olhando para eles, eu lembrava de quando eu, o Dado, o Cris, o Vini, a Clarice e a Juju nos reuníamos nos aniversários da vó Júlia. Éramos um grupinho bem parecido.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Sr. Itinerário

Quando levamos o Vicente para a escola, fizemos quase sempre o mesmo caminho. Num determinado trecho, há a opção de ir à esquerda (para baixo) ou adiante, subindo uma pequena lomba (por cima). Fizemos uma brincadeira com o Vi algumas vezes, deixando ele escolher se queria ir por cima ou por baixo. Ele prefere sempre o caminho por baixo. Pois bem, ontem a Rosa foi levá-lo de táxi e o pobre motorista, sem saber, cometeu o pecado capital de ir por cima. Pra quê... o Vicente aos prantos, lamentava a ida por cima e só se acalmou algumas quadras depois.

À noite, já em casa, ele nos contou que o táxi tinha ido por cima e que ele havia chorado. Aí o Fábio explicou que se ele quer ir por baixo, precisa pedir ao motorista, porque ele não sabe. O Vi ainda afirmou que o táxi sempre ia por cima e o Fábio insistiu que se ele pedisse antes de chegar ao cruzamento, o táxi iria por baixo.

Hoje a Rosa foi levá-lo de táxi novamente. Esquecida da choradeira de ontem, caiu na gargalhada quando, com o táxi parado no cruzamento, o Vicente disse: "dobra e vai por baixo motorista". E ele foi.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Estudando artes

Ontem começou um projeto novo na escola do Vicente: "Pincéis e tintas recriam o Creare". No final de semana, tivemos que pesquisar material sobre um pintor americano que a turminha do Vi ia estudar. Eu e o Fábio pesquisamos, imprimimos e o Vi levou para a aula ontem.

À noite, conversando com o Vicente, perguntamos muito, mas muito despretenciosamente:
- Filho, você estudou sobre um pintor hoje, na escola?
- Sim, o Morris Louis.
- Puxa, que legal, Morris Louis. E o que ele fez?
- Ele pintou e já morreu.
(...)

A gente achava que essa proposta de estudar a biografia e a obra de um autor americano, que não tem nada a ver com o universo infantil, era um exagero, que as crianças, menores de três anos, não iam entender nada e nem dariam bola. Depois da conversa de ontem, mais uma vez nos surpreendemos. E mais uma vez vamos ter que rever nossos conceitos.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Almoço com a mamãe

Ontem eu cheguei em casa com o Fábio, para o almoço. Como sempre, tocamos a campainha e o Vicente se escondeu. A Rosa abriu a porta e disse que ele não estava. Aí eu falei "Puxa, eu queria tanto dar um abraço nele". Quando ouviu a minha voz, do seu esconderijo, saiu de lá pulando e gritando "Não aquedito! A mamãe veio!". Correu para me abraçar e ficou no meu colo por um bom tempo, explicando que a Rosa tinha dito que eu não iria almoçar em casa, só o papai. Fiquei toda emocionada com a reação carinhosa dele. Hoje estou especialmente culpada porque, hoje sim, a mamãe não vai em casa almoçar.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Qualé?

Ontem eu e o Fábio estávamos conversando um assunto sério no banco da frente do carro e o Vi estava na cadeirinha dele, atrás. Nós estávamos concentrados no assunto de "adulto", quando de repente o Vicente disse: "Qualé a coisa que vocês tão falando?". Foi muito engraçado, parecia que ele estava pedindo para ser inserido na conversa.

domingo, 10 de agosto de 2008

Post escrito pelo Vi

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Dia dos pais em família


Já contei sobre a escola, agora, conto como foi o nosso dia dos pais: eu e o Vicente acordamos mais cedo que o papai e fomos na padaria comprar coisas fresquinhas para o café da manhã. Voltamos para casa com pão, suco, mamão e bolinho de chuva. Arrumamos tudo numa bandeja, levamos para o quarto e o Vi acordou o papai com gritos de "é dia dos pais"!

Depois do café elogiadíssimo pelo papai, fomo almoçar em um clube que tem em Novo Hamburgo. Acertamos em cheio porque eles tinham preparado uma programação especial para as crianças, com brinquedos infláveis. Passamos a tarde toda lá. O Vicente correu e brincou tanto que no final do dia, tentando jogar bola com o Fábio, não conseguia mais dar dois passos sem cair. Estava exausto.

Voltamos para casa e ele dormiu no caminho. Quando chegamos, o papai deu banho, eu fiz a sopa, jantamos todos juntos e agora estamos aqui. Eu no computador e o Vi no colinho do Fábio desenhando e brincando de carrinhos na mesa de centro da sala.

Um Dia dos Pais felicíssimo para nós e espero que para todos os papais leitores deste blog. Parabéns a vocês!!

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Dia dos Pais

Ontem foi a festa de Dia dos Pais na escola. Não sei detalhes ainda porque estou viajando, mas o Fábio me contou que foi bem legal. Disse que o Vicente estava muito contente. A atividade foi uma gincana com os pais, onde eles e os filhos precisavam passar por um túnel, pular umas argolas e mais algumas coisas. Segundo o Fábio, o Vi estava tão entusiasmado que quando a professora estava explicando o que deveria ser feito, ele já foi entrando no túnel para começar a tarefa. Fez o circuito todo antes da largada... Aí, quando foi para valer, ele e o Fábio começaram o circuíto e quando estavam passando pelo túnel, alguém ligou uma música alta e o Vicente se assustou. Não quis mais saber. O resto da atividade foi no colinho do papai.

Depois teve um suco de laranja feito pelas crianças e o presente, que foi um porta-retrato com a foto dos dois. Publico mais detalhes e percepções assim que eu voltar para casa.

Redação das férias

Tomei a decisão de que no ano que vem, eu e o Fábio também vamos tirar férias em julho. Com o Vicente em férias e a gente não, tivemos uma semana com quarta jornada, ou seja, quando chegávamos em casa do trabalho, o Vi tinha acordado da cochilada da tarde e estava com todo o gás. Nós, com o gás quase no fim, precisávamos brincar, correr, passear, etc. Férias para ele, jornada extra para nós...



Passamos as férias com a vovó Mariazinha e o vovô Alceu lá em casa. Eles ainda estão conosco e está sendo bem bom. O Vi está adorando tê-los por perto.



No último final de semana, fomos para Santa Rosa. Eu precisava trabalhar na região na segunda e terça e o Fábio e o Vi foram comigo. Ficamos na casa da tia Miriam e o Vicente aproveitou muito. Brincou com as primas e as tias, correu, foi para a pracinha, passeou.



Com isso, faltou os dois primeiros dias da volta às aulas. Na quarta e na quinta, chorou um pouco para ficar, mas quando começaram as brincadeiras, ele logo lembrou do quanto era bom. Na pracinha da escola, com a profe Jaque (que substitui a profe Carla) embalando-o num balanço em formato de avião, ele afirmava para a professora que estava indo viajar para Santa Rosa, para ir no parcão.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Cai, cai balão...

Ontem eu ouvi o Vicente tocar e cantar pela primeira vez. Ele pegou o violãozinho, sentou no banquinho do banheiro onde costuma subir para escovar os dentes e começou a tocar o violão com movimentos muito certinhos. Aí ele disse “agora vou começar a cantar” e começou “cai, cai baião, cai, cai baião, cai, cai baião”. Nessa hora eu dava a deixa dizendo “na rua...” e ele continuava “na rua do sabão, não cai não, não cai não”, chacoalhando a cabeça em sinal negativo. Nova deixa minha dizendo “cai...” e ele seguia “cai na minha mão”. Foi muito, muito engraçado. Ele repetiu a música várias vezes, cantando com muito ritmo e a certa altura com livre interpretação. Fiquei deslumbrada!

quinta-feira, 24 de julho de 2008

O último dia de aula do primeiro semestre da vida escolar do Vicente

Hoje é o último dia de aula antes das férias. Foi programada uma Festa do Pijama com lanche coletivo entre as crianças. O Vicente foi o encarregado dos 20 sanduíches que a turminha vai comer. Cheguei em casa ao meio-dia e ele estava de uniforme. Se recusou a ir para a escola de pijama. Tentei convencê-lo mas não houve jeito. Só que eu estava brava porque não queria que ele fosse o único sem pijama, como aconteceu na festa junina, quando só ele não estava vestido de caipira. Acabei perdendo a paciência porque ele estava me chutando enquanto eu tentava colocar os tênis e dei uma palmada na bunda. Ele fez o maior bico e começou a chorar. Não pela dor, porque a palmada não foi forte, mas pela surpresa da minha reação. Acho que se assustou. Fiquei com remorso, mas azar. Se a gente não ensina, depois não pode cobrar.

Férias movimentadas

As férias de julho estão sendo animadas lá em casa. A Nona Sibylla esteve conosco no final de semana passado, o vô Alceu e a vó Mariazinha estão lá em casa nesta semana e na próxima e a tia Grazi, tio João e a Gudi chegaram ontem para passar o final de semana. O Vicente está realizado com toda essa movimentação. Ontem à noite, só queria a Gudi para fazer as coisas com ele.

Nota 10

A entrega do boletim foi bem legal. A professora apresentou tudo o que foi feito no primeiro semestre em um power point ilustrado com fotos das atividades. Bem bacana de ver as crianças interessadas, prestando atenção. O boletim em si também é muito bacana porque ela conta os detalhes do amadurecimento do Vi, de como ele foi interagindo. Fiquei sabendo que ele canta as músicas nas aulas de canto e me surpreendi porque em casa ele nunca quer cantar, só quer ouvir e dançar. Também soube que ele ajeita o próprio lanche e depois recolhe tudo, que se esforça para fazer sozinho as tarefas e só pede ajuda quando vê que não vai conseguir. Enfim, um primeiro boletim nota 10.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Primeiro boletim

Amanhã, às 8h, é a entrega da avaliação do primeiro semestre na escolhinha. Primeiro boletim do Vicente! Vou guardar até ele ficar adulto. O meu existia até bem pouco tempo, não sei se a mãe ainda tem. Da última vez que eu o vi, o que mais me chamou a atenção foi a minha prepotência: a professora escreveu que eu escolhia os amigos que podiam brincar comigo...

Nada mais é um segredo

Tudo o que o Vi ouve, ele conta. Na escola, as professoras sabem tudo que acontece lá em casa, desde as brincadeiras na cama-elástica no fim-de-semana até o acidente de carro do papai. Nós também ficamos sabendo de tudo. Ontem o Vicente dedurou a professora Carla, disse que ela comeu o pudim que ele tinha levado de lanche. Mas ele explicou: "eu não quelia".

As birras

O Vicente aprendeu a nos ganhar no grito, ou pelo menos, pensa que nos ganha. Nos últimos tempos, quando quer alguma coisa que não fizemos, se põe a gritar, espernear e se atirar. Eu não me importo que ele grite, mas em lugares públicos passo vergonha. Eu e o Fábio colocamos em prática as táticas do SOS Babá e da Super Nanny. Vamos mostrar quem manda lá em casa... (rs).

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Dormindo na nossa "caminha"

Vicente está indo para a nossa cama todas as madrugadas. Fez isso durante uma semana inteira, parou na outra e voltou nessa. Acorda no meio da noite e pede para ir para "a tua caminha". Nessa semana que eu não estou em casa, o Fábio me contou que ele está abusando: está indo para a nossa cama já na hora de se deitar.

Careca do vovô

Todos os homens grisalhos e quase carecas que chegam perto do Vicente se tornaram seus avós. Mais uma das associações do Vicente: vô Alceu é grisalho e quase careca. Os dois episódios foram com o pai da Cheril, minha amiga, e o tio Ítio. Para os dois ele largou um surpreendente "vovô" ao avistá-los.

Letras trocadas

Vicente está muito engraçado. Troca umas letras no meio de palavras e elas ficam cômicas. A última é bergamota, que no vocabulário dele fica "guebamota".

Isso não tem graça

Desde domingo estou viajando. Hoje me peguei pensando que isso não tem a menor graça. Sem o Fábio e sem o Vicente. Viajo a trabalho. Estava tranqüila nos dois primeiros dias, mas depois começou a ficar mais pesado. Agora estou no aeroporto de Manaus esperando o vôo para Belém. Entrei naquele estágio em que enxergo crianças por todo lado, filhos viajando com seus pais. Parece que todos tem o mesmo tamanho, alguma semelhança física e o mesmo comportamento do Vicente. Pareço uma retardada sorrindo e puxando papo com as crianças. Ainda bem que amanhã acaba. Volto para casa à noite.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Carinho

Hoje de manhã o Vicente pediu para ir para a nossa cama. Era pouco mais de 6h30. Às 7h tocou o despertador e a luzinha do relógio ficou iluminando o rostinho dele. Ele estava com a chupeta na boca e olhando para mim de canto de olho, me atirava beijinhos. Eu fingindo que não via, para ele não despertar demais, permanecia em silêncio. Lá pelas tantas ele tirou a chupeta e disse bem baixinho: "mamãe". Aí eu disse "o que" e ele, certo de que eu estava olhando, me atirou um beijinho, virou para o lado e dormiu. Fiquei querendo afofar ele!!

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Minha atual expressão favorita

Adoro ouvir quando volto do trabalho: "mamãe, você chegou!". Com ênfase no último u. Sempre vem acompanhado de um abraço.

Pode pai?

O Fábio fez fogo na lareira e enquanto ia até a área de serviço buscar mais lenha, ouviu o Vicente perguntar "pode pai?". De lá, sem ver o que ele estava fazendo, mas deduzindo que não era nada errado já que ele estava muito tranqüilo, gritou "pode". Em instantes a pá de limpar a lareira tinha sido jogada dentro dela e havia brasas do lado de fora. Vai para o castigo ou não?

Pôr a flor no vaso

Ganhei uma flor de dia dos namorados e o Vicente andava com ela por dentro de casa, para lá e para cá. Pedi a ele que a colocasse no vaso (tinha um já com outras flores em cima da mesa). Estávamos almoçando e quando nos damos conta, ele já tinha entrado no banheiro. Por segundos conseguimos resgatar a flor antes dela ser jogada "naquele" vaso. É assim, às vezes esquecemos que ele ainda não sabe fazer todas as associações...

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Nunca é tarde para dar um baile nos pais

Vicente nunca virou a noite acordado. Dorme bem desde que nasceu. Ontem, no entanto, acordou às 2h30 da madrugada com uma tosse muito esquisita. Eu resolvi fazer um chá e adocei com mel. O mel tratou de deixá-lo com uma super energia e ele brincava pela casa às 4h da manhã como se fosse 4h da tarde. Eu e o Fábio nos revezamos em dois turnos... Vi foi dormir de novo às 7h30, quando nós estávamos saindo para o trabalho nessa segunda chuvosa.

domingo, 8 de junho de 2008

Quem manda aqui em casa?

- Mamãe, tira o DVD e dá uma limpadinha pra ver se funciona.
- Não vou ligar a tevelisão não, papai, vou ligar o som.
Resposta óbvia.

Modo educado de falar

- Não tô com pessa.
Esse é o jeito que o Vi recusa o nosso pedido para ele ir fazer xixi. Como se só devesse fazê-lo quando não aguentasse mais.

Violeiro

Há tempos que o Vi pedia um violão. Tínhamos prometido para o aniversário, mas como encontramos um no 1,99, antecipamos. Sucesso absoluto. Dois dias inteiros com trilha sonora e ainda continua gostando do brinquedo. Essa foto aí em cima foi na casa do Cadi, inspirando-se no DVD do Chitãzinho e Chororó que rodava naquele momento.

Foto do Dia das Mães

Essa é uma das poucas fotos que tenho do Dia das Mães na escolhinha. Como o Fábio não foi um dos pais "metidos", só pude registrar uns poucos momentos trocando máquinas com outras mães.

As primas

As primas da mesma idade, Júlia e Victória. Fomos a Itapema no último fim de semana de maio. Eles estão numa idade bem legal para brincar juntos. É muito bonitinho de ver. Lembro da minha época com o Dado, o Vini, a Clarice e a Juju. Obviamente que lembro de nós com um pouco mais de idade.

Sábado

Na noite passada, o Vi acordou às 4h achando que já eram 10h da manhã. Conseguimos convencê-lo de que ainda era noite, mas ele seguiu acordado até às 7h, quando dormiu vencido pelo cansaço. Nesse meio tempo, tagarelou parte na nossa cama e parte na cama dele, brincou com um avião eletrônico que faz barulho, com carrinhos e tomou umas duas mamadeiras de leite e suco. Há dias ele não pedia e nem nós oferecíamos a chupeta, mas na hora que ele disse "quero kiko" eu e o Fábio levantamos quase juntos para buscá-la...

A caminha e o msn

Agora há pouco o Vi pediu para ir para a cama. Escovou os dentes, deu boa noite, pegou o leite e foi. Em seguida consegui conectar a vó Mariazinha e o vô Alceu no msn, com ligação de vídeo e levei o computador até o quarto para eles verem o neto. Já estava praticamente dormindo, mas pedi que ele desse boa noite para os avós. Resultado: deu boa noite para eles e um sonoro "quero sair da caminha" para nós. Nesse momento ele e o Fábio estão brincando de pula-pula na nossa cama.

Fonte de informações

Hoje saí de casa com o Vi para irmos até a casa da Gabi tomar um chimarrão. No caminho, ele começou a pedir para ficar passeando, dizendo que não queria ir na Gabi. Liguei para a Gabi e convidei ela para passear conosco. Quando eu desliguei, disse:
- Vi, a gente vai pegar a Gabi e ela vai passear de carro conosco.
Resposta:
- Nâo mamãe, ela vai passear com o carro dela.
Expliquei que ela não tinha carro e que viria no nosso.
- Tem sim, tem o carro cor-de-rosa dela.
Fiquei quieta tamanha a convicção. Como ele sabia até a cor, cogitei a possibilidade dela ter comprado um carro rosa e eu não ter ficado sabendo.

Com mim

Esse é o jeito que o Vi pronuncia "comigo".
- Mamãe, vem com mim na pacinha.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Ausência

Estou meio ausente, pecando com o princípio do blog, mas não está dando tempo. Volto já!

terça-feira, 20 de maio de 2008

Prima Marcela

Ontem fomos visitar a Marcelinha. Me surpreendi com a recusa do Vi em chegar perto dela. Acho que tenho que começar a trabalhar o espírito dele para um futuro irmãozinho...

A mesa para o quarto

Ultimamente o Vicente estava levando os seus brinquedos do quarto para a sala, para brincar na mesinha de centro. Com a intenção de fazer ele brincar mais no quarto, no sábado, compramos uma mesinha colorida e dois banquinhos. Fizemos inauguração com suco de laranja natural e brinde (eu, o Fábio e o Vicente). Ele desenhou na mesa, brincou e lanchou. No entanto, uma hora depois, cansado da solidão do quarto, a mesinha colorida e seus dois banquinhos passaram a integrar a decoração da sala. Sim, no fim-de-semana não foram só os brinquedos, mas também a mesa. Óh céus!

Ontem à noite foi melhor, a estratégia começou a dar certo.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Calmaria pós dia das mães

Recebi inúmeras mensagens de pessoas manifestando sua solidariedade pela minha frustração no dia das mães da escola. Fui meio radical na descrição. Não foi tão ruim assim. O que aconteceu é que foi uma semana muito difícil, com o Vicente muito teimoso e com um humor muito ruim. A festinha foi o ápice da minha preocupação e acabei culpando-a. Na semana passada tudo voltou ao normal e está tudo bem. Já consigo pensar que eu exagerei na minha espectativa, achando que o Vi iria declamar uma poesia em minha homenagem...

terça-feira, 13 de maio de 2008

A festinha do Dia das Mães

Foi o caos.

Confesso que minha expectativa era bem diferente do que aconteceu. Em primeiro lugar, o Vicente está vivendo uma crise com a escola. Não quer vestir o uniforme, não quer ir, etc. Isso se deu durante toda a semana passada e tem acontecido essa semana também. Cheguei para a festa que começava às 18h de sexta-feira passada e ele me pegou pela mão dizendo "vamos pá casinha"...

O evento era composto por 24 crianças, 24 mães e meia dúzia de pais que não deveriam estar ali mas foram. Todos no tatame da sala de psicomotricidade, que deve ter cerca de 3x3 m. A professora mandando a gente brincar de ser gatinho, cachorrinho, canguru e o que mais houvesse de bichos passíveis de serem imitados. Vicente se recusando a obedecer qualquer ordem e fazendo só o que queria. Crianças maiores empurrando as menores e pais alucinados querendo fotografar seus filhos.

A segunda parte foi mais calma. Na salinha do Vi, só com a turminha dele e a professora. Um chá com direito a geléia de banana esmagada pelas crianças. Cada mãe recebeu um quadro com a mãzinha do seu filho emoldurada em gesso e isso me fez chorar.

Terminou. Vicente feliz da vida pegou a lancheira e fomos para casa. No carro, chorei um pouco por emoção e um pouco por fúria pelo caos recém vivenciado. As lágrimas só pararam quando ouvi o Vicente dizer, no banco de trás, "não picisa chorar mamãe"...

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Fermentado

Comprei aqueles leites fermentados Yoplait para o Vicente experimentar e ele adorou. Só que eu não consegui achar um nome razoável para dizer a ele o que era aquilo. Chamei de "fermetado". Ficou muito engraçado ver ele dizer "quero um fementado".

sexta-feira, 2 de maio de 2008

O EU e o MIM

Vicente usa o EU e o MIM melhor do que muito adulto por aí. Ele diz:
- Dá uma maçã para EU comer (o sujeito do verbo tem que ser um pronome reto, no caso: EU).
- Dá uma maçã para MIM (como objeto, após uma preposição, usa-se o pronome oblíquo tônico, no caso: MIM).
É claro que o Vi desconhece a regra, mas, mesmo assim, estou tão orgulhosa.

Tocando violão no Lúcio

Antigamento, quando o Vi deitava para dormir, abraçava o Lúcio e ficava dando tapinhas nele para fazer nanar. De uns tempos para cá ele começou a procurar uma dobra da roupa do boneco que ficasse um pouco saliente e quando encontra fica passando os dedinhos para cima e para baixo como quem toca um violão. O Fábio já notou que ele também faz isso com cobertas ou roupas caso o Lúcio não esteja por perto.

É engraçado porque a música sempre foi uma coisa que ele gostou, desde bebezinho. Além disso, toda vez que eu rezo para o seu anjo da guarda, visualizo um menino tocando arpa ou violino. Sempre associado à leveza da música.

Fazendo músicas

Num restaurante tive que dar várias advertências ao Vicente porque ele estava batendo os talheres na mesa. Tirei os talheres e ele continuou batendo com as mãozinhas. Cheguei bem perto e disse que ninguém no restaurante estava gostando de ouvir aquele barulho. A resposta foi "tô fazendo músicas". Deixei bater. Não podia tolher a criatividade do meu filho.

O verbo comprar

Já faz alguns dias, notei que o Vi começou a usar o verbo comprar. "Compa isso pa mim, compa aquilo pa mim...". Fiquei pensando que era cedo demais para isso e tenho procurado mudar o discurso. Ontem estávamos olhando uns livrinhos e apareceu um violão. Vicente disse "compa um violão pa mim". Depois eu soube que o Fábio tinha dito que daria um violão para ele, mas na hora me assustei com a associação. Querendo ser correta, eu disse que esse era um presente que a gente ganhava no aniversário, que quado ele fizesse aniversário poderia ganhar um violão. A resposta mais que rápida foi "tô com avivesáio"...

terça-feira, 29 de abril de 2008

Dia das Mães

Vai ser dia 9 de maio, às 18h. Estou curiosíssima para ver o Vicente se "apresentar".

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Tecnologia

Estou viajando e hoje eu consegui preencher um pouquinho do vazio de não ter o Vicente e o Fábio aqui graças ao messenger. Consegui ver os guris e conversar, ouvindo a vozinha do Vi. Bem querido!

Garçom e Garçonete

Fomos comer pizza no sábado. Eu, o Vicente, a Déia, a Rosa e o Wellington. Lá pelas tantas do jantar, o suco do Vi acabou e ele não exitou em largar um "mais suco garçom"! Caímos na gargalhada e no minuto seguinte me prestei a explicar a diferença entre garçom e garçonete. Bastou. Ele começou a chamar insistentemente pela garçonete. Muita gente na pizzaria caiu na gargalhada.

Comentários de 1 ano

Eu me delicio lendo as peripecias do Vi relatadas pela marvilhosa narrativa da mama~e Tani. ;-)Adoro o blog, é sempre divertido e legal poder acompanhar o crescimento e desenvimento desse pequeno de alguma forma, já que não nos vemos muito pessoalmente.Parabéns Tani, Vi e Fábio e vida longa ao blog do Vicente feliz!Muitos beijosMárcia

Bem, acho que chegou a hora. Afinal, eu so o pai do guri, e ate hoje não deixei nada por escrito aqui, mas como todos sou um admirador do site. Acho que eu estou de parabens, pois tenho ao meu lado o Vicente e a mãe dele, que me fazem muuuito feliz. Amo voces dois. Bj. Fabio

Blog espetacular...Cada vez que o leio meus olhos enchem de lágrimas, pois dá uma vontade de ter esse pequeno aqui perto da gente. Greice

Como leitora oculta posso dizer que me delicio com as histórias desse pequeno, que é muito fofo. Parabéns a todos por fazer desse espaço um lugar tão especial e cativante!Beijo. Pri Tescaro

sexta-feira, 25 de abril de 2008

27 de abril

Dia 27 é daqui a dois dias. Aniversário de um ano do blog. Não consegui organizar um evento para comemorar por falta de tempo. Assim, a comemoração será por aqui mesmo. Então, caros leitores, gostaria de receber comentários de vocês sobre o que pensam, o que sentem e o que acharam deste primeiro ano de informações. Quero fazer um post especial!!!

Lúcio viajante

Essa semana peguei um vôo para São Paulo. Distraidamente sentada na minha poltrona, avistei um "Lúcio" embarcando e sentando duas fileiras à frente da minha. Foi na ida e na mesma hora abriu um buraquinho dentro de mim. Saudade.

Organizando o sono

Nessa semana o Vicente está fazeno os horários do jeito que a gente queria: chega da escola e fica conosco até às 22h. Colocamos na cama, respeitando os rituais, sem gritaria, sem dormir no sofá ou qualquer outro dos fatos vivenciados nas semanas anteriores, e acorda por volta das 10h da manhã. O humor é outro e tudo está muito mais tranqüilo. Ufa!

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Mau-humor

O humor do Vicente ontem era algo de tirar qualquer um do sério. Chegou bem da aula, mas logo que o sono bateu, ficou complicado de administrar. Não quis jantar e na hora de tomar banho não me deixava abrir a porta do box. Entrei com roupa e tudo para tentar usar o xampu e o sabonete e aí foi um escândalo: "mamãe não enta, mamãe não enta". Terminei o banho com ele berrando e eu toda molhada. Decidi que o colocaria direto na cama. Mas antes precisava escovar os dentinhos. Começou bem, mas aí eu fiz uma brincadeira que sempre faço e ele gosta, que funciona para fazer ele abrir a boca. Foi mais um escândalo. Se assustou com a brincadeira, fez um berreiro e foi para a cama com metade dos dentes por escovar. Deitado lá, bem calmo, pediu o "meu leitão" e dormiu até hoje de manhã. Ufa!

terça-feira, 15 de abril de 2008

Aniversário do Rodrigo




Dia 5 foi a festa de um aninho do Rodrigo, amigo e vizinho do Vicente, filho do Rinaldo e da Marilda, nossos amigos. Ele está um amor, maior carinha de homenzinho em tamanho reduzido. Festa de Backyardigans, não podia ter sido mais entusiasmante para o Vicente. Primeiro porque ele tatuou umas 10 figurinhas dos Backs nos braços. Depois porque descobriu que podia passar a mão nos bonecos da decoração, que eles eram "de verdade". E, por último, porque o bolo era cheio de confetes coloridos e comestíveis. Diversão total.

Tema

Nesse final de semana fizemos o primeiro tema do Vicente. Ele levou para casa um paninho que precisava ser decorado. Fomos juntos comprar os apliques e o Vi deu palpite sobre que cores e onde deveríamos colocar as figurinhas. Ficou lindo, pena que eu esqueci de fotografar para colocar aqui. Descobri que é um tapetinho para eles sentarem na rodinha, na sala.

sábado, 12 de abril de 2008

Monstros S.A

Quando o Fábio comprou o Monstros S.A, Vicente nem queria saber desse DVD. De uns tempos para cá, uns dois meses, é só o que rola aqui em casa. Já sabemos as falas quase de cor, inclusive o Vicente. Ele completa as frases. Por exemplo: repete o slogan da fábrica de gritos que é "No susto e no grito, fazemos bonito". Não bastasse o filme rodar sem parar, agora o foco do Vi está em uma cena específica, onde os personagens principais se penduram em uma porta e andam de um lado para outro como se fosse uma montanha-russa. Quando termina a cena, o Vi pede para repetir "monstros na rampa, bem malucos".

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Arroz, feijão e bife

Peguei o Vicente na escola hoje e ele veio contando uns pedaços de história que me levaram a crer que falava de João e Maria. Contou que o papai morava na floresta, numa casa "pequenina", e que João jantou arroz, feijão e bife (deve ser na parte em que a bruxa dá comida para ele engordar). Quando estávamos chegando em casa eu comentei que ele deveria estar com fome e que eu iria preparar o jantar logo que chegássemos. Ele me disse: "Vi vai jantar arroz, feijão e bife, igal João".

Soninho

Sexta-feira e hoje o Vi chegou da escola e eu resolvi dar a janta e deixar o banho para mais tarde. Dormiu sem banho. Nas duas noites ele dormiu jantando, uma sentado no sofá e outra sentado no cadeirão de fazer as refeições. Sempre às sete e pouco, o que significa acordar às sete na manhã seguinte...

Bilhete na agenda

Ontem veio um bilhete:

"Amigos pais,
hoje o Vicente caiu no pátio e esfolou o rosto. Colocamos anti-séptico e demos muitos beijinhos! Ele ficou bem.
Profª Raquel"

Está todo arranhado na bocheca, o pobrezinho. Caiu de um brinquedo que se chama "trepa-trepa". Acho que dá para imaginar a ousadia com que deve ter subido. O "muitos beijinhos" me faz crer que deve ter doído bastante porque ele pede beijo nos machucados até que parem de doer.

A Nona Sybilla está lá em casa e me vendo com pena do Vi, garantiu que tombos são sinal de saúde... É uma visão positiva da vida e me fez pensar que tenho que me acostumar.

Centro budista

No final de semana, fomos visitar o Centro Budista em Três Coroas. Vicente andou feliz da vida dentro do templo, de meias, olhando aquele monte de coisas coloridas e lindas. No fim, o que ele mais gostou foi um chafariz que tem do lado de fora e das Rodas de Oração, porque elas ficam girando o tempo todo. Tudo lá é muito bonito e alegre. O dia estava lindo e parecia que as cores ficavam ainda mais marcantes. Belo passeio.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Aeroporto fechado

Desde terça estou fora de casa. Desde às 7h estou aqui em Congonhas esperando o vôo para voltar para casa, contando os minutos. O aeroporto de Porto Alegre está fechado e não temos previsão de chegada. Lembram daquele comercial de refrigerante que o cara comia batata frita no deserto e dizia "provoque a sede até não poder mais". É mais ou menos assim que estou me sentindo.

Falando com o Vi ao telefone

Nos meus dias de viagem, tenho falado com o Vi pelo telefone. É muito engraçado porque ele responde tudo o que a gente pergunta, além de repetir o que a pessoa do lado fale. Nas últimas ligações ele tem me contado o que faz na escola, o que jantou, diz que tem saudades, que é para eu voltar logo para a "nossa casinha". Hoje de manhã, o Fábio disse que estava ensinando ele a falar italiano e quando ele falou comigo disse "va bene"...

Táxi

Essa semana o Fábio me contou que foi entrar na garagem com o Vicente no carro e ele disse: "táxi non pecisa enta na garagem". É engraçado porque ele deduziu isso ou ouviu, quando chega da escola com a Rosa, que ela busca de táxi e ele pára no portão.

Outro dia, a Rosa contou que estávamos demorando para chegar em casa e ele dizia: "mamãe fafada, demoando chegar".

É um gurizinho muito esperto.

domingo, 30 de março de 2008

Aniversário do blog

Falta pouco menos de um mês para o blog completar o seu primeiro ano. Preciso pensar em alguma comemoração. Aceito sugestões, é só publicarem nos comentários. Serão muito bem-vindas!

Relembrem...

Visitem os post sobre o rio Uruguai, a Páscoa e o cansaço de todo dia. Publiquei atrasadas as fotos deles!

Atrasado: A PASSAGEM DA COELHA CHANA NA CASA DO TIO TOTO




Na chegada, desconfiança. Depois do ninho, animação. Na saída, vários gritos de tchau como se estivesse se despedindo do melhor amigo.

Febrinha

Hoje o Vicente está com uma febrinha. Acho que remanescente do último resfriado ou talvez garganta. É impressionante o que essa temperatura um pouco mais elevada representa. Ele fica moído, só quer colo, só fala no meio do choramingo e hoje dizia "dodói", sem dizer onde. Acho que deveria ser porque doía tudo. Banho e anti-térmico resolvem rapidinho e minutos depois ele já está saracoteando de novo. Mesmo assim, assusta. Agora já está dormindo e acho que teremos uma noite tranqüila.

As músicas aprendidas na escola

O Vi canta de vez em quando as músicas aprendidas na escola. Felizmente, até agora, todas foram minhas conhecidas. As duas últimas:
a) casinha pim pim pim (acompanhada da coreografia com as mãos para imitar uma casinha e a infestação de cupins);
b) pobe di marré marré (me pegou de surpresa e tive que pensar um pouco para me lembrar do que penso ser o resto da letra. Não tenho certeza. Se alguém souber, publica um comentário com ela, por favor.)

É meu.

Hoje percebi que o Vicente aprendeu que tem coisas que são suas e outras que são dos outros. Dois amiguinhos passaram o dia conosco, a Cecília e o Francisco. Todo brinquedo que eles pegavam, Vicente dizia "é meu", e tentava retomá-lo. Foi preciso algumas intervenções para que as coisas se organizassem. Segundo o Ricardo, pai dos convidados, é um dos aprendizados da escola, já que lá ele precisa garantir que o brinquedo que escolheu vá, de fato, ficar com ele.

A primeira peça de teatro


Ontem levamos o Vicente para ver Lazzy Town, no teatro. Para quem não sabe, esse é um desenho-musical que passa no Discovery Kids. Chegamos quando estava tocando a última chamada para o início. Estávamos em um camarote e nos acomodamos rapidamente em nossas poltronas. Eu e o Vi. O Fábio, sob profundo pesar, não pôde ir. Estava trabalhando. Um menino um pouco maior do que o Vi chorava nos braços do pai, acho que com medo do que ia acontecer. Vicente sentou na sua poltrona com a maior cara de curiosidade, louco para saber o que ia acontecer.


Soou a chamada que sinalizava o início. As luzes começaram a reeduzir e, eis que o Vicente se dá conta que a maior parte das crianças tinha uma "luzinha pisca-pisca" em mãos. Me obriguei a pagar 10 reais pelo brinquedo que hoje não deve nem mais estar funcionando. Mas enfim, ontem ele era fundamental.


Luzes apagadas, pisca-pisca ligado, entram em cena os personagens. Preciso dizer que me emocionei. Não necessariamente com eles, mas com o Vicente. Sentado na poltrona, ele não tirava os olhos do palco. Dançou todas as músicas e, em um determinado momento, tirou os tênis para fazer isso em pé, na poltrona. Aplaudiu todas as vezes que um ato ou uma música se encerrou. Comeu pipoca comprada no intervalo e adorou colocar o pacote no lixo, que tem um formato diferente dos que ele conhece.


Tudo muito legal, como o próprio Vi contou para o vô Alceu hoje, no telefone. Uma recomendação para quem tem filhos pequenos: leve-os. Estará em cartaz ainda no próximo fim-de-semana. A peça é extremamente bem produzida e os personagens são perfeitos. É muito entusiasmante. Diga-se de passagem, a maior parte dos pais que estavam lá se divertiram tanto quanto as crianças.


Eu, como faço em toda a primeira vez, trouxe os ingressos do teatro para casa. Já estão na caixinha de "primeiras experïências"do Vicente.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Momento nojento

Ontem estava muito quente. Devia estar uns 30º quando eu e o Vi chegamos em casa à noite. Abri todas as janelas e sentamos no sofá. Em poucos minutos, uma dúzia de mini-baratas tinha entrado voando pela janela da sala. Quem me conhece sabe o que eu penso sobre elas e pode imaginar a minha reação (não, não gritei...). Agarrei o Vi pelo braço e levei-o para o corredor. Mandei que ficasse ali que eu ia colocar um veneno nas baratas. Peguei o veneno e fui, apavorada, em direção a elas. Comecei a apertar o spray e o Vicente dava gargalhadas da porta do corredor. De vez em quando eu precisava dar um pulinho para acertar uma que voava mais alto e aí ele caia mais ainda no riso. No fim, até eu ria da situação... Quando acabei com todas elas, fui rapidamente para o corredor e fechei a porta com medo de que alguma ainda pudesse nos atacar. Eu ainda com o veneno na mão e o Vicente ainda rindo, olhou para mim e com a mão no cabelo disse: "bota aqui cabelo Vi"...

A hora da saída...

Agora a escola já não é mais novidade. Quando chegamos para buscá-lo no fim do dia, ele já vai embora sem dizer inda não. Dois episódios engraçados dessa semana: num dia, quando me viu, ele correu para buscar a lancheira e veio em minha direção para irmos para casa. Em outro, quando me viu correu para me dar um abraço e parou na metade do caminho. Voltou até a professora e deu um abraço dizendo "até oto dia".

O cansaço de todo dia


Nessa semana, três noites o Vicente pegou no sono assim: por volta de 19, 20 horas, olhando desenho, no tapete da sala... Atualmente, quando chegamos em casa temos que correr com ele para o banho e para o jantar. Caso contrário, ele dorme do jeito que chegou em casa.

Páscoa



Passamos a Páscoa lá em Cidreira, na casa do Toto e da Regi. O Vi fez a maior festa na busca da macela na Sexta-feira Santa. Corria atrás dos ovinhos de chocolate que o "coelho" deixava no meio dos matinhos. No domingo, com direito a coelhinho de verdade e à coelha Chana (sim, a Chana vestiu a fantasia), foi o dia dos ninhos com chocolates. De manhã escondemos o ninho do Vi e fizemos trilho para ele encontrá-lo no pátio. Trilho de farinha e ovinhos. Fui meio portuguesa, porque o trilho fazia uma curva que ele facilmente desconsiderou e pulou do começo para o fim da busca...

quarta-feira, 19 de março de 2008

A hora no blog

Finalmente descobri onde eu acerto a hora no blog! Até hoje, eu escrevia às cinco da tarde e a hora que aparecia era nove da manhã... Agora está tudo certinho, inclusive os posts anteriores.

Galinha na escola

Liguei para o Fábio agora para saber se ele tinha pego o Vi na escola e ele disse que ainda estavam lá, olhando uma galinha. Na programação de Páscoa, hoje é o dia do "Vamos descobrir de onde vêm os ovinhos!".

Rio Uruguai





Quando eu era criança, costumava acampar com a família em Londero, um balneário no Rio Uruguai. Meus pais e irmãos freqüentaram o lugar a vida inteira e organizaram agora uma "excursão" para lá. Foram na quarta-feira e nós fomos no final de semana. Na sexta, quando levei o Vicente para a escola, ele chegou e foi direto contar para a profe que "Vi vai campamento vovô". Viajamos na sexta à noite e foi muito legal. Banho de rio, pescaria, barco a remo, lamaçal. Vida de criança. Na volta, segunda-feira, ele contou para a Rosa que "Vi esperou peixe". Acho que ele não se familiarizou bem com a palavra "pescou" e não lembrou. Ou melhor, talvez esperar traduzisse melhor o que aconteceu, já que ninguém pegava nada mesmo.

Inda não

Apesar de já estar ficando na escola até às 18h30, Vicente segue dizendo "inda não" quando vamos buscá-lo.

As atividades na escola

Um breve relato do que o Vi tem feito: aula de música com a profe Carol, na qual ele tocou órgão (que chamou de piano), pintou casquinha de ovo de páscoa e, segundo ele, as cores usadas foram azul do Grêmio, vermelho do Inter, roxo, lilás, amarelo, branco e preto. Só imagino...

Na segunda dessa semana teve coelho na escola. Um de verdade, branquinho e peludo. Quando cheguei para buscar o Vi, ele me pegou pela mão e foi mostrar o bichinho.

Nem tudo que se aprende na escola é bom

Acho que vendo as outras crianças chorarem quando os pais as deixam na escola, o Vi se sentiu na obrigação de fazer o mesmo. Um ou dois dias na última semana, ele fez um bico de quem vai começar a chorar na hora que eu dei tchau. Só que o bico dele vem acompanhado de um olhar cobiçador para os carrinhos e da mão no elástico do chinelo para tirar... Fecho a porta quando saio e ele não perde mais um segundo com bico ou lágrimas...

Me lembrei da Paula...

Quando eu era criança, tinha uma amiga que morava perto de casa e se chamava Paula. Ela era filha do inspetor de polícia e costumavámos brincar na sela dos presos (sem presos, claro). Mas isso é outra história... A Paula falava algumas palavras de um jeito engraçado, além da risada dela, que parecia uma gralha. Esses dias, olhando filminho com o Vi, apareceu uma cena em que o personagem mudava rapidamente de cor. O Vi soltou um comentário engraçado para o tamanho dele. Coisa que deve ter aprendido na escola e que me lembrou a Paula porque a palavra que ele disse errado é a mesma que ela também dizia: "que coisa munita".

quarta-feira, 12 de março de 2008

Lanche


*Vicente

O ônus de um nome que começa com V já aparece na segunda semana da escola. O ganchinho para pendurar a lancheira é o último da parede, o bem do cantinho. Depois do Artur, da Bruna, do João e de todos os outros nove coleguinhas. O Vi já sabe e já pendura no lugar certinho, pra ele não tem a menor importância ser o do canto. O que importa é pendurar logo, tirar o chinhelinho e ir brincar no pátio.

terça-feira, 11 de março de 2008

O melhor da MTV Acústico

Semana passada locamos um dvd com o melhor do MTV Acústico para nós e um do Cebolinha para o Vicente. Colocamos o nosso enquanto o Fábio fazia um churrasco e o Vi ficou fascinado. Nos cinco dias seguinte, foi só o que ele assistiu. Pagamos quatro vezes o preço do dvd, só em locação.

No quinto dia, depois da segunda tentativa em devolvê-lo, resolvemos piratear. O Fá levou o dvd com ele e o Vicente passou o dia sem vê-lo. Quando chegamos em casa, ele estava no meio de uma reclamação para a Rosa sobre isso, dizendo que o "papai non pecisa leva filme muscas". Chegamos a ouvir esse comentário porque ele estava perto da porta. Quando olhou para nós e viu o dvd na mão do pai, no maior tom de satisfação, disse: "no aquedito!!".

Caímos na gargalhada.

Quem busca

Minha conversa com o Fábio no MSN agora há pouco, demonstrando nosso foco inteiramente voltado para a rotina do Vicente:

cristiane diz:
vai pegar o Vi na escola?
FABIO diz:
oi.
FABIO diz:
a rosa vai de taxi
cristiane diz:
já pegou?
FABIO diz:
ja estao em casa.
FABIO diz:
falei com ela agora..
cristiane diz:
como ele foi?
FABIO diz:
ela disse que ele dizia... inda naoo
FABIO diz:
queria ficar mais
cristiane diz:
hehehehehe
FABIO diz:
dormiu de manha ate as 10
FABIO diz:
hoje ajeitamos o horario dele.. pedi pra rosa nao fazer ele dormir agora..

segunda-feira, 10 de março de 2008

Da escola

Com uma semana de aula, Vicente tem se revelado um aluno exemplar, como diz a Márcia no comentário do post anterior. Até sexta passada, o horário era até 15h30. Todos os dias ele ia embora resmungando que queria ficar mais. Terça e quarta eu fiquei o tempo todo na escola, caso fosse necessário. Não foi. O Vi nem lembrou que eu existia. Na quinta e sexta a professora me mandou dar uma volta, então num dia fui fazer as unhas e no outro fui numa loja de ponta de estoque que tem em frente à escola. Hoje ele ficou até às 16h30. Deixei lá e fui embora, com beijo e abraço de tchau e nenhuma lágrima.

E foi assim, com essa tranqüilidade toda que o Vicente começou sua vida escolar.

terça-feira, 4 de março de 2008

"Grande é a poesia, a bondade e as danças. Mas o melhor do mundo são as crianças."(Fernando Pessoa)


4 de março, 13h30

Foi com a frase aí de cima escrita num painel branco, que o Vicente foi recebido para o seu primeiro dia de aula. Escola Creare, professora Raquel e professora Carla, nove coleguinhas, sendo seis meninos e três meninas. A turma reduzida hoje porque a adaptação divide o grupo em dois, um no primeiro horário da tarde e o outro no segundo.

Preparamos o Vi há semanas para esse dia. Ele foi junto encomendar o uniforme, visitou a escola antes e dizia que iria para a escolhinha toda vez que saíamos para trabalhar. Hoje chegamos em casa para pegá-lo. O Fábio chegou antes. Eu atrasada. Enquanto tentava vestir a camiseta do uniforme que ele se recusava, dizia para a Rosa o que colocar na mochila, qual o lanche, o suco...

Só consegui vestir a camiseta quando entramos no carro. Eu e o Fábio, mais nervosos que o pequeno. Chegamos. Fotos na frente da escola, filmagem. É importante dizer que não éramos os únicos, portanto, não foi tão grande o mico.

Eles pareciam milhares, considerando o barulho que faziam. Mas eram só algumas dezenas de crianças. Entramos na sala do Vi e não encontramos a profe. Estavam no pátio. E foi ele o lugar escolhido para as primeiras brincadeiras. O brinquedo preferido foi uma ponte pêncil de madeira, baixinha. Vicente só lembrou que estávamos ali em três momentos: dois para vir beijar a mim e ao papai e um para pedir para fazer xixizinho.

Não sabia o que fazer primeiro. Saltava de um brinquedo para outro e até jogou basquete, que o Fábio andou ensinando há alguns dias. Depois do pátio, brincadeiras de carrinho e o lanche.

O primeiro lanche foi um pote com ameixinha, morango e maçã picados, e um suco de uva para beber. Tudo que ele adora. Só que ele só comeu até ver que o colega da frente tinha um iogurte com bolinhas coloridas. Aí me dei conta que o planejamento do lanche vai ser um pouco mais complexo...

Nenhum choro, nenhuma manha, nenhuma briga ou estranheza. Aliás, o choro, e aí aos berros, só veio na hora de ir embora. Saímos da escola aos gritos de "inda não, inda não, inda não!".

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Mamãe mumviova

Fábio ensinou o Vicente a me chamar de maravilhosa. Ontem eu estava em São Paulo e quando o Vi falou comigo no telefone, disse: "te amo mumviova". Adorei! Tanto o Fá ter ensinado isso a ele, quanto o jeitinho dele falar.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

A independência

Estou em São Paulo hoje. No aeroporto, esperando meu vôo que só sai às 22h. Quando pus o Vi na cama ontem, depois da cantoria, expliquei que hoje eu iria viajar e que voltaria à noite. Ele tirou a mamadeira da boca, olhou para mim e disse: "papai fica?". Respondi que sim, e que a Rosa também ficaria. Sem rodeios, e dessa vez sem tirar a mamadeira da boca, estendeu a mãozinha e acenou para mim sem a menor preocupação. Eu queria um filho independente. Pensei nisso desde o dia em que ele nasceu. Aí está...

A professora de música

Sábado, a Aninha, filha da Débora e do Beto, dormiu lá em casa. Entre as brincadeiras, teve um show no qual ela cantou uma música pop que eu não sei de quem é, mas um trecho é mais ou menos assim "um anjo do céu, te trouxe pra mim, a jóia perfeita, gota cristalina". Não sei se isso está na ordem, mas o fato é que ela cantou várias vezes. Ontem à noite, o Fábio também cantou a mesma música brincando com o Vicente e na hora de dormir ele pediu "musca mova". Como eu tinha que fazer o leite, eu disse "a mamãe vai na cozinha fazer o leitão, enquanto isso, canta você para o Lúcio". Prontamente ele começou: "mãezinha céu, toxe mim, jóia pefeita, a, a, a, cicalina, a, a, a". Tirando o fato de ter confundido o começo com a cantiga "mãezinha do céu", ele cantou maravilhosamente bem, com todas as pausas e "a, a, a", que a música exigia.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Memória

Sábado fomos jantar na casa de amigos e passamos em frente ao consultório da pediatra do Vicente, na Lucas de Oliveira. Nesse consultório, levei o Vi apenas umas três vezes. A maior parte das consultas acontecem no centro. Eu e o Fábio estávamos conversando distraidamente, quando, ao passar em frente ao edifício, o Vi diz "doutora". Choque! Não dá para compreender como numa cidade do tamanho de Porto Alegre, pela qual andamos com o Vicente o tempo inteiro, ele reconhece o prédio onde fica o consultório da pediatra...

Não é a primeira vez que isso acontece. Esses dias ele reconheceu um terreno onde ficava um parque de diversões que o levamos uma vez, reconhece as ruas próximas da nossa casa e identifica o prédio da Happy e da Brun Vídeo quando passamos em frente.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Namoro

No condomínio, tem uma menina da idade do Vi que se chama Nicole. Eles são amigos, sempre brincam juntos. Ontem, o Vi estava andando de motoca e ela ficava em volta, passava a mão no rosto dele, agarrava o pescoço. Eu sugeri que ele levasse ela para dar uma volta de motoca e, mal terminei de falar, ela já estava sentada atrás dele, abraçada na barriga, e ele já andava empurrando os pés no chão bem rápido (não pedala rápido ainda). Na próxima vez que eu a vir, vou perguntar quais são as intenções...