sexta-feira, 25 de maio de 2007

Dívida

Nessa semana fiquei devendo. Não só para o blog, mas para o Vicente. Trabalhei demais e brinquei de menos com ele. Isso também vale para o Fábio. Ontem o Vicente estava tão mal humorado que parecia estar percebendo isso. Mas tudo bem, hoje é sexta e vamos recuperar no fim de semana.

Aliás, o fim de semana terá participações especiais: vô Alceu, vó Mariazinha e dindos Itio e Deti.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Backyardigans

Passa no Discovery Kids e é o preferido do Vi. É o meu preferido também. São cinco coisinhas que se assemelham a crianças, têm uma imaginação muito fértil, cantam e dançam. Nesse fim de semana fizemos duas descobertas sobre eles.

Na primeira, o Fábio descobriu que o Vicente gosta tanto do desenho porque ele tem sombras. Os bonecos fazem sombra e ela acompanha os seus movimentos. A dedução veio depois que o Vi, quando o desenho acabou, saiu andando pela casa olhando para os seus pés, para a sua sombra.

A segunda: o Vicente começou a dançar de um jeito engraçado. Ele põe o pé direito para o lado, fica com as pernas abertas e começa a se empurrar, girando sobre a esquerda sem tirá-la do lugar. Mexe só a direita. Ontem, assistindo o desenho com ele, descobri que são os personagens do desenho que dançam assim.

Eu e o Fábio ficamos muito surpresos porque não tínhamos idéia de que ele prestava tanta atenção aos detalhes. Achávamos que era só o colorido e o som do desenho que chamava a atenção. Ele só tem um ano e cinco meses!

O ataque

Hoje é segunda, dia da crise da manhã. Mas não aconteceu porque o Vicente estava dormindo quando saímos. Mas ela se transferiu para após o almoço. Ele desceu conosco para brincar no pátio com a babá. Não deu certo. Ficou berrando e descemos com ele até a garagem. Também não. Restou sair para a rua e, aí sim, parou o choro e ele se foi, dando tchau para os ônibus que passavam.

Comentei com o Fábio que ele estava aprendendo a nos dominar no grito e que eu iria dar uma olhadinha no livro do Dr.Delamare para ver o que fazer. O comentário muito imediato do Fábio foi: "papel aceita tudo".

Me deu vontade de rir.

Mônica X Hipoglós

O Vicente está um pouco assado e eu tive a infeliz idéia de trocar a pomada dele ontem. Resolvi experimentar uma da Mônica só porque achei a embalagem engraçadinha. Triste idéia. Acho que a fórmula contém álcool. Mesmo supondo, fiquei indignada com o fabricante: como é que põe álcool em fórmula de pomada para assadura. Se a criança está um pouco assada, como era o caso, arde. Pus a pomada ontem à noite e o Vi reclamou um pouco, mas achei que não era nada demais. Hoje, quando eu estava indo para casa almoçar, a babá me ligou pedindo para levar Hipoglós porque o Vicente se recusava a deixar ela passar a da Mônica. Quando cheguei em casa, ele usava a calça sem fralda e só aceitou a pomada depois que eu coloquei um pouco e ele viu que era a velha amiga. Fiquei meio culpada...

A nova brincadeira

Consiste em se enrolar na cortina do nosso quarto e ficar esperando alguém dizer "cadê o Vicente". Aí ele salta e dá um susto na gente. Ontem, a brincadeira sofreu mutação: ele agregou o pai à cortina. Ficam os dois enrolados e o Fábio grita "mamãe". Aí o Vicente cai na gargalhada e só depois me dá o susto. Essa é muito divertida.

Aliás, perdi a conta da quantidade de dentes que estão surgindo na boca dele. Numa dessas risadas, pude ver que tem pelo menos dois novos de cada lado, em cima e embaixo.

À tarde, mais um encontro


Na tarde de domingo, mais um emocionado encontro: fomos visitar a prima Júlia, que está passando uns dias na casa dos avós maternos em Alvorada. Ela está um amor, caminhando e, muito engraçadinha, usando chinelo de dedo com meia. O único problema é que ela se assustou com o Fábio. Não podia olhar que chorava.

Encontros

Esse foi o fim de semana dos encontros. Começou no sábado, quando o Vicente serviu de acompanhante da Gabi em uma festa infantil. No domingo, fomos almoçar em Canoas, na casa da Duda. Ele era praticamente um eco da Duda. Imitava tudo o que ela fazia. Na foto aí em cima, a exemplo dela, abandonou a sopa que estava almoçando e resolveu comer o milho com a mão.

terça-feira, 15 de maio de 2007

Gripe

É a primeira gripe mais forte que o Vicente tem. Com narizinho correndo, tosse e dificuldade para respirar. Está meio enjoadinho e um pouco chorão. Ontem, depois da médica, tentou dormir e não conseguiu. Acabou dormindo às 7h da noite e só acordou às 7h da manhã.

Além do medo da chula

O Vi é uma criança corajosa. Não tem medo de nada. Nem de escuro, nem de barulho, nem de estranhos. Com raríssimas exceções, como por exemplo, medo da chula dançada no CTG 35 (que eu até concordo...), ele sempre encarou as novidades com bastante segurança.

Ontem fui levá-lo na pediatra e, enquanto esperávamos pela Dra. Lúcia no consultório, ele brincava feliz. Quando ela apareceu, começou a se agarrar em mim e o restante do tempo foi uma guerra para que ela conseguisse examiná-lo. A choradeira e o pavor dele foram tão grandes que, no final, ele nem quis pegar um brinquedinho de girar que ela ofereceu. Ele estava tão assustado que quando fui pegar o carro no estacionamento, ficou com medo até do equipamento que fazia o carro subir e descer nos andares.

À noite, lendo o livro do Dr.Delamare descobri que os bebês começam a descobrir, nesta fase, que nem tudo são flores. A Lúcia e a garagem devem ter sido o primeiro sinal.

Lembrei da Gudi: quando era pequena eu costumava soprar o rostinho dela para ver a respiração falhar. Eu dizia para a Grazi que ela precisava descobrir que o mundo não era cor-de-rosa e a minha irmã me dizia para deixar que ela pensasse que era. A Grazi tinha razão.

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Ufa

Mais uma palavra foi acrescentada neste fim de semana ao pequeno grupo que forma o vocabulário do Vicente: ufa. Traduzindo: pantufa. Ele ganhou uma nova, de cachorrinho, e adorou. Só que não deu certo porque ela tem solado de tecido e ele passou o sábado caindo. No domingo, voltamos a usar a antiga, com solado de borracha, ganhada de segunda mão do Biaggio.

A maçã

Falei com a babá pelo telefone agora e ela, rindo, me contou que, enquanto fazia o almoço, o Vicente começou a brincar com uma maçã que pegou na fruteira. Como ele estava brincando de girar a maçã no chão, ela não se preocupou. De repente ele se foi para a sala dançar ao som de uma música que gosta e, depois de um tempo, ela foi olhá-lo. Sentado no seu tapetinho, em frente ao som, já chegava quase às sementes da maçã. Acho que isso já deve ser coragem adquirida com o nascimento dos seus dois pré-molares superiores recém descobertos, já que, até agora, apesar dos seus oito dentes, Vicente nunca tinha sido tão ousado.

Dia das Mães

Foi bem legal. Como sempre, desde que o Vicente nasceu, levantamos cedo. Café da manhã preparado pelos meus dois queridos, presente (ganhei um casaco lindo) e, para alegria do Vi, finalmente, a rua. Saímos de casa para ir à missa, depois comemos peixe no Marcos e fomos brincar no Clube da Criança do shopping Total. Chovia e estava muito frio, não dava para ficar na rua. Bem cansados e certos de termos aproveitado bem o dia, voltamos para casa e o Vi cochilou até as 20h.

Foi o meu segundo Dia das Mães com o Vicente no colo. Mas o terceiro se contar com ele na barriga. Tem uma história curiosa sobre isso: quando eu desconfiei que estava grávida, comprei um teste de farmácia. O teste ficou comigo uns dois dias até que eu resolvi usá-lo. Dito e feito, o menino estava a caminho. Era sábado à noite, véspera do Dia das Mães de 2005. No dia seguinte, a comemoração foi só minha e do Fábio. Ninguém mais havia sido informado da boa nova ainda.

Segunda-feira

É sempre o dia mais difícil de sair de casa. Hoje o Vi acordou super bem-humorado, depois de dois dias inteiros de passeios e brincadeiras comigo e com o Fábio. Ele estava preparando o café com o Fábio na cozinha, quando a Ana abriu a porta. Ele correu até lá, viu que era ela, deu um grito e bateu a porta. A pobre da Ana abriu de novo e, meio desconcertada, pergunto se aquilo era forma de recebê-la.

Toda segunda é assim: ele já sabe que quando a Ana chega, é porque nós saímos. O que me tranqüiliza é que nessa mesma segunda, quando a gente chega ao meio-dia, ele é só beijos e abraços com a babá. Ele a adora. O seu único defeito é nos substituir.

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Parente do Zéio?


A imagem diz que sim... Piadinha familiar...

Telefone


É engraçado como o Vicente gosta de telefones. Todos que encontra leva ao ouvido e conversa (no seu idioma, mas conversa). Esses dias, esteve na agência e uma colega ligou para o ramal onde ele estava. Ele pegou o telefone e conversou como gente grande: ouvia quando ela falava e depois respondia. A foto aí em cima é do telefone da casa da Márcia e do Marcelo. Era tão pesado que ele mal podia levantar, mas não deixava ninguém ajudar.

Argolas

Ontem fui ao super e, na gôndola de brinquedos, encontrei alguns de encaixar e montar. As minhas opções eram um trenzinho com argolas que a criança encaixa e um palhaço, cujo corpo era formado por uma forma geométrica incomum. Meu preferido era o trem, mas achei que o Vicente ia desmontá-lo e nunca mais ia se interessar pelo restante das peças, passando a rodar somente as argolinhas. Isso já aconteceu muitas vezes... Então, optei pelo palhaço de formas irregulares que não tinha como rodar no chão. Cheguei em casa e, entusiasmados, eu e o Vi fomos sentar no tapetinho para eu ensiná-lo como desmontar e montar o brinquedo. Quando ele encaixou a primeira peça (os pés do palhaço), descobriu que se segurasse o caninho com uma mão e batesse na peça, ela girava. Foi o fim do palhaço. O máximo de interesse que consegui, foi que ele colocasse umas três peças e depois ficasse batendo nelas para girar.

Mais tarde, quando o Vicente dormiu, sentei no tapetinho e finalmente montei o palhaço.

quinta-feira, 10 de maio de 2007

O nome do blog

Várias pessoas já me disseram que acharam bonitinho eu ter botado a palavra feliz no nome do blog. Explico: o Vi é uma criança transparente. Desde pequeno, a gente percebia a satisfação dele nas coisas que fazíamos: sorria depois de mamar, olhava com expressão de interesse para as pessoas a sua volta, quando aprendeu a coordenar as mãos, costumava colocá-las no rosto de quem estava perto, abraçava e sempre foi muito brincalhão e risonho. Assim, quando eu precisei de uma palavra a mais para o nome do blog, porque blog do Vicente já existia, a primeira que eu pensei e achei que não existiria nada melhor para dizer sobre o meu filho, foi essa.

Afeto

Ontem o Toto e a Regi almoçaram conosco. Como sempre, o meu filho sociável, se agarrou no tio e ninguém mais interessava. O Toto mal pôde almoçar porque o Vi ficou cercando, subindo no colo e se enfiando embaixo da mesa. Acho um amor essas demonstrações de afeto e o Vicente faz isso sempre, desde que era pequeninho.

As refeições são um parque de diversões

É assim que o Vicente está percebendo a hora do almoço e do jantar. Com seu prato e sua colher torta (daquelas que não precisa torcer a mão para levar a comida até a boca), nada, há um raio de um metro de distância, permanece limpo. Como ele, na maioria das vezes, perde a comida antes que a colher chegue à boca, a estratégia tem sido alimentá-lo com uma colherada que a gente dá e uma colherada que ele mesmo pega. E assim, entre colheradas, comida esparramada, roupa suja e muita diversão, ele vai crescendo. Já está com 12 quilos e 78 cm.

Fardamento


O fardamento gremista do Vicente mal tem tempo de secar no varal. Essa semana, a babá estava dobrando as roupas lavadas e o Vicente viu a camiseta no meio da pilha. Pegou-a e se botou a gritar e chorar. A Ana não entendendo nada e ele gritando cada vez mais alto. Até que viu o calção do fardamento entre as roupas. Largou a camiseta, pegou o calção e, com uma mão segurando no sofá e a outra no calção, investiu esforços para enfiar o pé no calção. Só então a Ana entendeu que ele queria vestir o fardamento. Resumindo: no primeiro dia de frio do ano, quando chegamos em casa ao meio-dia, Vicente vestia um blusão de lã, uma calça de moleton e por cima de tudo isso, uma camiseta e um calção do Grêmio.

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Grêmio

Bem que eu queria que o título deste post fosse Inter, mas fugiu do meu controle. Ontem o Vicente amanheceu "fantasiado" de gremista da cabeça aos pés. O Fábio comprou o uniforme completo para a final do Gauchão. O guri até beija, com estralo e tudo, a insígnia do time na camiseta. Fazer o quê??? Talvez visitar mais o vô Alceu ajude...

O choro

A última do Vi é que ele aprendeu a fazer biquinho de choro. Qualquer coisa com a qual ele descorde, lá vem o bico. E o pior é que ele está ficando tão bom nisso que até lágrimas acompanham o bico. A solução é sempre oferecer um novo entretenimento. Geralmente olhar a chuva, o sol ou as luzes resolve.

Um menino de poucas palavras

Até agora o Vicente só é fluente em três palavras: banana, luz e lua. Nem mamãe e papai ele fala direito ainda. O engraçado é que a gente entende tudo. Parece um idioma só nosso: pai, mãe e filho. A babá está no estágio intermediário.

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Um ano parece pouco

Um ano parece pouco, mas neste tempo, acontece tanta coisa e o Vicente já fez e aconteceu que fica difícil lembrar de tudo. Mas vamos ao que a memória permite. Um resumo das peripécias do meu filho lindo:
* Sapateia toda vez que entra no elevador. É o que chamamos de Samba do Elevador.
* Ganhou da vovó Mariazinha uma girafa com argolas no pescoço. Para a girafa, dedicou pouca atenção, mas as argolinhas são os brinquedos preferidos. Há meses ele treina e há uns bons quatro meses já consegue girá-las direitinho. Gira simultaneamente, uma em cada mão, rodando no chão.
* Sabe pôr a chave na porta, como quem vai abri-la, e compreende quando vamos sair. Não gosta e corre para a porta para ir junto.
* Finge espirrar, chacoalhando a cabeça para frente e para trás.
* Abraça os amigos encostando a cabeça na barriga dos maiores (Duda Aninha, Rafaela). Quando encontrou o Francisco, fez carinho no rosto do novo amigo, que tinha apenas uns poucos dias.
* O papai ensinou a virar cambalhota. Ótimo. A partir desse dia nenhuma brincadeira além da nossa cama valia a pena. Um dia, as primas Déia e Gabi, brincando na cama com ele, disseram “vamos ensiná-lo a virar cambalhota”. Em segundos o Vicente já estava em posição, com cabeça para baixo e bunda para cima. As duas ficaram embasbacadas, achando que o menino era prodígio.
* Na casa do vovô Alceu e da vovó Marizinha, em férias em fevereiro: encontrou a chave do portão caída na calçada. Juntou a chave, foi até o portão e tentou colocá-la na fechadura a fim de abrir e sair para a rua. Não tendo sucesso, voltou até a parede onde ficava o porta-chaves e começou a se espichar para guardá-la no seu devido lugar. Dessa vez foi a mamãe que ficou embasbacada.
* Toda vez que a gente pega a meia para colocar no pé, ele já começa a alcançar o tênis.
*E toda vez que dissemos “vamos fazer um leitão”, corre em direção à cozinha e fica esperando próximo ao microondas.
* Já quer ficar somente na direção do carro. Tem dias que resiste a sentar na sua cadeirinha.
* Com 14 meses já subia na caixa de brinquedos para dançar, na mesa para alcançar o interruptor de luz e no braço do sofá para enxergar as luzes do lado de fora da janela.
* Aliás, a luz preferida vista da nossa janela, é a da torre da Claro. Azul e verde, faz o Vicente ficar radiante quando acende.
* A exemplo das rodinhas da girafa, tudo o que pega, tenta fazer girar. Não importa a forma geométrica que tenha.
* Vira todos os brinquedos que têm rodas de “pernas para cima”. Passa muito tempo girando as rodas e analisando todos os seus ângulos.
* Adora ventilador de teto, enxerga de longe. Nas férias em Itapema, além de visitar o ventilador da farmácia todos os dias, também gostava muito do boneco da loja Köerich, próxima a casa da vovó.
* Bolas são sempre bem-vindas. De qualquer tamanho, material ou cor.
* Desde pequeninho aprendeu a dormir na cama. Hoje, o colocamos no berço, ele deita, pega a mamadeira e abraça o boneco Lúcio. Depois que termina o leite, pega o bico e agarrado no boneco fica se virando na cama para todos os lados até adormecer. Vai para o berço em torno de 22h30 e acorda em torno das 7h30.

Sobre o blog

O Vicente é meu filho. Tem um ano e quatro meses e há muito tempo eu penso em criar um blog para contar as histórias dele. As nossas famílias, tanto minha quanto do Fábio, moram em outras cidades e convivem pouco com o nosso filho, então, o blog é uma possibilidade deles saberem pelo que o Vicente está passando, em tempo real. Trata-se de um blog "familiar" portanto. E como eu estou começando atrasada, o próximo post será um resumo em tópicos do que o Vicente faz, ou fez em algum momento, e que eu acho que são historinhas que valem a pena ser contadas.