terça-feira, 15 de maio de 2007

Além do medo da chula

O Vi é uma criança corajosa. Não tem medo de nada. Nem de escuro, nem de barulho, nem de estranhos. Com raríssimas exceções, como por exemplo, medo da chula dançada no CTG 35 (que eu até concordo...), ele sempre encarou as novidades com bastante segurança.

Ontem fui levá-lo na pediatra e, enquanto esperávamos pela Dra. Lúcia no consultório, ele brincava feliz. Quando ela apareceu, começou a se agarrar em mim e o restante do tempo foi uma guerra para que ela conseguisse examiná-lo. A choradeira e o pavor dele foram tão grandes que, no final, ele nem quis pegar um brinquedinho de girar que ela ofereceu. Ele estava tão assustado que quando fui pegar o carro no estacionamento, ficou com medo até do equipamento que fazia o carro subir e descer nos andares.

À noite, lendo o livro do Dr.Delamare descobri que os bebês começam a descobrir, nesta fase, que nem tudo são flores. A Lúcia e a garagem devem ter sido o primeiro sinal.

Lembrei da Gudi: quando era pequena eu costumava soprar o rostinho dela para ver a respiração falhar. Eu dizia para a Grazi que ela precisava descobrir que o mundo não era cor-de-rosa e a minha irmã me dizia para deixar que ela pensasse que era. A Grazi tinha razão.

Um comentário:

Gudi disse...

oi tia! então agora o vicente está aprendendo que nem tudo é rosas?Que legal!!!


Quando eu for aí eu também vou assoprar na cara dele!
hehehe bjos!