domingo, 29 de março de 2009

Minha amiga Lia

Tenho uma amiga de infância que se chama Lia. A única grande amiga daquela época que preservei bem próxima do coração, embora nos vejamos muito pouco porque ela mora há 500 km daqui. Inacreditavelmente, eu lembro do dia da mudança deles para a casa ao lado da nossa, o que prova a importância que ela teve para mim a partir daquele momento. Eu deveria ter uns oito anos. Pois é, a Lia está grávida e eu soube essa semana, que trata-se de um gurizinho. Vou separar a roupinha mais especial do Vicente para levar para ela no nosso próximo encontro. É para esses momentos que guardei tanta coisa. Vai ser um jeito dos dois futuros amigos ficarem pertinho, já que ao contrário de mim e da Lia, não serão vizinhos até se tornarem adultos.

A Rosa é a vovó

A Dani, mãe do Athur que é amigo do Vicente, me contou ontem que há alguns dias o pequeno queria vir aqui em casa brincar com o amigo e ela argumentou que a mamãe do Vi não estava em casa e por isso não poderiam vir. A resposta: "Mas a Rosa, a vovó do Vi, está"...

Hehehehehe, a vó Marizinha e a Nona estão precisando interagir mais com a turma do Vicente. Estão ficando para trás... Quanto à Rosa, acho que não vai gostar muito de saber dessa percepção do Arthur. Melhor nem contar.

Um bloco

Não tenho escrito muito por falta de tempo e de inspiração. Tenho andado com muita coisa para fazer no trabalho e em casa. O mundo póscrise (ou não...) começou a girar. E o pior, não estou conseguindo lembrar por muito tempo das coisas que o Vicente faz todos os dias. Vou colocar um bloco de notas na bolsa.

A roupa do Peter Pan

Na metade da peça, Vicente sai com uma: "a roupa do Peter Pan não é verde, é camuflada!". Quem estava perto e ouviu, caiu na risada. E era camuflada mesmo.

Peter Pan

Ontem fui levar o Vicente para assistir Peter Pan, no Teatro do DC Navegantes. Primeiro preciso recomendar que levem seus filhos. A peça é fantástica. Bem produzida e com ótimos atores. Nada daquelas "engembrações" que a gente encontra muitas vezes em peças infantis. A trilha sonora também é muito legal. Segundo lugar, levem seus filhos toda vez que a peça for do Grupo Teatro Novo. Eles têm várias produções infantis e, segundo a Dani, mãe do Arthur, que já os assistiu várias vezes, a coisa é sempre de bom nível.

O Vicente adorou, saiu de lá dizendo que o que mais tinha gostado fora o Peter Pan. Como sempre, num determinado momento ficou impaciente e quis dar umas bandas auditório acima e abaixo, mas logo se interessou de novo. Como eles estavam em dupla, o Arthur e o Vicente não pararam de falar. Comentavam coisas, um contribuia com o comentário do outro, repetia o que o outro dizia ou fazia. Muito legal.

Eu chorei. Ridícula. Chorei de sair com os olhos inchados. Por que? Não sei. Acho que aquela parte do Capitão Gancho nunca ter tido uma mãe ou dos meninos perdidos que há muito não ouviam uma história contada pela mãe, ou talvez ainda, a música, me deixou meio abobalhada.

Bom, sejam bem-vindos à temporada teatral 2009... Se as próximas peças forem como ontem, será um sucesso.

sexta-feira, 13 de março de 2009

E o presente foi para quem?

Encontrei numa loja de brinquedos em São Paulo, um jogo da minha infância chamado "Pula Pirata". Quase todo mundo que lê esse blog deve ter tido um ou pelo menos jogado um. Acho que foi a ideia de tomar susto quando o pirata pula que me fez comprá-lo para o Vicente. Cheguei em casa à noite, depois de cinco dias viajando. Depois dos beijos e abraços, entreguei o presente. O Vicente abriu olhou e ficou tentando entender o que era. Àquela altura, o Fábio já tinha pego, sentado no chão montado, posto em cima da mesa de centro e começado a enfiar as espadas no barril. Para ensinar o Vicente...

quarta-feira, 11 de março de 2009

Recomendações de viagem

Quando eu saí de casa na segunda de manhã, fechando a porta e meio choramingando, o Vicente disse, sentado no sofá onde estava: "Faz tudo certo lá, mãe!".

O blog é um antídoto para a saudade

Ando sem tempo de escrever, e nesse momento a saudade é o estímulo. Estou viajando há quatro dias e só voltarei para casa amanhã à noite. Meu coração está saindo pela boca de tanta falta que sinto do Vicente. Ligo para casa umas três vezes por dia e quando ele está de boa vontade, fala comigo. Hoje ele me disse que tinha ido na médica e que tinha se comportado. A Rosa me disse que ele começou a ficar bravo hoje à tarde, chorando por qualquer coisa. Talvez seja o jeito dele dizer que o seu coraçãozinho também está saindo pela boca.