Bom, estou saindo de férias hoje. E as minhas férias incluem o afastamento desse pequeno objeto tecnológico à minha frente, o computador. Não pretendo acessá-lo nos próximos 21 dias. Isso significa que os posts vão entrar em recesso. Mas não há porque lamentar, anotarei todos os episódios do Vicente em um bloquinho e na volta, farei a tradicional redação das férias.
Até breve!
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
A rotina profissional
Desde que o Vi era bem pequeninho, a gente explica para ele onde vamos e que horas voltamos toda vez que saímos. Ele sabe quando vamos trabalhar, se voltamos para o almoço ou só no fim do dia, sabe quando um de nós vai viajar e que dia volta, etc. Não sei até onde ele entende, mas me parece que ele fica mais tranqüilo por saber que não está sendo abandonado para sempre. Ele até já sabe o nome dos lugares onde trabalhamos e esses dias, numa conversa dessas perguntamos:
- Onde a mamãe trabalha?
- Appy;
- E o papai?
- Bu vídeo.
- E o Vicente?
- Colinha.
Ficamos de boca aberta com a rápida associação da escola dele com o nosso trabalho...
- Onde a mamãe trabalha?
- Appy;
- E o papai?
- Bu vídeo.
- E o Vicente?
- Colinha.
Ficamos de boca aberta com a rápida associação da escola dele com o nosso trabalho...
Moma
Ontem eu e o Vicente fomos visitar a tia Norma. No caminho expliquei onde estávamos indo e tudo o mais. Ele foi o tempo todo repetindo "casa Vi, casa Vi", como se não estivesse a fim de ir a nenhum outro lugar que não fosse a sua própria casa. Pois bem, a tia Norma, que a essa altura já tinha se transformado em "Moma" no idioma do Vicente, tinha vários brinquedos, além de tomate e pepino na mesa do café e uma escada para o segundo andar que foi o objeto de desejo da noite. Não preciso dizer que o Vi não queria saber de ir para casa depois. Fez o trajeto da zona norte à sul repetindo "casa Moma, casa Moma"... Aí quando eu digo que ele é a criança de mais fácil adaptação que eu já conheci, as pessoas acham que é corujisse de mãe...
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
Constrangimento
Eu sou uma mãe com uma característica muito peculiar: digo muito nome feio. Pois é, o Fábio me recrimina e eu tento me policiar, mas vira e mexe eu falo um. Já dá para imaginar o estrago que isso faz, não? Pois é, hoje a babá contou que ontem estavam brincando na pracinha do condomínio e havia uma senhora idosa sentada próxima, conversando com a babá e brincando com o Vicente. Ele deixou cair um dos brinquedos e imediatamente largou "uta eda". A senhora, felizmente, não entendeu e a Rosa disse a ela que também não...
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Nomes, confusões e explicações
Fazer o Vicente compreender que iríamos para o noivado do Rodrigo, nosso amigo, e não do Guigo, seu primo, que iríamos para Cruz Alta e não para a casa do Toto e Regi, e que o Falcão, cachorro do Rafa e do Guigo, não estaria lá, não foi tarefa fácil. Explicamos várias vezes e quando parecia que estava entendido, no silêncio do carro, Vicente disparou: "oivado Rafa"...
Não bastasse, quando chegamos lá, havia uma menina chamada Duda. Aí foi um tal de "a ota Duda" que só acabou ontem à noite, quando, na volta da viagem, passamos pela casa dos nossos cumpadres em Canoas e ele pôde brincar com a Duda original.
Não bastasse, quando chegamos lá, havia uma menina chamada Duda. Aí foi um tal de "a ota Duda" que só acabou ontem à noite, quando, na volta da viagem, passamos pela casa dos nossos cumpadres em Canoas e ele pôde brincar com a Duda original.
Nossas férias
Nossas férias começariam hoje, mas por uma série de fatores, tivemos que adiar por mais uma semana. No fim, foi até melhor porque, cansado como está, o Vicente vai gostar de passar mais uma semana em casa. Além do que, ele vai finalmente começar a rotina com a nova babá, já que até agora os avós ou as primas estavam conosco lá em casa.
Viagens
Sábado de manhã viajamos para Cruz Alta, para o noivado de um amigo, o Rodrigo. Quando saímos de casa, o Vicente acompanhou a função das malas e compreendeu que iríamos viajar. Ficou sossegado até o momento em que saímos do portão do condomínio. Quando o carro começou a se afastar ele começou a chorar de repente. Nos assustamos porque parecia que alguma coisa tinha acontecido, tipo uma picada de abelha, que acontece inesperadamente e dá uma dor aguda. Mas não. Quando ele conseguiu se acalmar e falar, só repetia "casa Vi, casa Vi". Fique morrendo de pena. Em outras palavras, me pareceu que ele queria dizer "não quero viajar de novo".
Óculos
Nosso presente de aniversário para o Vi, esse ano, foi um óculos de sol e um boné novo. Ele vivia andando com o meu óculos ou o do Fábio e como a oftalmologista recomendou, em função dos olhos claros, resolvemos investir no inusitado presente. Num primeiro momento ele se recusou a usar, mas em poucos dias já estava entusiasmado com o novo acessório. Aí em cima, são as fotos de um passeio que fizemos ao calçadão de Ipanema. Vejam como ele ficou "arrasador"!
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
"Sujeirinha"
O Vicente ainda está com nojo do cocô. A cada novo episódio ele começa a dizer "limpa, limpa, limpa", antes mesmo de fazer qualquer coisa. A Chana, minha sobrinha psicóloga, recomendou que deveríamos deixar ele se sujar mais. Como ele está sempre de chinelo e pouco brinca na terra, por pura falta de oportunidade, não está nada acostumado com a sujeira.
Pois bem, eu obedeci. Hoje de manhã arrumei o baldinho com os brinquedos de areia e orientei a Rosa a descer com ele para a pracinha, chegando lá tirar o chinelo e ajudar ele a se sujar até os cabelos. Não deu certo, o guri se recusou a tirar o chinelo ou a brincar na areia, só quis ficar no balanço.
A partir de agora, dedicarei meus esforços a acabar com essa vida de guri de apartamento. Hoje à tardinha desceremos para o pátio munidos novamente de todos os acessórios necessários para uma boa brincadeira na areia, ensinarei o Vi a subir em árvores e andaremos descalços por todo lado. Deixe estar...
Pois bem, eu obedeci. Hoje de manhã arrumei o baldinho com os brinquedos de areia e orientei a Rosa a descer com ele para a pracinha, chegando lá tirar o chinelo e ajudar ele a se sujar até os cabelos. Não deu certo, o guri se recusou a tirar o chinelo ou a brincar na areia, só quis ficar no balanço.
A partir de agora, dedicarei meus esforços a acabar com essa vida de guri de apartamento. Hoje à tardinha desceremos para o pátio munidos novamente de todos os acessórios necessários para uma boa brincadeira na areia, ensinarei o Vi a subir em árvores e andaremos descalços por todo lado. Deixe estar...
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
As doencinhas do fim e do início do ano
As viagens e a falta de rotina do Vicente no final do ano resultou em probleminhas de saúde, como acontece com qualquer criança. Uma amidalite séria, com febre acima de 39º por vários dias e uma conjuntivite alérgica que nunca havia se manifestado. É penoso ver o Vicente doente. Ele é tão ativo que parece não ser a mesma criança quando está "ajojado" em função da febre e do mal-estar. Agora já está bem, ainda pingando o colírio no olho, mas praticamente 100%. Agora virão as férias de verão e espero que tudo seja mais fácil.
A nova babá
A Rosa começou a trabalhar conosco no dia 2 de janeiro. A vó Mariazinha e o vô Alceu vieram para cá para acompanhar o período de adaptação do Vicente, já que eu e o Fábio não teríamos como ficar em casa nem um dia. Na véspera da chegada dela, já preparamos o Vi, dizendo que a Rosa viria na manhã seguinte, que brincaria e cuidaria dele. Toda vez que falamos nela, ele fala no Wellington. Lembra ainda da visita que os dois nos fizeram um tempo atrás.
Pois bem, a Rosa chegou na mesma hora em que o Vicente acordou. Beijos pra cá, beijo prá lá, Vicente deitou no sofá enquanto eu pedia em voz alta: Rosa, um leite para o Vicente, por favor. Ele me olhou e disse: água côco. Expliquei que naquela hora da manhã, era o momento de tomar o leite, que a água de côco viria mais tarde. Prontamente ele tirou o bico da boca e em voz alta disse: "Ósa, água côco!
Embora tenha me sentido absolutamente desautorizada nessa hora, fiquei feliz por ele já ter compreendido que ela seria a pessoa com quem ele contaria dali para a frente quando nós não estivéssemos em casa.
Pois bem, a Rosa chegou na mesma hora em que o Vicente acordou. Beijos pra cá, beijo prá lá, Vicente deitou no sofá enquanto eu pedia em voz alta: Rosa, um leite para o Vicente, por favor. Ele me olhou e disse: água côco. Expliquei que naquela hora da manhã, era o momento de tomar o leite, que a água de côco viria mais tarde. Prontamente ele tirou o bico da boca e em voz alta disse: "Ósa, água côco!
Embora tenha me sentido absolutamente desautorizada nessa hora, fiquei feliz por ele já ter compreendido que ela seria a pessoa com quem ele contaria dali para a frente quando nós não estivéssemos em casa.
Sem medo do Noel, desde que ele venha com chocolates
Todas as nossas incursões em busca do Noel no pré-Natal foram relativamente frustradas. Vicente nunca quis chegar muito perto. Não demonstrava medo e nem chorava, mas não tinha maior interesse pelo senhor barbudo, de roupa meio felpuda e relativamente suado que tinha a sua frente. Não sei se os 38ºC que fazia em Porto Alegre naqueles dias tem alguma coisa a ver... para mim teria.
No entanto, na volta do Natal em Tuparendi, paramos em um posto onde o Fábio encontrou um desgarrado Papai Noel. O sujeito descansava numa mesa da loja de conveniências e comentou com o Fábio que entregara presentes desde quinta-feira (já era terça da semana seguinte, dia 25). Fazia isso de bom grado, sem cobrar. Fábio falou do Vicente e o Noel se foi em direção ao carro com dois chocolates na mão.
Vicente nem exitou. Quando viu os chocolates, pouco se importou com a barba piniquenta, a roupa felpuda ou os 38ºC. Foi no colo, abraçou e beijou o Noel e voltou feliz da vida para o carro com seus dois chocolates.
No entanto, na volta do Natal em Tuparendi, paramos em um posto onde o Fábio encontrou um desgarrado Papai Noel. O sujeito descansava numa mesa da loja de conveniências e comentou com o Fábio que entregara presentes desde quinta-feira (já era terça da semana seguinte, dia 25). Fazia isso de bom grado, sem cobrar. Fábio falou do Vicente e o Noel se foi em direção ao carro com dois chocolates na mão.
Vicente nem exitou. Quando viu os chocolates, pouco se importou com a barba piniquenta, a roupa felpuda ou os 38ºC. Foi no colo, abraçou e beijou o Noel e voltou feliz da vida para o carro com seus dois chocolates.
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
Presentes
Já há algum tempo, quando perguntávamos para o Vi o que o Papai Noel traria para ele no Natal, a resposta era "pesente". Quando a pergunta era qual o presente, ele dizia "nete alelo". Traduz-se camionete amarela. Coincidência, senso comum, vidência ou seja lá o que for, entre os presentes de Natal e aniversário, ele ganhou três "netes". Da Mana, do Kanei e do Erlei. Duas azuis e uma vermelha. Nenhuma "alela", mas isso não teve a menor importância. As três estão estacionadas na sala lá de casa. Sua garagem é embaixo da mesa de centro.
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
Revezamento
Como acontece todo ano, final de ano é época de revezamento. Nos revezamos entre Tuparendi e Itapema para as festas com os familiares. Nesse ano, essas festas foram acrescidas de outras três: aniversário do Vicente, bodas de ouro do vô Alceu e da vó Mariazinha e formatura da Chana. Uma correria. Por bons motivos, mas ainda assim uma correria.
Nossa ausência
Quem visitou o blog nos últimos dias deve ter estranhado. Nenhum novo post. Pois é, passamos viajando para lá e para cá e não deu tempo de acessar um computador para escrever. Atualizarei brevemente com os últimos fatos.
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