terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Redação das férias

A exemplo do que acontece no primeiro dia de aula depois das férias, aí vai a redação das férias:

Dia 23 de janeiro viajamos para Tuparendi, para o primeiro destino de férias: a casa da Nona Sybilla. As atividades foram muitas: churrascos, brincadeiras na pracinha, com os primos, etc. Mas a principal delas foi a festa de 15 anos da Cacá, na qual Vicente teve uma performance fabulosa. Chegou à festa vestindo camisa azul de manga longa, calça preta e cintos pretos, gravata com bolinhas azul e tênis All Star. Um charme. Ficou impressionado com as luzes da entrada, que fizeram com que ele só quisesse ficar do lado de fora do salão, bebeu suco em taça de coquetel, com direito a fruta pendurada e tudo, participou ativamente do cerimonial quando conseguiu se desvencilhar de mim e ir até o colo do “tio Nolinha”, pai da aniversariante, pisoteou o gelo-seco como quem achava que era fumaça e fogo, adorou os artistas que lançavam fogo e dançou muito até às 3h da manhã, quando finalmente sossegou e dormiu em um colchão num cantinho do salão. Um anjo.

No dia 28, partimos para o que seria, um “reviver” do dilúvio: nossa semana em Itapema, na casa do vô Alceu e da vó Marizinha. Chegamos com chuva e permanecemos com ela nos cinco dias seguintes. Chuva de alagar a rua, o que fez com que o Vicente adorasse ir até a sacada do segundo andar para ver os carros fazerem “chafariz” ao passar. Mesmo com chuva, a estada foi muito divertida. O Sete Léguas, cachorro da casa, quase enlouqueceu com as brincadeiras do Vicente. Soubemos que, no dia em que viemos embora, ele dormiu a tarde inteira. A Victória e a Júlia foram as companheiras de brincadeira nas tardes chuvosas. Foi muito engraçado ver como eles, todos mais ou menos da mesma idade, já interagem. Numa tarde, na casa da Ane, eles começaram a brincar de esconde-esconde na cortina do quarto. O Vi se escondia e a Victória corria até a sala gritando que ele havia se escondido. Eu ou a Ane precisávamos ir até lá e “achá-lo”. Repetidas vezes. Nos dois dias com sol, o Vicente aproveitou muito a praia: comeu milho “alelo” (ele diz que não é milho verde), fez buracos na areia e pôs água, tomou banho de mar, pulou onda, tomou caldo, comeu picolé, andou de motoca e correu, correu, correu, correu.

Voltamos para casa no dia 2 de fevereiro, segunda-feira de Carnaval. O Vi veio o tempo todo dizendo que estava indo para a casa da vovó. Mas quando chegou em casa, reconheceu tudo e dormiu como um anjo na sua caminha.

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